bolo de cenoura

23 6 1
                                    

Era manhã na casa dos Miles, Jeovan era o primeiro a acordar do belo sono de beleza ao ouvir certos estalos vindos da cozinha, tinha certeza que a mãe fazia algo para ele e seu parceiro de quarto comerem. Jeovan levanta a parte superior do corpo se vendo no espelho à frente que o refletia mostrando o seu estado deplorável e até engraçado já que não parava de rir ao ver seus cabelos bagunçados.

Devia acordá-lo? Se perguntava Jeovan olhando do lado de sua cama Ban dormir de conchinha com o travesseiro.

Jeovan via aquela cena meio envergonhado saindo do quarto de fininho para não o acordar já que sua risada alta já o tinha feito dar umas reviradas para o lado. Jeovan sai do seu quarto ainda em passos lentos até a cozinha aonde via a sua mãe que o olhava se aproximar enquanto lavava alguns pratos sujos na pia.

Hmm... Conheço bem minha mãe, se eu perguntar para ela se ela fez o café da manhã mesmo eu vendo tudo pronto na minha frente à mesa ela vai me dar um patada, morar com a dona Miles por tanto tempo me deixou atento. Pensava Jeovan ao longe antes de começar uma conversa com sua mãe.

– Bom dia mãe! o café já tá pronto, como sempre deve estar tudo uma delícia! – Elogiava Jeovan mesmo sem provar confiante nos dons culinários de sua mãe.

– Parece que está ótimo agora que não precisa acordar cedo para ir trabalhar. O senhor sabe quantas horas são?! – Pergunta Sra. Jéssica retribuindo o sorriso do seu filho com sua voz delicada e doce.

– Ah... Quantas horas são? - Pergunta o filho com o coração na mão.

– SÃO 12:37, QUASE 13:00 DA TARDE! – Grita Jéssica com Jeovan que logo teme os surtos de sua mãe.

A casa tremia um pouco pelo estrondo da voz de sua querida mamãe, já imaginava que Ban acordaria com o barulho o vendo sair do quarto até a cozinha ainda com os olhos pregados.

– Bom dia Ban! Dormiu Bem? – Pergunta Sra. Jéssica se acalmando de seu leve surto voltando a limpar outros pratos sujos restantes da pia enquanto via Ban se sentar na cadeira ao lado de Jeovan.

– Yawn! Aquele troço que vocês chamam de colchão é tão macio e gostoso, melhor que minha cama de pedra.

– Oi??? Você dormia em pedras? – Pergunta Sra. Jéssica assustada.

– Há, Há, Há... Você é muito engraçado Ban! Relaxa mãe ele tá falando essas asneiras desde ontem. – Diz Jeovan rindo alto com aquela desculpa para sua mãe.

– Ah tá bom! Pode tomar café da manhã, espero que goste do que... - Dona Jéssica é interrompida.

– O que é café da manhã? – Pergunta Ban confuso, realmente nunca tinha experimentando a magia do café da manhã.

– Isso é outra brincadeira? – Pergunta Sra. Jéssica já desconfiada de algo.

– Ban, chega de brincar, hora de COMER, você deve estar FAMINTO desde ontem. – Jeovan já falava dando índices do que era aquilo tudo na mesa pra Ban.

– Ah... É comida! Ok, vamos comer, parece ser delicioso! – Supõe Ban um pouco ansioso pra experimentar a comida humana.

– Pra comer usa esse garfo. – Manda Jeovan o entregando um garfo, logo não sabia como usá-lo.

Jeovan corta um pedaço do bolo à frente o pondo no prato de Ban. Ele respira fundo agora nervoso vendo que precisava convencer Dona Jéssica de que ele era um humano qualquer. Pensa rapidamente em imitar os passos de Jeovan que pegava o garfo com um pedaço do negócio estranho o colocando na boca sem medo, Ban faz os mesmos passos e jeitos pega o garfo pegando um pequeno pedaço de bolo o colocando em sua boca, mexendo-a para sentir a textura do negócio.

– ISSO É DIVINO! O SABOR, A TEXTURA, OS TRAÇOS! – Gritava Ban quase caindo da cadeira ao ter provado o seu primeiro pedaço de bolo de cenoura, seus olhos chegavam a criar estrelas no lugar das pupilas, seu rosto estava corado, toda aquela sensação era muito para se absorver, mais com certeza não se arrependia, seguindo a provar todos os apertivos que estavam na mesa.

– Que bom que gostou querido. Deu a hora filho, tenho que ir pro trabalho, devo voltar da fábrica lá pras cinco horas da tarde, leve o Ban pra conhecer o bairro. – Sujere sua mãe saindo da cozinha em direção a sala pegando a sua bolsa preta na estante saindo logo em seguida deixando os dois garotos na mesa.

– Ufa! Essa foi por pouco! – Solta Jeovan liberando um peso de seus ombros enquanto via Ban ocupado se deliciando com as comidas feitas por sua mãe.

– Tá gostando?! – Pergunta Jeovan já sabendo a resposta.

– Tudo isso é incrível! – Responde Ban enquanto colocava quase três pãezinhos de queijo na boca.

– Pode comer à vontade, depois podemos dar uma volta pelo bairro. – Avisa Jeovan esperando Ban terminar de comer. Para ele aquilo até que era divertido de se observar.

Acima Do Oceano [Concluído]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora