❝ O caos e o medo do caos, atraem mais caos. ❞- Teoria do caos
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Akuma no mi, as Frutas do diabo. A fonte de poder das pessoas mais poderosas do mundo. Uma...
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❈≈ Uma ruiva procurando confusão;
— AQUELE TRAPACEIRO!
Jogo meu corpo em direção à janela do trem oceano, na expectativa de conseguir saltar em direção ao lado de fora, mas sou fortemente segurada por Sogeking, Chopper e Sanji.
— CALMA, AELIN! — Berrou Sogeking.
— ELE TRAPACEOU! — Berro de volta.
— AELIN! — Choraminga Chopper.
— SENHORITA AELIN, É PERIGOSO FAZER ISSO!
— EU VOU QUEBRAR A CARA DAQUELE PALHAÇO!
Depois da chegada de Sanji e Sogeking ao Rocket Man, o cozinheiro nos contou tudo o que descobriu a bordo do trem-oceano principal. Tudo.
O passado de Robin fez meus pelos eriçarem dos pés à cabeça, e um forte pesar correu pelo meu peito. Apesar de obviamente conhecer Nico Robin, a criança demônio, eu não fazia ideia da origem de tudo isso e de todos os seus conhecimentos que, por sua vez, eram tão necessários para o desvendamento do século perdido e o Governo Mundial faria de tudo para silenciá-lo. Ela passou por tanta coisa...
Minha pitada de raiva acabou transbordando em um córrego de ódio quando soube de toda a manipulação que a CP-9 está fazendo com a Robin em prol de nosso suposto bem-estar. Ela estava se sacrificando por nossa causa, e eu não iria permitir que eles a usassem como bem-queriam e saíssem em pune de tudo isso. Eles iriam pagar.
Dessa vez eu não sentia medo algum com a ideia de ir diretamente contra o Governo Mundial.
Eu não sentia medo algum ao dizer que Enies Lobby iria cair em algumas poucas horas.
Depois de toda uma explicação por parte de Sanji, finalmente conseguimos criar um plano baseado nos conhecimentos de Paule sobre a Ilha Judiciária, onde ele já teve acesso devido ao seu trabalho de carpinteiro naval. Dado o nosso conhecimento total, poderia dizer que nossas chances de sobrevivência aumentaram em algum porcento, se não fosse pelo trapaceiro de meu irmão que, assim que entramos na zona climática de Enies Lobby, avançou em direção à ilha sem olhar para trás.
Imbecil trapaceiro!
— EU VOU IR LÁ! — Berro, desvinculando-me do aperto dos três ao mesmo tempo.
Estico meus braços para fora da locomotiva, tentando iniciar uma retirada nada furtiva, embora estivesse esperançosa que fosse dar certo. No entanto, quando sinto uma série de dedos rodeando meu calcanhar com força, me fazendo recuar. Nami.
— VOCÊ VAI SENTAR E ESPERAR!
Arregalo os olhos olhar para trás e notar a aura ameaçadora crescer em volta da navegadora como em um espírito maligno, ou sei lá.
— MAS NAMI, ELE...
— SEM DESCULPAS! SENTA AÍ!
Franzo o cenho, emburrada, mas obedeço. Me escoro no banco com um imenso bico nos lábios, pensando firmemente na imensa desvantagem que teria contra Luffy para encontrar o maldito falso-carpinteiro e lutar contra ele.
