Viciante

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Ela chega em torno de minhas costas, desabotoa meu sutiã e o retira antes de se inclinar para baixo dando um beijo rápido em cada um dos meus mamilos. Eles enrijecem instantaneamente sob o breve contato de seus lábios, meus seios se tornando pesados fardos no meu peito. Meu corpo foi completamente despertado depois do efeito do álcool e agora fervilha em expectativa do seu toque.

Quando sua cabeça levanta e seus lábios encontram o meus, minhas mãos deslizam pelos seus braços e mergulham em seus cabelos macios.
Oh Deus, eu senti falta disso. Faz apenas quatro dias, mas eu me perdi tanto, isso me assusta.
— Você é viciante. — ela sussura contra a minha boca. — Nós vamos ser amigas de forma correta agora.

— Não somos amigas? — Eu pergunto. Minha voz é entrecortada e desesperada.

— Não propriamente, mas seremos em breve, baby.

Uma onda de tremor voa através de mim quando ela beija meu nariz suavemente e cai de joelhos na minha frente, segurando meus quadris com as palmas das suas mãos grandes, enganchando os polegares no topo da minha calcinha.

Eu fico tensa e espero, mas ela não faz nenhuma tentativa de removê-la.
Eu olho para ela e a vejo ali ajoelhada, a testa apoiada no meu estômago, eu fico passando meus dedos através de seu cabelo escuro. Permanecemos assim por uma eternidade, presas em nosso próprio estado de sonho, apenas observo enquanto ela rola a testa na minha barriga e para trás.
Ela finalmente toma uma respiração profunda e se inclina, colocando seus lábios abaixo do meu umbigo ficando lá por alguns segundos antes de lentamente arrastar minha calcinha pelas minhas pernas. Ela bate no meu tornozelo - uma instrução sem palavras para levantar - e repete o mesmo no meu outro pé.

Eu olho para ela ajoelhada diante de mim, à cabeça baixa, e eu sei que algo está tocando em sua mente. Eu puxo seu cabelo suavemente para tirá-la de seu sonho, e ela vira o rosto para mim, seus olhos ao meu encontro.
Sua linha de expressão está funda em sua testa quando ela alcança, e espalha as palmas das mãos em meu traseiro e mergulha a cabeça, beijando minha barriga novamente. Ela está se comportando de forma peculiar.
— O que há de errado? — Eu não posso manter a minha preocupação comigo por mais tempo.

Ela olha para mim e sorri, mas não alcança seus olhos.
— Nada. — Diz ela sem me convencer. — Não há nada de errado.

Não estou preparada para desafiá-la, com seu rosto enterrado no ápice entre minhas coxas e minhas pernas dobradas.
— Ohhhhh! — Minha cabeça tomba para trás. Minhas mãos acariciam seus cabelos enquanto a pressiono. Ela move sua língua em mim, movimentos perfeitos que me fazem gemer de prazer.

Ela esfrega suas mãos em meus quadris, fazendo-me estremecer descontroladamente. Ela é a única coisa que está me segurando. Sua língua quente, habilmente traçando círculos em meu clitóris, lançando choques em todas as minhas terminações nervosas, trabalhando minha hipersensibilidade com movimentos lentos e precisos antes de mergulhar profundamente em mim.
Não há um único ponto em mim que ela não esteja explorando.
— Preciso de um banho. — eu falo.

— Eu preciso de você. — ela murmura contra mim.

Eu sou enviada numa confusa mistura de sentidos quando ela aumenta a pressão, apertando seus dedos em meus quadris. Eu me esfrego contra sua boca e, é só uma questão de segundos antes que eu esteja caindo aos pedaços, à pressão crescente desabando na minha virilha, a respiração cada vez mais acelerada, com o meu coração pulando em minha garganta.
— Você tem um gosto incrível. Diga-me quando você estiver perto.

— Estou perto! — Eu suspiro numa longa respiração. Puta merda, eu estou perto!

— Alguém está interessante esta manhã. — A mão é removida para o meu quadril e dois dedos mergulham em mim, me lançando em órbita.

Mi MujerWhere stories live. Discover now