Meu banheiro

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Sinto um pulsar no meu âmago que está beirando a dor, estou em sério risco de desmoronar, se ela continuar com isso. Eu quero dizer para se apressar, mais estou lutando para me controlar.

Suas mãos vão para atrás de mim, e ela solta o meu sutiã puxando as alças pelos meus braços e jogando-o atrás dela. E me inclino para trás em minhas mãos, expondo meus seios para ela.
Olhando nos meus olhos, ela levanta a mão e coloca a palma para baixo, sob a minha garganta.
— Eu posso sentir seu coração batendo. — diz ela calmamente. — Você está tão afetada por mim.

Eu não vou desafiá-la sobre essa afirmação. Ela está certa, e eu não estou sequer preocupada em tentar lutar contra isso.
Ela desliza a mão por entre meus seios até que descansar em meu estômago e quando olha para mim tudo é fumegante e delicioso.
— Você é muito linda e sexy. —Ela diz com firmeza.
—Acho que vou mantê-la.

Eu arqueio as costas, empurrando meu peito para frente, e ela sorri antes de abaixar a boca e tomar meu mamilo profundamente e chupar duro. Quando ela traz a mão para massagear meu outro seio, eu solto um gemido, deixando minha cabeça cair para trás contra o espelho. Ah, bom Deus. A mulher é uma gênia. Sua excitação está tão dura como chumbo, pressionando entre as minhas coxas, me fazendo roçar os quadris facilitando o pulsar com um longo e demorado gemido. Eu não sei o que fazer comigo mesma. Eu quero aproveitar o prazer, porque é tão bom, mas a necessidade de tê-la está conseguindo o melhor de mim, a pressão na minha virilha perto de explodir. Como se estivesse lendo minha mente, ela passa sua mão do interior da minha coxa, até encontrar a borda da minha calcinha. E passa o dedo na barreira, escovando levemente a ponta do meu clitóris.
— Merda! — Eu gemo alto, me jogando para cima para agarrar seus ombros, cravando minhas unhas em seus músculos tensos.
— Olha a sua língua, mocinha. — Ela diz, e em seguida bate seus lábios contra os meus, mergulhando dois dedos dentro de mim.

Meus músculos agarraram seus dedos enquanto ela coloca dentro e fora.
Eu poderia, literalmente, morrer de prazer. Eu sinto o acúmulo rápido de um orgasmo iminente, e eu sei que vai me fundir. Eu me seguro em seus ombros, e dou um gemido em sua boca enquanto ela continua seu ataque contra mim.
Oh, aqui está.
— Goza.— ela comanda, aplicando mais pressão no meu clitóris.

Eu desmorono em uma explosão de estrelas, liberando a boca e jogando a cabeça para trás em um frenesi completo. Eu grito. Ela pega minha cabeça, puxando-a para frente para esmagar sua boca na minha, pegando a parte final dos meus gritos.

Estou em pedaços. Estou ofegante, tremendo e sem ossos, como se tivesse me desintegrando em cima dela. Completamente inibida e sem vergonha do que ela fez comigo agora. Estou delirando de prazer.
Seu beijo amacia suas estocadas lentamente, me fazendo voltar gradualmente e ela começa a espalhar beijos úmidos e quentes por todo o meu rosto. Uma sensação muito boa, simplemente muito, muito boa.
Sinto-a tirar uma mecha de cabelo do meu rosto e abro meus olhos, encontro um satisfatório, olhar esverdeado. Ela planta um beijo suave em meus lábios. Eu suspiro. Eu sinto que a pressão reprimida de uma vida foi extinta.
Estou relaxada e satisfeita.
— Melhor?— pergunta ela, tirando os dedos de dentro de mim.
— Hmmm. — eu sussuro. Eu não tenho nenhuma energia para falar.

Seus dedos vão para o meu lábio inferior e ela se inclina para mim, me observando de perto enquanto passo a língua na minha boca, lambendo os restos do meu orgasmo.
Seus olhos queimam direto em mim, enquanto nos olhamos, um para o outro, em silêncio. Minhas mãos instintivamente vão para seu rosto, alisando-o.
Esta mulher é linda, intensa e apaixonante. E ela poderia quebrar o meu coração.

Ela sorri levemente, virando o rosto para beijar a palma da minha mão, antes de voltar seus olhos para mim. Oh Senhor, eu estou em apuros.
Somos ambos cruelmente arrancados do momento por causa de uma batida no outro lado. Eu suspiro e Laur coloca a palma da mão sobre a minha boca, me olhando com diversão. Ela acha isso engraçado?
— Eu não consigo ouvir nada. — a voz estranha entra pela porta, seguido por outro barulho. Meus olhos se arregalam em horror.

Ela retira a mão, substituindo-a com os lábios.
— Shhhhhhi. — ela murmura contra a minha boca.
— Oh, Deus! Eu me sinto tão vulgar. — Eu lamento deixando os seus lábios e colocando minha cabeça em seu ombro. Como é que eu vou sair deste lugar sem que ninguém perceba esse meu olhar tão culpado como o pecado?
— Você não é vulgar. Se continuar falando uma besteira dessas, eu vou ser obrigada a bater no seu traseiro delicioso, no meu banheiro.

Eu levanto a minha cabeça do seu ombro e olho para ela confusa.
— Seu banheiro?
— Sim, meu banheiro. — Ela sorri para mim. — Eu gostaria que eles parassem de deixar estranhos andarem dentro da minha casa. — ela brinca.
— Você mora aqui? — estou perplexa. Ela não pode viver aqui. Ninguém vive aqui.
— Bem, eu vou morar a partir de amanhã. Diga-me. É toda essa merda italiana que vale o preço absurdamente caro que atribuem a este lugar? — Ela olha para mim com expectativa.

Será que ela realmente quer que eu responda isso?
— Merda italiana? — eu me sinto completamente insultada.

Ela ri, e eu acho que poderia lhe dar um tapa.
Merda italiana? A mulher é uma burra ignorante. Merda italiana?
— Você não deveria ter vindo para este lugar se você não gosta da merda que está nele. — eu disparo contra ela, completamente indignada.
— Eu posso me livrar da merda. — Ela brinca.

Mi MujerWhere stories live. Discover now