Capítulo 8

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Puxou duas flechas de sua bolsa, posicionado perfeitamente em seu arco.

Darion caminhou para a frente, seu filho de um lado e Alya do outro. O dia inteiro eles não falaram muito, os três tinham se trancado no escritório e planejado o que deveria ser feito.

A retaliação era uma obrigação, não só pela honra do Grão-Senhor, mas por sua família que foi violada. Era uma necessidade atravessar até a Corte Privameril e mostrar o erro que eles cometeram ao atacar a princesa e a Senhora da Noite. Um erro fatal.

Alya não trouxe sua lança nessa noite, suas armas consistiam em seu arco e flecha e adagas presas em partes do corpo. A mesma tinha feito questão de polir todas durante o dia, afiando e as deixando brilhante para o que faria.

Era uma obrigação, um dever que queimava em seu peito. A Corte Primaveril tinha roubado a Corte Noturna, e isso não ficaria impune.

Não tinha sentinelas em guarda, ou alguém vigiando a propriedade fortemente. Darion apagou os poucos que estavam ao redor.

Alya nunca tinha pensado em matar por pura maldade, no Rito de Sangue e nos 8 anos de guerra em que lutou, suas mortes eram limpas, rápidas e letais. Mas agora, ela não queria que a morte fosse algo limpo. Ao chutar a porta da frente, sua retaliação começou.

Alya soltou as duas flechas de imediato, ambas as lâminas se aprofundaram nas gargantas dos filhos da primavera, ela não se importou com o cheiro de vinho e de como os irmãos pareciam estar comemorando algo, o som de engasgo foi rápido e uma música para seus ouvidos.

Rhysand fez o que deveria, se apossou de suas mentes, os deixando desamparados enquanto começava a cortar todos em pedaços, derretendo o cérebro dentro de seus crânios.

Alya correu, deixando o arco em seus ombros enquanto tomava duas adagas em suas mãos firmes, sua luz radiante anunciava sua chegada. Mas, antes que o Grão-Senhor da Primaveril pudesse a atacar, Darion estava lá, derrerendo a mente da fera, esmagando seu cérebro com sua força mental.

Alya seguiu para frente, a mulher gritou quando foi puxada com brutalidade da cama.

- Não vamos matar a mãe deles - Rhysand disse com convicção antes de partir.

Sangue expeliu do primeiro ataque, Alya golpeou o pescoço diversas vezes, ignorando os gritos agonizantes.

Eles mataram minha mãe. Ela pensou, cada vez indo mais forte. Que se fodam todos eles.

O Grão-Senhor da Primavera morreu com um último grito e sua mulher, morreu nas mãos de Alya, que a esfaqueou incansavelmente, sangue cobria metade do seu rosto, o sangue da Primavera estava em sua boca, nas suas mãos e no seu corpo, ela não se importou, continuou, e continuou, até que Rhysand chegasse, até que Darion tentasse matar Tamlin, até que Tamlin matou Darion, até que Tamlin tentou matar Alya.

E então, a cabeça da senhora morta estava em suas mãos.

Alya levantou sua lâmina, gotas de sangue caíram sobre os cabelos loiros de Tamlin, o sangue de sua mãe agora morta.

- Devolva - Alya murmurou, sua voz arrastada pelo ódio.

- Acabou, Alya. - Rhysand pede a chamando - Vamos para casa.

Ela não escutou, deu um passo a frente, em uma mão a cabeça horrivelmente cortada e em outra, a adaga no rosto de Tamlin.

- Devolva o que você roubou porra!

Tamlin sempre soube que Alya nunca confiava totalmente, sempre era recebido com olhares desconfiados. Mas, agora era um olhar de puro ódio e dor, aquele par de olhos antes tão doces e desconfiados, agora foram tomados por uma onda de fúria perigosa.

Invencível | ʳʰʸˢᵃⁿᵈWhere stories live. Discover now