• | 𝙲𝙰𝙿𝙸𝚃𝚄𝙻𝙾 𝟸𝟿

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•  Capítulo 29 •

"Marca de Um Ômega"

Especial DaiSuga

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Já haviam se passado duas semanas desde que Daichi havia marcado Sugawara permanentemente; depois disso, os dois não conseguiam ficar longe um do outro por mais de algumas horas. Às vezes o vínculo entre eles chegava a ser sufocante.

Como o alfa já estava cursando o terceiro ano, seus pais decidiram que iriam viajar pelo mundo. Ele e Suga resolveram morar juntos já que os progenitores do moreno não estariam morando em sua casa e o ômega ficou incrivelmente feliz. Entretanto, com o passar das duas últimas semanas, Suga tem pensado bastante em algo. Algo que faria do vínculo entre ele e Daichi mais intenso: o platinado queria marcá-lo.

Como era uma coisa muito rara para os ômegas fazerem, Suga não tinha muita certeza em como falar isso para Daichi. Ele estava meio aflito, aparentemente por dois motivos:

Um: Um ômega só pode marcar um alfa se o alfa lhe der permissão.

Dois: O ômega tem que estar permanentemente marcado.


Também tem o fato de que uma vez que um ômega marca um alfa, ele está abrindo mão do seu próprio livre arbítrio para o outro, isso significava que um ômega precisava conhecer e confiar no alfa para que isso não seja usado a fim de machucá-lo.


E Suga confiava; confiava em Daichi com todas as suas forças.








Sugawara estava deitado na cama esperando que Daichi saísse do banho, ponderando sobre esses pensamentos, não querendo deixar o moreno chateado se ele trouxesse o assunto à tona e não querendo que ele se sentisse culpado se dissesse não.

Daichi saiu do chuveiro e foi até o quarto para acabar encontrando o ômega deitado na cama, claramente com algum pensamento passando por sua mente.

Ele se deitou ao lado do outro.

– No que você está pensando? – Perguntou quando Suga não pareceu notar sua presença. Isso tirou o ômega dos seus pensamentos.

– Ah! Não é nada. São só as aulas começando e coisas desse tipo. – Ele respondeu.

Daichi ficou levemente preocupado com a falta de detalhes de Suga, considerando que ele normalmente lhe contaria cada pensamento dentro de sua cabeça. O silêncio permanecia, constrangedor e Daichi pensava em algo pra dizer.

– Ei, Dai? – Suga chamou.

– Sim? – Suga pigarreou.

– O que você pensa sobre marcas de ômegas? – Ele perguntou esperando que o moreno pegaria a dica.

Por um momento Daichi não soube o que falar.

– Eu... Eu não sei. Porque a pergunta?

Suga sentiu seu coração afundar um pouco dentro de seu peito. Antes que o alfa tivesse tempo de pensar sobre suas ações, Suga rolou pra cima de si.

– Suga?! O que você está faz...? – Suga colocou o indicador sobre os lábios do outro.

– Daichi, Eu... Posso te marcar? – O ômega deixou escapar e o moreno sentiu seu coração parar.

Não. Ele não errou uma batida. O alfa literalmente sentiu tudo em seu corpo parar de funcionar ao mesmo tempo! Um ômega confiar em um alfa tanto assim significava muito e, nesse exato momento, um ômega estava pedindo para marcá-lo. Não qualquer ômega. SEU ômega.

– Suga... Você tem certeza? Você tem consciência do que está pedindo?

– É claro que eu tenho consciência do que eu estou pedindo! Eu te amo e confio em você. Então, por favor, Posso? – Suga disse com sinceridade.

Tudo que Daichi conseguiu fazer foi afirmar com a cabeça e virar seu pescoço um pouquinho pro lado. O platinado se inclinou, abaixando sua cabeça em direção ao pescoço do moreno e começou a beijar a área em volta de sua glândula, sendo engolido pelo cheiro de cravo e canela.

Ele parou e Daichi pôde sentir que sua respiração estava trêmula contra a sua pele.

- Koushi, está tudo bem? – Perguntou o alfa apressadamente.

– Eu não quero te machucar. – Suga sussurrou contra o seu pescoço.

– Você não vai me machucar. – Ele sussurrou de volta.

– Você tem deixado marcas temporárias em mim por três anos antes de me marcar permanentemente. E se eu morder muito forte e... – O platinado foi interrompido por Daichi.

– Suga, está tudo bem, eu juro. – Ele disse gentilmente, o que parece ter sido o empurrãozinho que Suga precisava.

O ômega deixou delicadamente um beijo na glândula de cheiro de Daichi, fazendo com que ele se arrepiasse levemente embaixo do mesmo. Ele mordeu a região e o moreno suspirou. Todos os pensamentos de Suga se voltaram para nada mais além de Sawamura.

O alfa colocou uma de suas mãos na nuca de Suga e passou seus dedos pelos cabelos platinados do outro. O ômega começou a sentir gosto de sangue e soltou a mordida de seu pescoço enquanto via uma pequena gota rolar seguindo do local onde a marca aconteceu.

Suga se sentou e o moreno se virou para olhar em seus olhos que tinha lágrimas querendo escapar.

– D-doeu? – Ele perguntou com a voz trêmula e não teve tempo de responder. Daichi o puxou para um beijo apaixonado.

O alfa findou o contato depois de alguns minutos, deixando os dois sem fôlego. Suga apoiou sua testa na do moreno e pôde sentir pequenas lágrimas rolando por seu rosto.

– Foi perfeito. – Daichi sussurrou enquanto acariciava as costas de Suga, de cima para baixo.

O platinado saiu de seu colo e deitou ao seu lado com a cabeça em seu peito.

– Eu te amo, Daichi. – Suga disse carinhosamente enquanto fechava os olhos e começava a dormir.























Notas Da Autora: Esse é um capítulo especial! Foi assim que Suga marcou o Daichi (Marca permanente).

Obs: Não tem nada a ver com o enredo original.

𝐀 𝐒𝐄𝐓 𝐏𝐀𝐈𝐑 • { 𝙻𝚒𝚟. 𝟷 } • 𝗧𝗿𝗮𝗱𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼!Donde viven las historias. Descúbrelo ahora