↬𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

4.2K 335 118
                                    

❈≈ Alabasta, aqui estamos nós!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

≈ Alabasta, aqui estamos nós!

DEPOIS DE DOIS DIAS EM ALTO MAR, cheguei à conclusão de que esse bando é extremamente atípico, e foge completamente da visão que qualquer pessoa tem do que são piratas. Uma navegadora obcecada por dinheiro, um cozinheiro cavalheiro até demais, um atirador com um nariz exageradamente grande, um espadachim mal-humorado, uma princesa perdida, um médico homem-rena-humano, e para completar o combo perfeito, um capitão idiota. Até um pato de bico pontudo gigante tem nesse navio. Me sinto à vontade aqui.

Quando saímos da zona marítima de Miland em segurança, todos os membros que ainda não me conheciam, finalmente se deram conta de minha presença quase que clandestina na embarcação. Luffy só precisou dizer que eu era a nova companheira, que todos deram de ombros e começaram apresentações calorosas. Nos primeiros vinte minutos em alto mar, quando a adrenalina passou e eu finalmente me dei conta do que acabara de fazer, fiquei reclusa em um cantinho solitário, detida em meus pensamentos infinitos sobre os últimos acontecimentos que movimentaram minha vida como nunca ocorreu em meses. Primeiro me questionei se tinha realmente feito o certo, e depois se ainda dava tempo de pular no mar e voltar nadando para Miland. No entanto, algo me fez abandonar esse pensamento tolo: sou usuária de Akuma no mi.

Estava quase chorando por um arrependimento infantil e medo de que algo desse errado, quando senti o mesmo calor nos meus ombros que senti outrora, quando estava dando adeus ao povo de Miland. No entanto, agora sabia que se tratavam das pequeninas patas do médico da tripulação, Chopper. A pequena rena que mais parecia um guaxinim falante apareceu com um kit de primeiros socorros em mãos, e me ajudou a espairecer como ninguém antes havia feito, enquanto cuidava dos ferimentos em meu joelho, causados na luta de antes, contra Zoro. O médico fora sido o último a entrar no bando, e sabia bem como era esse frio na barriga ocasionado pelo misto de sentimentos que o desconhecido trazia. Definitivamente, enfiar o nariz em algo que você não tem ideia no que vai dar, é tenebroso.

Depois de finalmente cair na real, quando o jantar daquela noite profunda foi anunciado, decidi que já passava da hora de me aproximar decentemente dos outros, que eram agora meus companheiros. Todos foram fantásticos – com exceção de Roronoa, ele só foi chato mesmo. -, e mesmo com suas intrigas e rinhas infantis, fizeram com que eu de fato, me sentisse uma deles, como seria daqui para frente.

Mas houve algo em nossa conversa que me pegou desprevenida. Esse seria o fato de que eles já estavam metidos em encrenca, e o motivo de estarem com tanta pressa para chegarem no seu próximo destino, Alabasta, é para que Vivi, a princesa, consiga salvar seu reino das mãos do shichibukai Crocodile.

Toda a explicação sobre a Baroque Works foi extremamente confusa para mim, talvez pelo detalhe de que todos se atropelavam ao falar? Bom, talvez. No entanto, pouco me importa o que rola de fato com essa organização, se o foco do bando é acabar com o Crocodile, por mim tudo bem.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐂𝐇, Roronoa ZoroWhere stories live. Discover now