Capítulo 156 :

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CARLA

Acordo com minhas pernas enroscadas as do Arthur. O abraço junto , quero senti-lo, pois o amor que sinto por ele sai pelos meus poros. Ontem tivemos uma noite de amor perfeita, como há tempos não tínhamos. Foi delicioso, e me fez lembrar que preciso voltar a ser amante, e não somente mãe. Mas não é tão fácil e se não fosse por insistência do Arthur ontem, eu teria resistido ao desejo insuportável de dormir.



Ando muito cansada, mas não é um cansaço de trabalhar, é o cansaço de não dormir durante a noite. E consequentemente, me sinto uma zumbi durante o dia. Olho no relógio digital e sorrio ao lembrar que hoje é sábado, e iremos passar alguns dias de férias em sua casa no interior. Adoro aquele lugar, e acho que esse tempo juntos irá renovar nossas energias. Temos nos estranhado um pouco depois do nascimento dos trigêmeos. Confesso, eu tenho culpa, tenho estado muito insegura, não me reconheço. É fato, a maternidade muda a gente.



Tenho que confessar, que além de insegura, ando muito chata, irritada, azeda. Eu estou feliz, tenho tudo que amo, mas não estou acostumada com essa rotina insana de mãe. As cólicas deixam os bebês irritados, chorões, eles só querem colo e é difícil dá atenção aos três, e fico me culpando por não conseguir dar a mesma atenção aos três. A maternidade e uma eterna culpa, e eu mal posso ir ao banheiro com calma. A amamentação é algo complicado também, demorada e exaustiva.


Eu adoro amamentá-los, tenho medo do meu leite não ser suficiente, sinto que as meninas foram as que mais ganharam peso, o Carlinhos é preguiçoso e sempre dorme durante as mamadas. Então, ele nunca está satisfeito, e está sempre com fome. Para ajudar ainda mais, agora estou com meus mamilos machucados. Tenho certeza que tudo isso irá melhorar, mas ainda é muito cedo, eles só tem um mês de vida. Preciso ser paciente, porque ainda tem muita coisa para rolar.


Olho para o meu deus grego, ele dorme profundamente, mas se queremos voltar a nossa vida sexual, teremos que transar não quando queremos, mas sim quando as crianças deixam. Então... Beijo seu rosto carinhosamente.



Carla: Bom dia, amor! — sussurro em seu ouvido. Ele abre vagarosamente seus olhos.


Arthur: Bom dia! Já acordou, Carlinha? — ele diz sonolento.


Carla: Já, preciso amamentar os trigêmeos, meus peitos estão pulsando, e doloridos! Isso é horrível, mesmo que eu não queira, meu peito dói muito, e para aliviá-lo preciso, ou tirar o leite ou amamentá-los.



Arthur: Sério? Pensei que você queria namorar um pouco! — Ele me encara sedutor. Sorrio com seu jeito, acaricio seus cabelos.



Carla: Se formos rápidos, quem sabe dê tempo...



Arthur: Eu sou rapidinho, tipo coelho! — ele diz com sua cara de safado.



Carla: Então vem, amor...



Ele tira minha camisola e cobre meu corpo com o seu, e me beija daquele jeito delicioso, guloso e sensual. Me entrego aos seus beijos, aos seus carinhos.



Carla: Oh, Arthú, que delícia! — sussurro sentindo seus beijos em meu pescoço. — Arthú... não podemos demorar.



Arthur: Que pressão, Carla! Assim eu brocho, caralho! — Ele reclama. Seguro seu rosto.



Carla: Desculpe, não quero apressá-lo, só não quero que eles acordem no meio do nosso namoro. — Ele volta a me beijar.



Arthur: Eu sei minha deusa, vou acelerar o processo! — Ele me penetra. — Está bom agora? — Ele sorri.



O Advogado Irresistível 🤤Where stories live. Discover now