Você quer que eu cuide disso?

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Em passos largos em direção à ilha da cozinha ela vira, me sentando sobre o granito frio. Seus olhos estão descontentes com a minha brincadeira.
— Porra, quando você vai me ouvir, baby? Você não vai a lugar nenhum.

Ela cutuca minhas coxas, enfiando-se entre elas com as mãos na minha cintura, seu rosto muito sério. Eu ainda estou me recuperando da risada, que logo desaparece quando ela me puxa para frente e eu a sinto em minha virilha, sua ereção esfregando-me no ponto certo. Eu gemo, colocando as mãos em volta de seu pescoço.
— E cuidado com a boca. — Ela resmunga, sua carranca de preocupação, não tão leve na testa. É preocupação neste momento. Ela é realmente tão séria sobre mim, nunca ir a lugar nenhum?

O quê? Nunca?
— Sinto muito. — Eu digo com sinceridade. Eu não deveria brincar com ela assim. É óbvio que ela tem problemas com a não conformidade.

— Você realmente sabe como me levar para o caminho errado. — ela murmura. — Nós fazemos as coisas do meu jeito de agora em diante.

— Nós sempre fazemos as coisas do seu jeito. — Eu estou de mau humor e com um beicinho.

— Exato. Comece a praticar isso.

Ela está diante de mim, puxando o colete por cima da sua cabeça, chutando seus sapatos fora, antes de fazer o trabalho rápido com a calça jeans e a boxers. Sento-me com paciência, mais do que feliz em vê-la se despir. Esta mulher é uma Deusa. Eu arrasto meus olhos para baixo, a beleza completa dela, brevemente vacilante em sua cicatriz e me fixo em sua ereção, grossa pulsante.
— É falta de educação olhar. — Ela diz em voz baixa.

Meus olhos saltam para os seus, a incerteza se ela está se referindo sobre eu estar olhando para sua cicatriz ou seu corpo bonito. Ela não esclarece. Ela se move de volta para mim, atingindo as costas do meu sutiã para soltá-lo lentamente, puxando-o para baixo pelos braços e jogando-o para trás.
Apoiando as mãos na borda da bancada, ela me olha quando se inclina e leva um mamilo a boca, lentamente, rodando e sacudindo-o com a língua.

Em êxtase, puro e sem vergonha, eu suspiro, chegando a prender meus dedos em seu cabelo enquanto ela divide sua atenção entre cada um dos meus seios. Minha cabeça cai para trás e eu fecho meus olhos, absorvendo a boca atenciosa. Eu realmente não me importo de deixá-la assumir o controle. Na verdade, eu adoro isso.
Sua língua começa uma trilha preguiçosa até o centro do meu corpo, terminando com um beijo suave no meu queixo.
— Levante. — Ela comanda, agarrando minha calcinha. Eu me abraço em cima da bancada, deixando-a puxá-las pelas minhas pernas. — Eu já volto. Eu estou com um pouco de fome.

Eu relutantemente largo seu cabelo e ela anda, com ousadia e com equilíbrio, para o freezer, o bumbum completamente nu. Sinto-me extasiada pela tremenda vista de sua bunda incrivelmente dura, pernas longas, poderosas e suaves. Seu porte é ainda melhor quando ela está pelada.
— Aproveitando a paisagem?

Olhando para cima, eu vejo que ela ficou me olhando. Eu não sei quanto tempo eu estava sonhando acordada. Eu poderia olhá-la sempre. Ela segura uma lata de chantilly, sorrindo, antes de tirar a tampa, dando-lhe uma pequena sacudida e esguichando um bocado em sua boca. Eu assisto com cuidado.
Ela parece muito satisfeita consigo mesma.
— E isso é alimento básico no seu mundo? — Eu pergunto.

Ela passeia de volta para mim, sacudindo a lata.
— Absolutamente. — ela diz a séria, enfiando-se entre as minhas pernas, empurrando para cima o meu queixo com a ponta do seu dedo. — Abra.

Eu abro minha boca, e ela encosta o frasco na minha língua, me observando enquanto ela pressiona o spray, liberando uma gota do creme na minha boca. Eu lambo os lábios, o creme se derrete na minha boca instantaneamente.
Eu coloco minhas mãos atrás de mim e me inclino para trás quando ela corre os olhos pela minha frente.
— Faça o seu pior, Sra. Jauregui. — Eu provoco.

Seu olhos brilham e ela sorri aquele sorriso maroto.
— Isso pode ser um pouco frio. — Ela adverte, quando esguicha uma longa trilha para baixo até o meu centro. Eu inalo rapidamente o choque inicial do creme frio, escorrendo da cavidade da minha garganta, fazendo todo o caminho até a união entre minhas coxas. Ela sorri, esguichando um pouco mais onde acha que é importante. Olho para o longo caminho de puffs brancos, sentindo meus mamilos se enrijecerem pela friagem. Ela dá um passo para trás, seus olhos dançando de prazer.
— É um pouco clichê, não é? — Eu olho para seu rosto satisfeito.

