Meninas Malvadas - INCOMPLETO

Capítulo 2

Megan conheceu Matthew Olsen quando ainda estavam na escola, quase prestes a se formarem no ensino médio. Entre uma ficada e outra as coisas entre eles começaram a ficar mais serias e com isso resolveram iniciar um namoro.

Os dois eram pessoas de personalidade fortes, principalmente Magan que tinha um ciúme enorme de Matt. Eram o típico casal cão e gato, quando um não queria os dois obrigavam.

Mas relevando muitas das situações, desculpando-se entre uma briguinha ou outra o relacionamento era igual ao de todo mundo. Eles tinham seus momentos fofos como todo casal e como Meg dizia: As brigas só serviam para deixar o relacionamento deles um pouco mais picante. Era justamente depois de uma briga que eles faziam o melhor sexo do mundo.

Se permaneciam juntos por dois anos era porque se amavam. Ou melhor, era isso o que ela pensava, que Matt independentemente de tudo a amava. Mas quem ama não trai. Trai?

Ela chorou, chorou e chorou um pouco mais, mesmo sabendo que o choro não resolveria seu problema.

Andando pela rua ainda sem rumo ela pensava em um milhão de coisas. Sua mente voltou para a cena de poucos minutos atrás. Matthew com os braços ao redor da cintura da garota, aqueles mesmos braços que estiveram ao redor de sua cintura inúmeras vezes. Ela não viu, mas imaginou Matthew a beijando como a beijava, a tocando como a tocava e fazendo amor com ela como eles já fizeram várias vezes.

Ela sentia revolta, repulsa e ódio. Sentimentos que eram passageiros quando eles brigavam, mas que agora era permanente. Lá no fundo ella ainda sentia algo por Matthew, algo que ela não queria sentir. Amor. Ela não queria sentir o amor que sentia por ele.

Desde nova Magan quis ser independente, assim que terminou seus estudos na escola, e contra a vontade de seus pais ela saiu de casa, alugou um pequeno apartamento e foi morar sozinha. Trabalhava numa rede de franquias de fest food, que não era diferente das outras. Era um péssimo lugar para se trabalhar e pagava um péssimo salário. Salário esse que na maioria das vezes não dava nem para pagar seu próprio aluguel.

Mas ela tinha Matt, era ele quem a ajudava quando as coisas ficavam criticas demais. Realmente ela o tinha, agora não tinha mais.

Sua vida não era maravilhosa, tinha se acostumado com a simplicidade, com o pouco. Mas refletindo sobre si mesma ela tinha algo que ninguém poderia tirar dela. Amor próprio, não ficaria com um homem por causa de um aluguel, ou por causa de algumas dificuldades que enfrentava na vida, ela não era uma prostituta, só não tinha muitas aspirações. Mas isso iria mudar. Na verdade ela já vinha buscando por mudanças.

Ela conhecia uma pessoa que ficaria feliz com isso, na verdade ela já podia ver o sorriso estampado na cara de Elisa, ela nunca gostou de Megan e saber que seu garotinho tinha terminado seu relacionamento com ela a deixaria completamente satisfeita. Matthew era o garotinho mimado, que sempre teve o que quis dos pais.

Ela admirou Matt por ter ido contra sua mãe e seguindo em frente com seu relacionamento com ela. Como dizia a mãe dele, ela era um erro e se ele permanecia no erro que era ela era porque sentia algo forte por ela. Mas hoje ela nem sabia o que ele sentia realmente por ela. Agora ela só achava que ele sentia pena, que a achava uma pobre coitada que não tinha onde cair morta. Talvez Matt só estivesse com ela até hoje por... ela não sabia a palavra e isso era frustrante demais.

Mas seja lá o que fosse ela não precisava da miséria de ninguém, ela tinha amor próprio, ela tinha a si mesma, não deixaria se abater por isso, não a faria bem.

[...]

Haylley sempre foi a filha que todos queriam ter, a princesinha do papai e a bonequinha da mamãe. Sendo filha única ela não pode esperar nada menos dos seus pais do que os mimos. Nunca soube o que era vender o almoço para comprar o jantar. Mas a moça nunca se deslumbrou com o com dinheiro dos pais, aquilo não a pertencia. Não enquanto eles estivessem vivos e ela queria que eles permanecessem vivos por um longo tempo.