Capítulo 9

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Acaricio os cabelos e bochecha da Ayla com uma mão e com a outra eu mexo no celular. Ayla suga de forma extremamente lenta meu seio enquanto dorme.

Eu não entendi por quê ela ficou tão insegura com isso.

É algo comum no meu mundo, no mundo onde minha mente vive. A ficção. Um mundo onde não existe preconceito e podemos ser como nós realmente somos. É um ótimo mundo.

"Ei, está acordada? Já são meio dia e meio." -Recebo uma mensagem de Seb.

"Primeiro: Sim, estou. Segundo: Idai?"

"Ayla tá com você, né? Eu vi vocês dormindo juntinhas. São tão fofas."

"Pode parar de invadir meu quarto de madrugada, por favor?"

"Ué, eu fui chamar a Ayla e ela não estava lá, me desesperei e fui chamar você. Mas aí eu vi que ela estava muuuito segura."

"Voltando ao assunto do horário... idai?"

"Idai que temos que almoçar. Outra coisa, a Ayla precisa tomar o remédio dela, era para ter tomado a meia hora atrás." -Puta que pariu.

"Vou acordar ela. O que a gente vai almoçar?"

"Sei lá, decide aí. Estava pensando em macarrão com molho branco, topa?"

"Topo!"

Deixo o celular de lado e acaricio o ombro de Ayla, e dou uma leve sacudida para a acordar. Ela abre os olhos lentamente e me encara.

— Hum? -Pergunta com uma carinha sonolenta. Sorrio e coloco seu cabelo para atrás de sua orelha.

— Já vai dar uma hora, ruiva. Temos que ir almoçar e você precisa tomar seu remédio, o qual devia ter tomado já faz tempo. -Digo me sentando e deixando ela deitada. Ela choraminga e abraça o travesseiro.

— Eu estou com sono, Aly. -Diz chorosa, fazendo meu coração apertar.

— Daqui a pouco você dorme, ruivinha. -Falo em um tom carinhoso. Ela respira fundo e se senta na cama.

— Que remédio? -Pergunta coçando os olhos. Pego a lista que o médico deu e respondo sua pergunta.

— Vem, levanta. -Chamo ajudando ela. Visto uma blusa e saio do quarto com ela.

— Bom dia, belas adormecidas. -Seb fala quando entramos na cozinha. Ayla se senta na bancada e eu pego um copo de água e o remédio, entregando para a mesma, que toma o comprimido e me devolve o copo vazio.

— Own, tão de casalzinho. -Seb fala choramingando com um coração formado nas mãos. Dou o dedo do meio para ele e me aproximo da minha ruiva. — Já estou fazendo o almoço. -Ele avisa resmungando e indo em direção ao fogão.

Solto uma risada baixa abraçando a minha ruiva.

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Massageio as costas de Ayla enquanto Sebastian tira a roupa para entrar na piscina.

Ayla suspira com o corpo relaxado e sorrio ao vê-la assim, tão confortável. Uma música toca em volume baixo na caixa de som e um vento fresco bate na gente, junto do sol fraco.

Aperto um pouco a região do seu ombro ouvindo seu resmungo, e desço a mão fazendo movimentos circulares leves. Passo a ponta da unha em suas costas e ela se arrepia. Abro um sorriso ao ver essa reação nela.

Eu amo o fato dela ter tantas regiões sensíveis.

Aperto a cintura dela a fazendo arfar. Desço as minhas mãos para sua coxa e acaricio o local, ouvindo seu suspiro.

Ela está apenas com um biquíni verde, deixando de fora sua bunda redondinha. Sorrio e aperto levemente o local, ouvindo um gemido muito baixo vindo dela. Olho para seu rosto vendo ele todo vermelho.

Alguém avisa essa garota que ela é perfeita?

Aperto um pouco mais forte fazendo suas pernas tremerem levemente. Beijo seu ombro e suas costas fazendo seu corpo se arrepiar.

