Epílogo

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Emily

- Me solte! ande! me coloque no chão! - eu praticamente grito com meu marido, que me arrasta de volta para casa em seus ombros como um homem das cavernas - Lucien! - ofego - Eu não quero falar com você!

- Somos casados, Emily. Nós combinamos que não iríamos brigar por motivos bobos, querida.

- Sim, tudo bem. Mas ainda estou brava com você - murmuro chateada.

- Pode ficar brava comigo se quiser, mas fique perto de mim.

- Você é um grude! - rebato, soltando um gritinho quando ele entra em nossa casa e me joga no sofá da sala, eu passo meus dedos pelos fios emaranhados do meu cabelo que grudam em minha pele e o olho, completamente ofegante - Seu bruto!

- Você me ama exatamente por isso - ele ri, retirando o casaco e ficando apenas com sua calça jeans e camisa de manga preta curta - Ciumenta!

- Não estou com ciúmes.

- Não? estou vendo bem isso - seu sorriso aumenta e minhas costas batem no sofá quando ele engatinha até mim - Você fica linda com ciúmes.

- Você adora isso, não é!? - rosno irritada, dando um soco de leve em seu peito - Devia ter me deixado socar a cara daquela atendente ordinária do supermercado!

- Amor, nós combinamos que você não socaria mais nenhuma mulher. Você lembra o que fez com aquela outra?

- Ela mereceu aquele nariz quebrado! - me defendo - E você também bate em homens que dão em cima de mim!

Seu rosto está tão próximo que seu hálito quente tocar as minhas bochechas, deixando-as com um leve rubor. Lucien agarra meu cabelo em um punho o puxando com força e sorri para mim, roçando seus lábios aos meus.

- Tem razão - sussurra, beijando meu pescoço diversas vezes - Não posso agir com calma quando sei que tem homens querendo o que é meu.

- Pois então me deixe voltar lá e socar aquela vaca.

- Acho que podemos fazer algo mais útil - Lucien se enfia no meio das minhas pernas expostas pelo vestido que havia subido para cima, formando um bolo em minha cintura e esfrega sua ereção contra minha boceta, deixando-me ofegante.

- O que você me diz? - ele move seu quadril para frente, me arrancando um gemido baixo e aperta mais meu cabelo, se movendo outra vez - Hum.. minha ciumentinha?

- Você não pode me comprar com sexo - minha voz sai como um gemido, eu fecho meus olhos abrindo mais para ele que continua a se esfregar em mim e cravo minhas unhas em seus braços - Lucien..

- Será que você não entende que eu quero e desejo apenas você? - sua mão puxa meu cabelo e arfo com o atrito da sua calça tocando minha calcinha conforme ele se esfrega ainda mais - Hum? você gosta disso? - sussurra, sua mão agarra meus pulsos levando-os para cima da minha cabeça e meu corpo esquenta por inteiro - De mim se esfregando assim em você?

- S-sim.. - sua respiração quente toca minha pele quando ele chupa meu pescoço e arqueio quando meu corpo se arrepia ao sentir dois dedos seus me penetrando.

- Porra, você está ensopada pra caralho! - Lucien bombeia seus dedos dentro de mim e arregalo os olhos aumentando meus gemidos, havia algo de excitante e sujo nos barulhos que minha boceta estava fazendo.

Os dedos dos meus pés se enrolam no sofá quando eu gozo em seus dedos e meu corpo estremece com violência, estou ofegante e forçando meus pulmões a trabalharem, mas parece impossível conseguir respirar agora. Lucien caminha até a cozinha voltando segundos depois com um copo de água e o tomo com pressa, sentindo minha garganta seca.

HERDEIROS #3 - TENTAÇÃO IRRESISTÍVEL Onde histórias criam vida. Descubra agora