↬𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍

1.6K 133 121
                                    

❈≈ Uma ruiva órfã e pobre recebendo caridade;

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Uma ruiva órfã e pobre recebendo caridade;

OBSERVAVA FIRMEMENTE CADA mísero metro quadrado do local pelo qual andava relaxadamente com as sobrancelhas arqueadas, como se julgasse cada centímetro dali. E bom, para todo lugar que olhava, a visão era a mesma: Água.

Depois de mais alguns dias em alto-mar, finalmente chegamos em mais uma das estranhas ilhas localizadas na Grand Line, dessa vez, a peculiar capital das águas, Water Seven. Pelo visto, essa é a ilha que leva a fama de melhor produtora de navios do mundo, o que é perfeito para nossos interesses em consertar Merry.

No caminho para cá, o estranho episódio de nossa presa, um sapo colossal sendo atropelado por um trem marítimo foi a nossa maior pulga atrás da orelha, seguido pela velha pinguça que era acompanhada de uma criança e seu bichinho de estimação. Kokoro, Chimnie e Gonbe eram os seus nomes, e eu demorei mais do que o esperado para memorizar.

Agora estávamos separados e espalhados pela ilha. Nami, Usopp e Luffy foram em busca de um tal de Iceberg, enquanto Robin e Chopper foram passear, Zoro e Sanji ficaram vigiando Merry, apesar de saber que o esverdeado possivelmente estaria dormindo como o verdadeiro preguiçoso que é.

Já eu, optei por ficar sozinha por enquanto. Acredito que depois de tudo que houve e, principalmente depois do que Robin me falou, o ideal é ficar sozinha, alinhando meus pensamentos da forma menos pior o possível. Bom, talvez eu até mesmo pense em um plano não-tão-suicida, ou algo assim.

— Que fofo! — Murmuro extasiada quando dou de cara com uma pequena barraca que possuía algumas pelúcias expostas.

Me aproximo sutilmente da venda, pegando um ursinho cor-de-rosa com delicadeza.

— Quanto custa? — Pergunto para a senil senhora que estava parada detrás da bancada, atenta a todo e qualquer movimento que eu fizesse.

— Vinte berries, minha querida.

Puxa, nem está tão caro assim..., Penso, enquanto fazia os cálculos mentais se aquela aquisição seria julgada como desnecessária por Nami. Depois do ocorrido em Alabasta, eu não quero nem pensar em irritar a navegadora com algo relacionado a dinheiro.

— Se eu levar à vista, você faz por quinze?

Aguardei esperançosamente a sua resposta, mas antes que a mais velha tivesse a chance de responder a minha pechincha, um forte impacto foi deferido contra meu ombro esquerdo, fazendo-me desequilibrar e cair sentada no chão, da forma mais humilhante possível.

Solto um múrmuro de dor quando meu braço engessado se contrai involuntariamente com minha queda.

— Que droga! — Murmuro irritada, apertando o urso com minha mão direita, e erguendo meu olhar para cima, com o intuito de ver a cara do energúmeno que esbarrou tão brutalmente em mim.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐂𝐇, Roronoa ZoroWhere stories live. Discover now