13. Vá dormir, pequeno bebê

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"Devemos acordá-la?"

Lavender olhou para a mulher em questão e deu de ombros sem convicção. "Acho que devemos. Ela vai se assustar se perder as aulas."

Dito isso, as duas garotas continuaram a olhar para Hermione, nenhuma delas tentando acordar a colega de quarto que estava dormindo.

Hermione, alheia às colegas de quarto que a observavam, não se mexeu. Nem os ruídos matinais normais das duas garotas se arrumando, nem a luz do sol que entrava pelas janelas de vidro cortado, haviam mexido com a jovem. Ela dormia como se fosse uma morta. Na verdade, Lavender estava um pouco preocupada que ela estivesse morta até que viu a respiração calma de Hermione perturbando os cachos castanhos escuros que meio que obscureciam seu rosto.

Finalmente, Pavrati cutucou Lavender. "Faça você."

"Eu?" Lavender questionou, dando um pequeno passo para trás da cama. "Fui eu quem fechou as cortinas dela." Apontando um dedo para Parvati, ela acrescentou: "Acho que você precisa acordá-la".

"E se ela me amaldiçoar?" Pavrati choramingou.

Lavender refletiu sobre isso. Era uma preocupação válida. Ultimamente, Hermione andava muito feliz com as varinhas. Então, outro pensamento lhe ocorreu. "O que você acha que a deixará mais irritada, se a acordarmos ou se não a acordarmos e ela perder as aulas tão perto dos exames?"

Os olhos de Pavrati se arregalaram. "Bom ponto." Afinal, ela era uma grifinória; a coragem fazia parte de sua natureza. Respirando fundo, ela se preparou para uma possível batalha - ajustando as vestes e alisando o cabelo até que ele caísse em uma queda negra e brilhante. Sacando a varinha, ela lançou um último olhar para Lavender. "Me cubra, Lav, eu vou acordá-la."

.

Quando Hermione, Lavender e Parvati apareceram no café da manhã, uma hora depois, Hermione causou um grande alvoroço entre os garotos da Grifinória mais velhos, e não poucos Corvinais, quando ela passou entre as duas longas mesas para seu assento regular no Salão Principal.

Não era o fato de que seus olhos mal estavam abertos, ou que ela parecia estar tendo problemas para andar em linha reta. Na verdade, ninguém comentou o fato de que apenas Lavender e Parvati, andando de cada lado dela, a mantinham ereta e em movimento.

Não, todos estavam olhando para Hermione por um motivo completamente diferente. Seu uniforme, normalmente bem arrumado, parecia ter mudado um pouco desde ontem. Ele não escondia mais a sua forma, mas era feito sob medida e nítido, mostrando a curva entre os seios e os quadris. Seu cabelo, geralmente espesso, havia sido domado em uma elegante trança francesa que deixava à mostra os cachos de cabelo que emolduravam um rosto de feições notavelmente delicadas. A maior transformação, no entanto, foi o rosto de Hermione. Ela estava usando maquiagem. Com bom gosto e aparência natural, mas definitivamente estava lá - desde os cílios pretos fuliginosos e as bochechas pintadas até a mancha rosada nos lábios brilhantes.

Chegando ao lugar onde Ron e Harry estavam sentados, Hermione deslizou para seu assento, impulsionada por um leve empurrão de Lavender. Ela deu um meio-sorriso de escárnio para os dois garotos antes de fechar os olhos pela metade. Ela parecia estar cochilando em seu assento.

Ron fez uma carranca para Dean, que estava olhando para Hermione com um pouco mais de interesse do que Ron se sentia confortável. Harry, no entanto, estava fazendo careta para Parati e Lavender. "O que vocês duas fizeram com ela?"

Lavanda fez um pequeno beicinho com os lábios. "Sério, Harry Potter, o que o faz pensar que fizemos alguma coisa com a Hermione?"

Ron, que havia se virado em seu assento para bloquear a visão de Dean sobre Hermione, apontou um dedo indignado para Hermione. "Olhe para ela!", ele exigiu. "Vocês duas a drogaram ou a colocaram sob Imperius ou... ou... alguma coisa". Ron de repente se inclinou para a frente, seus olhos varrendo a Hermione. "Espere um pouco, essa camiseta nem é dela. É sua, Lavender."

Pet Project | SevmioneWhere stories live. Discover now