Capítulo 18

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A L I C E •

Observo Ayla se aproximar e ajoelhar ao meu lado, me olhando com os olhinhos atentos.

— O que foi? -Pergunto e ela dá de ombros se sentando. Ayla levanta meus braços os deixando sob seu ombro e me abraçando, eu rio retribuindo o abraço. O narizinho dela está vermelho e de vez em quando ela solta uma sequência de espirros. — Está se sentindo melhor?

— Tô... -Murmura. — Quero ir pra casa.

— Falta pouco pra saída. -Ajeito seu corpo sob o meu e puxo seu cabelo para trás, o tirando de seu rosto. — Ai! Você está quente, Ayla.

— Quero ir pra casa, Aly. -Resmunga me abraçando mais forte.

— Ah, não acredito que você está com febre. Quando chegarmos em casa você vai direto para um banho bem quentinho, e depois vai tomar remédio para diminuir sua temperatura. Se não melhorar, amanhã não vamos vir pra escola. E te levarei ao médico.

— Não quero ir ao médico, só quero mamar. -Choraminga se encolhendo nos meus braços. - Estou com frio.

Respiro fundo e tiro meu moletom do corpo, ajudando Ayla a se vestir. Ela se aconchega no meu peito e suspira fechando os olhos.

— Aly, me deixa mamar. -Solta um chorinho subindo a mão por de baixo da minha blusa, cobrindo meu seio por cima do sutiã.

— Quando a gente chegar em casa, querida.

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Observo Ayla sugar a chupeta avidamente ao lado de Théo, enquanto os dois assistem desenho no sofá.

Giulia está dormindo encolhida no colo do Seb. Hoje ela está super enjoada, tanto que não quer comer, levantar, nem nada. Está encolhida na mesma posição já faz uma hora.

Seb está mexendo no celular enquanto faz carinho na menor, e eu estou sentada na poltrona balançando minhas pernas entediada.

Bufo vendo o que passa na TV e reviro os olhos deitando de lado no pequeno sofá.

Que tédio.

— Ayla, quer mamar? -Pergunto sentindo meu peito doer levemente.

— Quero. -Murmura tirando a chupeta. Me levanto e deito ao seu lado, puxando ela para o meu colo. Abaixo minha blusa e logo ela cobre meu seio sugando avidamente, como fazia com a chupeta anteriormente.

Acaricio seus cabelos e me aconchego melhor no sofá.

— Seb... -Ouço a voz baixinha de Giulia e olho para ela. É uma cena de dar dó. Ela está com uma carinha de dor...

— Oi, neném?

— Eu estou com fome. -Sussurra

— Oh, princesa. O que quer comer?

— Não sei, o que tiver. -Diz baixinho abraçando Seb.

— Vamos pedir comida. Hambúrguer? -Seb me pergunta e eu nego.

—  Ayla não pode, está comendo muita besteira ultimamente. -Respondo vendo Ayla arquear a sobrancelha me olhando. — E não acho muito recomendável para Giulia, também.

— Certo. Vou fazer comida então. Estrogonofe está bom? -Pergunta e eu assinto abraçando minha ruivinha que suga meu seio enquanto encara Seb.

Sebastian vai para a cozinha e Giulia solta um resmungo levantando do sofá que estava para deitar ao lado de Théo. O garoto abraça ela, que choraminga se encolhendo.

Meu Deus, que dó.

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Encho uma colher com xarope e olho para Ayla que me encara com um biquinho. Dou um selinho nela e a ajudo a segurar a colher.

— É para o seu bem, pequena. Você não quer que essa gripe piore, quer? -Pergunto e ela nega. Ay respira fundo e coloca a colher na boca, engolindo todo o líquido vermelho. — Viu? Não é tão ruim.

Pego a ruiva no colo e ela se encolhe escondendo o rosto no meu pescoço.

— É ruim sim.

— Não é, não. -Digo abraçando seu corpo e indo para a sala, onde deito com ela encolhida em cima de mim. Faço carinho no seu cabelo sentindo ela se encolher cada vez mais.

Ligo a TV em um desenho para ela e pego sua chupeta, colocando entre seus lábios. Ela suga de forma calma e fica atenta ao desenho.

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⏰ Poslední aktualizace: Aug 12, 2023 ⏰

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