Ela esguicha um pouco mais em sua própria boca.
— Os mais antigos são os melhores. — Ela começa a andar de novo. Onde ela está indo? Sento-me na bancada, revestida em creme, observando enquanto ela procura dentro dos armários. — Aqui está. — Declara.

Aqui está o que? Ela abre uma gaveta, pega uma espátula e anda mais para trás, pega um pote de chocolate, olhando maliciosamente.
Quando ela chega e fica de volta entre as minhas pernas, ela desenrosca a tampa e joga-o no balcão de mármore.
Eu arqueio uma sobrancelha para ela, interrogativamente, embora eu saiba muito bem qual seja a sua intenção.
Ela gira a espátula no frasco, pegando um bocado e de repente dá um tapa em meu peito.
— Ai! — Picadas surgem no meu peito por causa do tapa.

Ela sorri enquanto começa a circular o chocolate ao redor do meu mamilo, a picada misturada com os redemoinhos rítmicos me fazendo ronronar no fundo da minha garganta. A linha de sua testa aparece quando ela começa a morder o lábio, espalhando o chocolate por todo o meu corpo trabalhando o creme em ambos os lados, ela vai girando e formando manchas por todo o caminho.

Quando o frasco fica completamente vazio e cada parte do meu tronco coberto, ela fica satisfeita, coloca seus instrumentos para baixo e dá um passo atrás para admirar sua obra. O sorriso que se estende por seu belo rosto me faz querer mergulhar nela e atacá-la ali no chão. Ela parece bem feliz com ela mesma.
— Minha própria Camila éclair. — Declara ela, lambendo os lábios. Eu olho para o meu corpo coberto e volto até seus olhos dançando sobre mim.

— Eu acho que, agora que você já teve o seu divertimento, eu deveria ir tomar um banho. — Eu faço um movimento e ela num flash está em mim, agarrando-me em seus braços, como eu sabia que ela faria. Estou presa em seu peito, deslizando por todo o lugar. Eu faço uma dancinha com uma risada, só para esfregá-la e não de uma forma presunçosa.
— Covarde. — Ela murmura, afastando-se, o chocolate e o creme agarrando entre nossos corpos. Ela toma minhas mãos, gentilmente me empurrando de volta até que eu estou de costas e olhando para ela. — Eu ainda não comecei com a parte da diversão, baby.

Eu sorrio.
— Eu estou imunda.

— Ah, eu adoro esse sorriso. Você não ficará imunda por muito tempo.— Ela se inclina em cima de mim, esfregando sua ereção contra meu núcleo, escavando um rastro de chocolate de meu mamilo com o dedo indicador e mantendo os olhos firmemente no meu, enquanto ela o desliza entre os lábios e o lambe da forma mais espetacular.
— Hmmm, chocolate, creme e suor. — Ela diz com a voz rouca.

Eu tremo só com seus olhos penetrantes, seu foco de luz estão no meu sexo pulsando em alta velocidade, como se eu estivesse me contorcendo numa barra sob seu olhar inebriante. Eu chego a puxá-la para baixo de mim. Eu preciso sentir seu contato. Ela me permite levá-la, deixando seus lábios nos meus e descansando em meu peito até deslizarmos, começando tudo de novo.
O calor de seu corpo por todo o meu, joga-me direto para a Central Êxtase de Laur.
Eu gentilmente coloco a língua dentro de sua boca com movimentos de pequenas borboletas, sorrindo contra seus lábios enquanto ela geme no fundo de sua garganta. Serpenteia o braço sob minhas costas e puxa-me para o balcão, me apoiando quando ela me suspende e toma minha boca. Meus braços ficam em volta do seu pescoço, trabalhando meus dedos por seu cabelo enquanto ela continua a violar-me a boca, e eu continuo a me contorcer.

Flutuando acima dos meus lábios, ela começa a beijar o caminho do meu rosto até meu ouvido, fazendo um ponto de atrito dos seus quadris sempre amorosos contra os meus, empurrando o peso familiar na minha virilha. Eu gemo, longo e baixo, com os meus dedos enrolando firmemente em seu cabelo e ela morde o meu lóbulo, lentamente, arrastando-o por entre os dentes. Oh inferno, eu estou subindo de prazer aqui.
— Lauren. — Eu arquejo, arqueando-me nela.

— Eu sei. — Ela diz em meu ouvido.— Você quer que eu cuide disso?

— Sim! — Eu grito.

Ela joga um beijo carinhoso no meu ouvido, facilitando-me para baixo em minhas costas.
Com sua parte superior do corpo apoiada em um braço ao meu lado, ela gentilmente escova o cabelo no meu rosto. Eu vejo como ela me estuda cuidadosamente, sua piscina verde, as engrenagens de sua mente girando.
— Tudo é muito mais suportável com você por perto, Camila. — Diz ela suavemente, seus olhos procurando os meus.

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