• trinta •

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CAPÍTULO TRINTA
to build a home

Pandora Madison estava oficialmente formada em Poções, podendo finalmente lecionar se quisesse, mas escolheu continuar estudando enquanto trabalhava com outro de seus sonhos, o esporte. Depois de três anos e centenas de jogos ganhos, ela ganhou o título de capitã, além dos muitos fãs que começaram a acompanhá-la. Participou de campanhas publicitárias, posou para revistas, viajou o mundo com o time e ganhou duas vezes o prêmio de melhor jogadora de quadribol.

Nada poderia estar indo melhor, ainda mais sabendo que todos aquele quem amava estavam bem também. James e Sirius trabalhando juntos como Aurores, participando da Ordem da Fênix como sempre gostaram. Morgana também estava trabalhando, mas a maior parte de seu tempo ela gastava fazendo qualquer coisa que gostasse, de aprender a pintar até nadar pelada no mar da Casa Madison. Ah, sim, Dora e Sirius compraram uma casa em Saint Ives de frente para a praia, que exatamente como ela imaginou um dia na frente daquele maldito espelho mágico.

Sirius ficou responsável por decorar a casa, já que na maior parte do tempo ele ficava sozinho, pendurou quadros com o rosto de todos os Madison, de seus amigos e de todos aqueles que lhe eram especiais. No verão eles visitavam o México, nadavam naquela piscina enorme e tomavam sol deitados na grama, os irmãos de Dora cantavam músicas e falavam com Sirius em espanhol, o que o próprio pedira. Carlos, o pai dela, o ensinou a fazer bolinhos de milho e qualquer outra refeição que ela gostasse. E quando voltavam bronzeados e cheios de presentes, encontravam James e Morgana ainda mais felizes.

Nas reuniões da Ordem eles falavam sobre bruxos que começavam aos poucos a praticar magia das trevas, como se estivessem se preparando para o dia que fossem chamados por Voldemort.

E em um dia desses, antes do Natal, depois de ficar deitada por horas por causa de um enjoo repentino, ela recebeu uma carta trazida por uma coruja bonita. Não sabia exatamente de quem era, já que o selo era apenas um desenho qualquer, mas assim que a abriu, conheceu reconhecer aquela caligrafia tão bonita quanto a de Sirius.

"Pandora,

Sei que não nos falamos há muito tempo, mas preciso conversar. Tem uma coisa que quero pedir. Venha me visitar no Largo Grimmauld, eu não a convidaria se não fosse algo importante.
Não traga Sirius, ele não precisa passar por tudo de novo.

Me responda quando puder, se quiser.

R.A.B."

Estranhou ao ler, é óbvio, por alguns instantes pensou que poderia ser uma pegadinha, mas não era, ele não faria isso. Pensou em Sirius, que estava no andar de baixo, descobrindo sobre a carta, se não a deixaria ir, se gostaria de ir junto... mas ela simplesmente não falou nada, jogou a carta na lareira acesa e mandou a coruja para casa depois de presenteá-la com petiscos. Desceu as escadas enrolada em seu roupão, com o cabelo bagunçado e as pantufas mais feiosas do mundo, encontrando o homem na cozinha.

— Ei! Você acordou. — ele disse. — Dormiu a tarde toda.

Ela riu. Fez uma poção para si mais cedo, mas não pareceu funcionar, apenas a fez dormir.

— Eu fiquei tão enjoada, sério! — contou. — Acho que é intoxicação alimentar daquela salada que comi no domingo.

— Não coloque a culpa nas minhas plantinhas! — Sirius riu. — Estou fazendo uma sopa, receita do seu pai.

— Gosto quando você cozinha.

Ele lhe deu uma piscadinha.

— Você comprou um perfume novo?

— Não, na verdade esse é o único que uso desde sempre.

— Tem um cheiro diferente...

— Ei! Eu tomei banho hoje!

UNTAMED • sirius blackWhere stories live. Discover now