❝ O caos e o medo do caos, atraem mais caos. ❞- Teoria do caos
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Akuma no mi, as Frutas do diabo. A fonte de poder das pessoas mais poderosas do mundo. Uma...
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❈≈ Uma ruiva monobraço indo embora do céu;
TUDO QUE EU VIA NA MINHA FRENTE ERA FOGO. Meu peito subia e descia em uma velocidade descomunal, e a única coisa que eu queria fazer naquele momento era fugir daquele lugar catastrófico e intangível, mas meus pés se recusavam a dar qualquer indício de que sairiam dali.
Me apeguei em apertar a alça de minha bolsa quando senti que minhas pernas iriam me deixar na mão e desabar. Qualquer micro conforto era muito bem-vindo em meio a esse sentimento de desespero e angústia que corroía cada fibra de meus músculos.
No entanto, não importa o quão melindrosa eu estivesse, quando ouvi o som grave de uma voz conhecida, meu corpo se virou de forma involuntária.
— EI!
Sentia que meu coração fosse parar a qualquer instante, mas ainda sim arrecadei coragem para ser medrosa e fechar meus olhos com força, o privando de qualquer resposta possível. Tudo que se passava na minha mente era sobre como eu desejava visceralmente sair daquele ambiente tortuoso.
— Eu sei que você está me ouvindo, garota! — Apesar de ter diminuído seu tom, sua brutalidade ainda era palpável. Eu queria tanto correr. — Se você não me responder, sabe quem vai ser o próximo.
Não... Por favor, não..., era tudo o que eu entendia que minha mente queria dizer em meio a um turbilhão de pensamentos desconexos.
Nada fazia sentido, mas por algum motivo, eu estava desesperada. Não tinha noção do que a ameaça dele significava, mas não impediu que um líquido quente escorresse por minha bochecha rosada pelo terror. Não preciso abrir os olhos para saber que se o fizesse, tudo que veria seria embaçado pelas lágrimas que surgiram sem permissão.
Quando sinto uma mão rodear meu pulso, era como se minha alma tivesse saído de meu corpo e voltado. Podia sentir meu coração fazendo um percurso completo até minha garganta, e tudo o que fiz foi fechar os olhos com mais força.
Meu Deus...
Corra! Corra! Corra! Corra! CORRA!
— Saia daqui! Vá para um lugar seguro! AGORA!
Uma sonoridade rouca adentrou nos meus ouvidos antes mesmo que eu pudesse ver quem tinha chegado até mim, e logo o mesmo par de mãos que agarraram meu pulso, me arremessou para longe, quase como se meu peso fosse igual ao de uma batata pequena e murcha.
O impacto impiedoso de minhas costas contra uma superfície dura me faz pensar em tudo que eu já fiz de errado para merecer isso.
A mudança brusca de um ambiente hostil para um aconchegante me fez ter a decência de esperar alguns instantes antes de me erguer. Eu definitivamente não estava mais naquele lugar horrível, e isso me faz ter certeza de que tudo isso era só mais um sonho.
