Capítulo 15

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• A Y L A •

— Meu Deus, você não desgruda! -Alice reclama quando não a deixo levantar.

— Fica quieta. -Resmungo tentando mamar em paz. Ela ri e cobre meu corpo todo com o cobertor, solto um resmungo alto e empurro o tecido. — Para de ser chata.

— Eu tenho que levantar, querida.

— Problema seu, uai, te perguntei nada. -Dou de ombros voltando a mamar.

— OH, AYLA!

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— Cadê as crianças? -Alice pergunta entrando na cozinha e encontrando Seb de cara fechada.

— A Giulia é só dois anos mais nova que a gente, Alice. -Fala sem nos olhar. Encaro Alice que também me encara e arqueamos a sobrancelha direita ao mesmo tempo.

— Okay... mas ela ainda está no fundamental. -Dá de ombros e Seb respira fundo.

— Um ano atrás da gente, um ano mais nova que a Ayla. Não é uma grande diferença.

— Então tá... Ayla, querida, vem cá. -Alice estende a mão e eu a seguro enquanto ela me guia até a poltrona-cama da sala. Ela deita e me faz deitar também, com o corpo entre suas pernas. Lili abaixa a blusa deixando seu seio a mostra, já que estava sem sutiã. — Pode mamar, querida. Depois a gente lancha, já que está tarde demais para almoçar.

Sugo seu seio lentamente suspirando ao sentir o gosto do leite.

Tão bom...

— SEB, A CAMPAINHA ESTÁ TOCANDO! -Alice grita tampando meu ouvido. 

— Então atende! -Ele fala alto o suficiente para que a gente ouça.

— Não dá, a Ayla está mamando. -Resmunga fazendo carinho no meu cabelo.

— Oh, bezerrinha! -Seb passa resmungando e abre a porta, dando a visão de Théo.

Ele não parece um bebê agora. 

— Querido! O que está fazendo aqui? -Sebastian questiona preocupado, trazendo ele para dentro. O loiro suspira e olha para a gente, antes de voltar a olhar para o Seb.

— Esqueci a minha chupeta e o monitor da Giulia. -Ele diz baixinho porém de forma audível.

— Ah, claro! Vem, vou pegar pra você. Como ela está?

E eles vão embora.

Olho para Alice que encara a TV com o cenho franzido.

— O que foi, meu amor? -Pergunto acariciando seu rosto.

— Quem ligou a TV? -Pergunta assustada.

Olho para o controle em sua mão e solto uma risada baixa, voltando a mamar e deixando que ela descubra sozinha.

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— Eu não queria ter aula, está frio. -Lili choraminga me abraçando, deitada com a cabeça no meu peito. Seb está dirigindo o carro com um humor de puta enquanto verifica o celular a cada 2 segundos.

Ele descobriu que a Giulia está grávida no meio de uma discussão, não soube o que dizer, surtou, eles brigaram mais ainda, Seb se arrependeu e agora está chorando arrependido.

Alice está adorando as fofocas, e eu estou preocupada.

Giulia só tem quinze anos...

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— Ela não veio hoje. -Alice me conta em um sussurro.

Fofoqueira filha da puta.

— Sério? Por quê?! -Questiono surpresa, no mesmo tom de voz.

Que foi? Eu também sou uma fofoqueira filha da puta.

— Pelo que me contaram ela foi internada. A glicemia dela está muito descontrolada, e isso pode fazer ela e o bebê morrerem. Soube que ela vai ficar uma semana no hospital, e se não melhorar talvez fique mais de um mês lá. -Sussurra brincando com um marca-texto laranja na mão. — Uma garota da sala da minha irmã que disse. A garota se atrasou e quando saiu de casa viu uma ambulância parada na frente da casa deles. A mãe dela está atualizando ela, que está atualizando a Manu, que está me atualizando.

— Tadinha dela... Imagina só! Você tem quinze anos, é diabética e está grávida. Cruzes... -Resmungo ao sentir um arrepio por pensar no assunto.

— Pois é... Soube que o Théo também não veio. Deve estar com ela no hospital.

— Provavelmente. -Dou de ombros. — O Seb já sabe?

— Sabe que eu não sei? -Murmura inclinando a cabeça pro lado e encostando o dedo no queixo.

— Vixi... e sabe como está o estado de saúde atual dela? -Pergunto me apoiando no seu peito e ela me abraça forte, enquanto a neve cai em nossa volta, com a árvore em que estamos apoiadas nos protegendo dos flocos frios de neve. 

— Não sei exatamente. Falaram pra mim que ela foi encaminhada desacordada para o hospital. -Diz acariciando meu rosto e deixando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

— Hm... Tomara que ela fique bem. -Murmuro quase dormindo com seu carinho.

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Deito no peito de Alice após pentear o cabelo e suspiro. Ela enlaça as pernas na minha cintura e beija minha cabeça apoiando a mão na minha barriga após ligar a TV em um desenho.

Bob esponja.

Lili se ajeita melhor nos travesseiros e, enquanto assistimos ao desenho, ela sobe a mão e desce novamente por baixo da blusa, tocando no meu peito. Ela acaricia de forma calma e quando olho para a mesma, a vejo concentrada na TV. Volto a olhar para a tela e suspiro deitando a cabeça no seu peito.

Suspiro sonolenta e viro de barriga para baixo, deitando com a cabeça no seu peito.

Abaixo sua camisa deixando seu peito a mostra e encubro-o com meus lábios, sugando com calma. Ela solta uma risada baixa e acaricia meus fios loiros, de forma extremamente relaxante.

— Está frio... -Reclama baixinho enquanto nos cobre com uma manta grossa. — Bebê, não dorme. Você tem que tomar um remédio daqui a pouco.

Resmungo algo e continuo mamando. Aly desce a mão passando-a por baixo da minha calça e encosta na minha bunda, deixando a mão descansar ali. De vez em quando ela dá uma apertadinha.

Ela, com o maior bundão que tem, é apaixonada pela minha pobre bundinha.

Vai entender...

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My (rejected) PrincessWhere stories live. Discover now