Capítulo 56 :

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ARTHUR

(A versão dele )

Um final de semana não foi o suficiente para matar o desejo e a compulsão que sinto pela Carla. Fecho os olhos e tento me concentrar, essa mulher bagunçou minha vida. De um homem centrado, focado, estou me saindo um cara idiota, que só pensa em uma única mulher, em ficar com ela, em transar com ela, em beijá-la... Fecho os olhos e tento não fazer o que quero, que é chamá-la em minha sala, tirar sua roupa e transar com ela feito um louco. Estou viciado naquela buceta gostosa, no cheiro da Carla, estou louco por ela. É final de tarde, não vejo a hora de poder ir embora e passar o resto da noite enroscado naquele corpo gostoso.





Arthur: Carla, o que você fez comigo?




Falo alto, tentando exorcizar o medo que tenho de me apaixonar. Eu não quero isso, não posso e não vou me entregar a esse sentimento, é só tesão, muito tesão. Ok, vamos terminar com essa tortura, ligo em seu ramal e a chamo em minha sala. Ela entra, a olho fascinado, mas tento não transparecer o quanto ela mexe comigo.




Arthur: Tudo bem? Quer ir para o meu apartamento? Podemos jantar, depois te levo embora — digo de uma vez, não gosto de rodeios, joguinhos, eu quero ela, e isso é tão simples quanto querer tomar água.




Carla: Arthur, hoje não dá, eu preciso ir para casa...





Ela começa a falar, mas a interrompo, eu sei que ela quer ver sua mãe, mas eu faço o sacrifício de atravessar a cidade, apenas pelo prazer de ficarmos juntos algumas horas.




Arthur: Eu te levo, depois que jantarmos. — Estou me saindo um perfeito idiota, pareço um cachorrinho carente, estou me odiando, esse não sou eu.




Carla: Arthur, o Renato me ligou, pediu para conversarmos, marquei de ir ao seu apartamento, vou sair daqui e irei até lá.





Sinto uma pressão no peito, uma raiva tão grande, como ela ainda pode pensar naquele porra?!




Arthur: O que você vai fazer no apartamento daquele cara? Ele te enganou, Carla! — Não consigo controlar a raiva que sinto.





Carla: Eu sei, mas ele pediu para conversarmos, eu preciso dar uma chance para ele se explicar. Independente de qualquer coisa, tivemos um relacionamento, Arthur. Eu levo essas coisas a sério, ele não era um cara que eu pegava de vez em quando, ele era meu namorado, dividimos muitos momentos juntos.





Arthur: Foda-se isso, Carla! Então você conversa com ele, e depois vai para o meu apartamento — respondo ríspido e nervoso, um ciúme louco pulsa no meu peito, a Carla é minha.





Carla: Hoje não, Arthur, é confuso, não sei quanto tempo demorarei com o Renato — ela diz decidida.





Ok, não me rastejarei por essa mulher, nem por ela, nem por nenhuma, eu quero que ela se foda.




Arthur: Tudo bem, você quem sabe, pode ir embora, não preciso mais de você!




Viro as costas para ela e sigo para o banheiro, estou uma pilha de nervos. Jogo uma água em meu rosto uma, duas, três vezes. Me olho no espelho, e não me reconheço, não sofro por mulher nenhuma, nunca! Eu quero que a Carla se foda, ela e seu namorado viado. Volto para minha sala, pego meu celular e seleciono o contato da mulher mais gostosa que já conheci, a mais linda. Alguns toques e ela atende.




Xxx: Alô, Thur? Nossa, quanto tempo! — Sua voz sai melosa e sedutora.




Arthur: Oi, Vitória! Tudo bem com você?




O Advogado Irresistível 🤤Where stories live. Discover now