❝ O caos e o medo do caos, atraem mais caos. ❞- Teoria do caos
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Akuma no mi, as Frutas do diabo. A fonte de poder das pessoas mais poderosas do mundo. Uma...
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❈≈ Ace dos punhos de fogo
MEU NARIZ ENRUGADO E CENHO FRANZIDO DENUNCIAVAM o claro descontentamento que me rodeava naquele instante. Passeio minhas mãos por toda a extensão de meu corpo, na tentativa falha de diminuir a pinicação desagradável que aquelas malditas vestimentas de dançarina causavam. Apesar de minha euforia momentânea pelos chocolates, minha afeição por Sanji não durou mais do que alguns minutos, já que assim que pus aquelas malditas roupas, a coceira e incômodo manifestaram-se, fazendo-me voltar à realidade.
Resmungo, irritada, enquanto praguejava a qualquer um que estivesse a meu alcance a proporção de meu aborrecimento diante da situação. Vivi tentava me acalmar, mas não existiam palavras que verbalizassem o quão possessa eu estava. Maldita roupa!
— Não tinha nada mais confortável, não? — Rosno para Sanji, sendo contida por Vivi.
— Mas essa roupa fica tão fofa em você, senhorita Aelin! — Exclama, com um sorriso abobalhado na face.
— Fofura não é conforto! — Explodo comicamente, sendo segurada pela princesa de Alabasta outra vez.
— Calma, Aelin. — A azulada tenta inutilmente apaziguar a situação.
— Calma nada! — Incentiva Usopp, de longe.
— Por favor. — Suplica ela. — Precisamos focar em encontrar o Luffy para seguirmos viagem. Atacá-lo agora só vai nos atrasar. — Ao ouvir as palavras da garota, acalmo minha respiração, parando subitamente.
— Eu ainda vou quebrar a cara dele. — Murmuro para ela, que apenas acena.
— Vai sim. Quando tudo isso acabar. — Diz docemente, me soltando ao perceber que não voaria na garganta de ninguém.
— Por que não a deixou matar ele? — Questiona Zoro, decepcionado.
— Marimo!
— Fritador de ovo!
— Meu nariz... — Os resmungos de Chopper adentraram os ouvidos de todos, chamando minha atenção em especial. Me afasto de Vivi, e aproximo-me cautelosamente da pequena rena que estava jogada sobre o chão arenoso, com as patas vedando o focinho azul. Agacho-me ao seu lado, iniciando um pequeno carinho sinuoso em sua barriguinha fofa, que estava coberta pelas vestes civis que conseguira na ida ao centro, mais cedo.
— O que foi, Chopper? — Questiono, preocupada.
— Meu nariz... — Resmunga novamente.
— Ah! — Fito Vivi, que parece entender o que acontecia com o pequeno médico. — É que o Tony tem um olfato muito mais apurado que o nosso, e Nanohama é conhecida pelos perfumes.
— Perfumes? — Indaga um choroso Chopper.
— Há alguns que possuem ingredientes bem fortes na essência. — Explica a azulada.
