↬ 𝐒𝐈𝐗

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❈≈ Rainbase, a cidade das apostas

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❈≈ Rainbase, a cidade das apostas

NOSSA ESTADIA EM YUBA NÃO DUROU MAIS DO QUE UMA NOITE. Depois que chegamos lá, descobrimos que o famigerado Oásis havia esvaziado. O solo ultrapassou o nível da água, graças às infinitas tempestades de areia que atingiam a cidade insistentemente, e há três anos Yuba começou a passar por uma enorme seca, equiparada a de Erumalu. No entanto, ainda havia alguém ali: O senhor Toto, um velho homem esguio e de aparência extremamente cansada, mas que ainda carrega dentro de si a determinação para permanecer ali, e tentar reerguer o Oásis, mantendo sua confiança no rei. Diferente do velhinho, os rebeldes definitivamente não depositavam mais confiança alguma em sua majestade, considerando que não vão poupar esforços ao marcharem até a capital real, no intuito de derrubar a monarquia de Alabasta de uma vez por todas.

Mesmo depois de dormir praticamente a viagem toda, não me foi esforço algum chegar na cidade e dormir por mais algumas longas e merecidas horas na pousada disponibilizada pelo senhor Toto, que garantiu que uma das famas de Yuba eram, de fato, suas hospedagens. Talvez Sabo realmente estivesse certo quando dizia que eu sou um legítimo bicho preguiça.

Nossa noite naquele local foi muito aprazível e quentinha debaixo das cobertas oferecidas pelo velho homem. Mesmo com toda a algazarra que fizemos antes de, de fato, cairmos no sono, tudo foi extremamente sereno e amistoso. Bom, isso até amanhecer...

Minha atual cara amassada e ranzinza exibia meu desagrado por estar acordada nesse momento. Como se não bastasse o fato de ter me acordado exageradamente cedo, o abominável Roronoa Zoro me acertou uma baita travesseirada no rosto como forma de despertador, assim acabando com meus calorosos sonhos dessa forma incrivelmente delicada. Maldito brócolis!

— Você me paga... — Rosno, fuzilando Zoro com o olhar, enquanto pegava duramente minhas coisas e seguia para o lado de fora da pousada modesta onde nos hospedamos.

— Vou esperar sentado. — E ainda por cima, o maldito ri inabalável.

— Desgraçado...

Me afastei do espadachim em um marchar duro, e caminhei até Vivi e Chopper, que conversavam monotonamente, enquanto olhavam para o horizonte, mais especificamente para o caminho que percorreríamos de volta para Nanohana.

— Oi. — Meu cumprimento saiu mais como um rosnado irritadiço, chamando a atenção de ambos. Franzo o cenho quando vejo a pequena rena estremecer por completo, me encarando com os olhinhos arregalados. — Que foi?

— V-v-você... — Começa, trêmulo.

— Eu...?

— Você está brava comigo? — Como em uma onda de coragem, o menor praticamente grita.

— Tony... — Vivi tenta consolá-lo.

— O quê? Por que você pensa isso? — Indago.

— Porque seus olhos estão me julgando. — Choraminga, sendo amparado por Vivi.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐂𝐇, Roronoa ZoroWhere stories live. Discover now