Jeitinho

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Eu não mostrei a calcinha pra Marina de qualquer jeito. Eu arrebitei o bumbum pro lado, enfiei o polegar por dentro do shortinho e puxei pra baixo com delicadeza até aparecer a lateral da minha linda calcinha rosa com florzinhas brancas. A Marina erregalou os olhinhos, colocou as mãos no rosto como sinal de espanto e exclamou:

- Bruuuunnnaaaa...meninaaaaaa...que coisa mais linda!!!
- Gostou?-perguntei eu, já sabendo a resposta.
- Não gostei, ameeeeeeiii!!!
- Que bom...
- Engraçadinha heim...eu te oferecendo calcinha e você fazendo charminho?!!!
- Tinha de saber se não tava brincando uai.
- Espertinha. Desde quando está usando?
- Desde ontem.
- Aaaahhhhh? Como assim?

Daí contei toda a história pra Marina de como eu peguei uma das calcinhas no aniversário da minha irmã.

E por fim ela falou:

- Que menina inteligente é essa priminha minha heim!!!
- Obrigada - disse eu dando uma desmunhecada.
- Aí, aí...e tá gostando de usar calcinha?
-Ta doida menina? Estou me sentindo nas nuvens. É a coisa mais gostosa do mundo. Estou me sentindo uma menina de verdade.
- Pra mim, você é uma menina.
- Ai Marina. Você é a melhor prima do mundo.

Nisso, minha me chamou dizendo que íamos embora. Fiquei triste de despedir da Marina, mas feliz e ansiosa pra chegar em casa e experimentar minha nova calcinha.

Voltando pra casa, dentro do carro estava radiante pois sabia que daquele momento em diante eu poderia ficar cem por cento do meu tempo de calcinha. Enquanto estivesse lavando uma, eu estaria usando a outra. Nunca pensei que conseguiria esse objetivo tão rapidamente. Agora precisava de um plano pra lavar minhas calcinhas. Pensei, pensei e não consegui achar uma solução que pudesse dar certo. Minha mãe ficava em casa o dia todo. Enfim desisti e pensei: "depois eu dou um jeitinho". Tava doida pra chegar em casa e tomar um banho pra experimentar minha nova calcinha. Não ia vestir ela com o corpo suado.

Quando ia entrar no banheiro, minha mãe entrou antes de mim pra dar banho na minha irmã, pois a Alice tinha feito xixi na calcinha. Minha mãe tirou a blusa, depois a saia dela e por fim tirou a calcinha mijada e pendurou na torneira do chuveiro. Em seguida deu banho nela, secou ela com a toalha e mandou ela pro quarto pra se vestir. Depois ela fez uma coisa que foi uma luz pra mim. Ela abriu o chuveiro, pegou a calcinha mijada e lavou rapidamente debaixo do chuveiro com sabonete e depois de enxaguar e fechar o chuveiro, ela torceu a calcinha, depois torceu ela dentro de uma toalha. Torceu a toalha com a calcinha lá dentro. Quando ela tirou a calcinha de dentro da toalha, ela tava apenas úmida. Daí ela já pendurou ela no varal da varandinha. Daí eu fui lá depois despistadamente e peguei na calcinha. Parece que tinha centrifugado ela. E com cheirinho de sabonete. "Pronto", pensei eu. Aí tá a resposta de como vou lavar minhas calcinhas. Só que pra secar que tenho de achar outro lugar.

Já no meu quarto, eu comecei a procurar um lugar onde pudesse pendurar uma calcinha pra secar, mas que fosse um lugar escondido. Depois de averiguar bastante decidi que seria debaixo da cama pendurada no estrado. Ficaria penduradinha e escondida, e seria só a noite.

Na hora do banho eu lavei a minha calcinha com todo cuidado com sabonete em abundância, enxaguei e pendurei na torneira do chuveiro. Depois do banho torci bastante ela e depois torci mais ainda dentro da toalha. Ficou apenas úmida. Embolei ela na toalha e levei pro quarto. Fechei a porta, me enfiei debaixo da cama, só empurrei um pouquinho o colchão e prendi a beiradinha da calcinha entre o colchão e o estrado. Perfeito. Então foi a vez de experimentar a minha nova calcinha. Mas essa era especial. Além de ser um presente da minha priminha linda, essa calcinha já esteve várias vezes no corpinho da Marina. A Marina já usou essa calcinha inúmeras vezes e isso faz dela uma calcinha especial. Ja vem com aquele cheirinho de menina bonita. Fui vestindo aos poucos e rebolando pra dar mais emoção e feminilidade. Quando terminei de vestir fiquei fascinada com tanta fofura. Ficou bem cavadinha deixando a beiradinha da minha bundinha de fora. Quem olhasse, teria certeza que era um bumbum de menina. Lisinha e redondinha e com aquela calcinha linda, não restaria dúvida que se tratava de uma garotinha. Até os meus peitinhos podiam ser confundidos com o de uma menina pois sempre fui gordinha. E sempre me senti privilegiada por ser tão feminina. Mais uma noite que fui dormir só de calcinha. Sabia que dali pra frente nunca mais usaria cueca. Teria uma nova vida de calcinha, uma nova vida de menina.

Esses pensamentos e mais algumas considerações começaram a fervilhar na minha cabecinha.

Se queria ser uma menina, deveria agir como uma menina. E pra aprender isso, nada melhor doque observar as meninas. Como elas andam, como elas falam, como elas sentam, como elas brincam. Enfim, viver como elas vivem!!!

Teria uma tarefa pela frente, mas era uma tarefa prazerosa. A tarefa de observar cada movimento de minhas coleguinhas e tentar ser o mais parecido com elas possível. Todo contato que eu tinha com meninas era um prazer inigualável. Me sentia confortável quando estava rodeada de meninas. Acabava me sentindo uma menina também. E agora que estava de calcinha me sentia mais feminina ainda.

Logo que tomei essa decisão, me chamou a atenção o fato de minhas irmãs fazerem xixi sentadas e eu sempre fazia em pé. Uma coisinha tão simples, mas como eu queria ser uma menina, eu queria ser uma menina por inteiro, até nós mínimos detalhes. Estava decidido. Nunca mais faria xixi em pé igual menino. Então eu fiz meu xixi sentadinha igual menina. A sensação foi maravilhosa. Pra me vestir depois de fazer meu xixi tem aquela reboladinha pra puxar a calcinha deixando ela bem arrumadinha no corpo. Depois puxa o shortinho com a delicadeza e elegância de uma garotinha.

Diário de uma Menina TransOnde histórias criam vida. Descubra agora