My (rejected) Princess

Capítulo 10

Sorrio com o resultado do meu quarto. Hoje é quinta-feira e a decoração do meu quarto na casa do Seb ficou pronta. Está tudo perfeito, completamente perfeito.

Minha janela é marrom com a base branca, e tem dois vasos de girassol de cada lado. A colcha da minha cama é amarela florida, que nem o travesseiro, e eu tenho uma estante enorme de livros, tenho quadros lindos de arte, músicas, cantores, frases marcantes de livros, filmes e séries... Tem um arco de planta circulando o quarto no teto, como se fosse led. E pisca-pisca amarelo em todas as paredes. É lindo, simplesmente lindo.

— Gostou, Ya? -Seb pergunta tocando meu ombro, me tirando do meu transe.

— Seb... é... é perfeito. Completamente perfeito. Muito, muito obrigada! Você não precisava fazer isso. -Digo ainda observando o quarto. O meu quarto.

— Nhe, não foi nada. É uma pena que a Alice não esteja aqui para ver. -Diz ajeitando um quadro na parede.

Aly teve que viajar com a família e só volta amanhã.

— Ficou realmente lindo. Muito obrigada, Seb. -Agradeço o abraçando, sem saber o que fazer para agradecer de verdade.

— Não precisa agradecer, ruiva da loira. -Diz me fazendo rir.

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Termino de estudar e me jogo na minha nova cama. É tão confortável.

Me encolho levemente nela e abraço meu travesseiro. Hoje o dia está quente, então o ar condicionado está ligado.

— Ayla, vai jantar? -Seb pergunta abrindo a porta.

— Não. -Respondo fechando meus olhos.

— Ayla. Você tem que comer, garota. -Ele diz parado na porta.

— Depois eu como, eu tô com sono. -Resmungo me cobrindo, ele suspira e sai do quarto.

Coloco uma música para tocar em um volume super baixo e pego uma chupeta, tentando dormir.

Eu realmente me acostumei a dormir com a Alice, então essa última semana está muito estranha.

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| Alice Bellini |

— Alice! Durma em casa pelo menos uma noite! Que coisa, mania de ficar fugindo pra casa daquele garoto. -Minha mãe reclama beeem estressada.

Encaro ela, em seguida a olho de cima a baixo, dou de ombros e saio de casa com as minhas coisas.

— ALICE BELLINI! -Ouço seu grito e ignoro.

— Seb! -Exclamo entrando no carro e dou um beijo em sua bochecha. — Como você está?

— Muito bem, ao contrário de você, né. Sua mãe ainda vai te deserdar. -Diz se referindo à mensagem que mandei para ele reclamando dela. Dou de ombros fechando a portado carro.

— Cadê a Ayla? -Pergunto pegando meu celular.

— Quando chamei ela estava dormindo. Não quis jantar. -Responde e eu o encaro séria.

— Mas ela jantou, né?

— Não, ué. Eu ia forçar a menina?