— Aly... -Solta um choramingo me olhando, sorrio para ela e aperto novamente sua bunda. Eu estou apaixonada pela bunda dela.

Beijo sua bochecha e encaro seus olhos verdes. Ela suspira e olha para a minha boca, parecendo interessada. Sorrio e me aproximo mais dela, deixando nossos rostos quase colados.

— Algum problema, querida? -Pergunto provocativa admirando seus olhos, em seguida sua boca e volto para seus olhos. Ela suspira novamente, dessa vez parecendo derretida por dentro. Aproximo minha boca da sua e a encaro, como uma espera do seu consentimento. Ela, percebendo porque eu não avancei, assente com a cabeça lentamente e apoia a mão em meu ombro. Seguro sua nuca puxando sua cabeça para mais perto, e encosto meus lábios nos seus. E, céus, como são macios! Suspiro entre o beijo a massageio sua bochecha. Peço passagem com a língua e ela cede no mesmo instante, parecendo meio desesperada por aquilo, porém mantendo sua pose. Apoio minhas duas mãos em seu pescoço, acariciando o local. Ela encosta sua pequena mão no meu braço enquanto inclina levemente a cabeça para cima.

Paro lentamente o beijo pela falta de ar e lhe dou um selinho, e ao me afastar vejo seus lábios levemente inchados e vermelhos. Beijo sua testa, nariz, bochecha e pescoço, enquanto acaricio sua cintura.

— Meu Deus, que putaria é essa... -Ouço a voz distante de Sebastian. Ignoro ele focando toda minha atenção na ruiva mais linda que eu já vi.

Ayla dá um sorriso mínimo e tira a mão de meu braço, esperando alguma reação da minha parte.

— Você não tem defeitos, né, garota? -Pergunto sorrindo, seu sorriso dobra de tamanho e ela me abraça.

— Idiota. -Murmura, a olho incrédula e faço cosquinhas em sua cintura, um ponto onde eu percebi ser fraco. — PARA! -Grita rindo, solto uma risada alta e beijo novamente sua boca, a fazendo paralisar o corpo. — Eu te odeio.

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Ayla suga meu seio enquanto assiste uma série na TV. Acaricio seus fios ruivos enquanto mexo no meu celular. Seb buscou as coisas de Ayla na antiga casa dela e afirmou que ela irá ficar aqui, já que a casa onde a morava não tinha uma bos estrutura, era pequena e não tinha uma limpeza adequada para a saúde frágil da ruiva. Ayla no início se mostrou resistente em contrariar a idéia, mas logo cedeu.

Ayla dormiu vendo um filme e acordou chorando com falta de ar, por causa do nariz entupido.

Olho para o rostinho da ruiva constatando que ainda está meio inchadinho. Suspiro e beijo sua testa, a fazendo me olhar piscando lentamente. Acaricio sua bochecha e ela fecha os olhos. Abraço seu corpo pequeno e desligo a TV e a luz, para ela poder dormir melhor. São nove e meia da noite e amanhã temos aula super cedo.

Resmungo pela forte sucção no meu peito e olho para Ayla sem reclamar. Ela provavelmente está fazendo isso para relaxar o suficiente para cair no sono. Logo ela diminuiu o ritmo e suspira caindo no sono.

Minha neném.

________A&A________

Esse livro me traz tantas lembranças KKKKKKK
Eu escrevi ele quando estava meio apaixonada por uma pessoa que me machucou bastante.
No início ela era tão doce, um amor de pessoa, até que começou a se mostrar uma pessoa horrível, grossa com todo mundo sem nenhuma necessidade.
Eu era tão cadelinha dessa pessoa que deixei ela continuar me machucando sem reclamar, até que eu não aguentei mais e parei de falar com ela, e uma amiga minha me ajudou nisso.
Esse capítulo em específico eu escrevi do lado dela, e isso dói tanto.
Vai ser um pouco difícil continuar essa história, mas eu continuarei.
Amo vocês <3

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My (rejected) Princessحيث تعيش القصص. اكتشف الآن