Capítulo 18

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Assim que deu o fim de seu expediente Megan pegou suas coisas para ir pra casa. No entanto teve uma surpresa Antony estava parado em frente a delegacia, os braços cruzados e um sorriso instantâneo surgiu em seu rosto assim que a viu.

- O que você faz aqui? - andou em sua direção intrigada.
- Já que Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até a Maomé.
- Você não tem o que fazer Antony? Pensei que advogados fossem mais ocupados.
- E quem disse que não sou?
- Se está aqui me esperando é porque dispõe de tempo livre.
- Vim convidar você para comemorar comigo.
- Comemorar com você? - Megan cruzou os braços e esperou por sua resposta.
- Sabe a Haylley Lancaster?
- O que tem ela?
- Consegui a liberdade condicional para o pai dela.
- E aonde eu entro nisso?

Megan se sentiu alegre, nesse axato momento Hay deveria estar super feliz por saber que em breve seu pai estaria fora da prisão.

- Sabe aquele bar que nos conhecemos. Não teria graça ir lá sem você pra me acompanhar numa bebida.
- Virei sua amiga de copo Antony. - arqueou uma sobrancelha critica.
- Não é isso Mag. - a pegou pela mão desvencilhando seus braços cruzados. - Vamos Mag, me dê essa honra.
- Não vou acabar na sua cama no final da noite Antony. - foi cética.
- Eu propus isso aqui? - levantou aos mãos no ar.
- Não, mas já estou deixando bem claro.

Com os termos esclarecidos eles seguram para o bar que em nada tinha mudado, só que de noite ele era muito mais movimentado.

- O que vai querer? - perguntou-a.
- Uma cerveja.
- Duas cervejas. - Antony pediu ao bar-man que depositou em cima do balcão duas longnecks.
- E então senhorita, como foi o teu dia?
- Meu dia não foi tão emocionante quanto ao seu. Só fico mexendo com papeis e em frente a um computador.
- O meu não é muito diferente Meg, a única coisa que saiu melhor no fim desse dia foi que enfim consegui parcialmente a liberdade condicional.
- Uma grande vitória. O Phill me falou que esse caso é muito complicado e que você é muito bom no que faz. Se alguém conseguisse tirar o Jacob da cadeia. Esse alguém seria você.
- Nunca pensei que ele falaria bem de mim. - estreitou os olhos.
- Na verdade ele te detonou antes. Depois elogiu. - Megan sorriu sutilmente antes de por a garrafa nos lábios e beber a cerveja.
- Imaginei. - deu de ombros não se importando.
- Vocês tem algum desentendimento? - a curiosidade da ruiva se aguçou.
- Não, ele só não gosta quando eu tiro as pessoas que ele prende da prisão.
- Isso deve ser bem chato mesmo.
- A vida é difícil meu bem. - piscou para ela. - Vamos deixar esse assunto chato pra lá Megan, não te chamei para conversarmos sobre trabalho.
- Então sobre o quê?
- Qualquer outra coisa. Seus gostos, desejos, sonhos... os assuntos são infinitos.
- Então comece pelos seus? - jogou a peteca pra ele.
- No momento todos estão voltados para você. - acariciou seu braço com o dedo nuna linha reta, indo até seu cotovelo.
- Lembra do que eu falei Antony?
- O que tem demais em sexo casual Megan?
- Eu não sou uma puta que você procura quando quer comer alguém Antony.
- Realmente você não é uma puta. Nunca te comparei com uma.
- Pareceu. - deixou claro.
- Pareceu errado. Eu posso te contar uma coisa?
- Não! - cortou o assunto. - vamos aproveitar a noite. Que tal você subir naquele palco e cantar um pouco.

Antony murchou instantaneamente. De noite o bar tinha o entretenimento de ser caraoquê, onde as pessoas se divertiam cantando.

- Me lembro de ter escolhido a profissão de advogado, não de cantor.
- Larga se ser careta Antony. - indagou.
- Eu subo lá, mas você vai ter que ir comigo.
- Então vamos. - se levantou prontamente.
- Eu pensei que você fosse relutar. - bufou desaniado.
- Não sou previsível meu bem.

Puxando-o pela mão ela o arrastou até o pequeno palco.

- O que vai querer cantar?
- Qualquer coisa.

Meninas Malvadas - INCOMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora