Capítulo 6 Um abraço para nos livramos dos problemas do mundo

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Mina me acordou com batidas na porta antes de entrar em meu quarto

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Mina me acordou com batidas na porta antes de entrar em meu quarto. Ela já estava pronta para o trabalho e conversamos um pouco. Ela sorria e parecia melhor e no café da manhã até fez piadinhas, perguntando do encontro com Valentim no parque. Eu ri, falando que não era da conta dela, mas parecia que ela tinha voltado a ter 15 anos, com a curiosidade de uma criança. Ela arregalou os olhos, perguntando se eu tinha beijado Tina quando falei da roda gigante, mas quando eu disse não, ela fez uma careta e suspirou, resmungando. Eu ri.

— Ainda não é a hora, Mina — falei e ela suspirou, colocando nutella em sua torrada.

— Sempre é a hora, Benjamin. A questão é o quanto de coragem você vai ter para fazer isso — revirei os olhos e suspirei.

— Ainda tenho muito o que pensar — confessei e ela afirmou com a cabeça.

— Seja sincero com Valentim , Ben. Diga que você quer algo, mas está com medo, ela vai entender.

— Não estou com medo — disse em um suspiro. — Apenas não quero iniciar um romance no qual no fim eu diga que não vai dar certo.

— Por que não daria certo? — Ela perguntou e eu suspirei, coçando a nuca. — Você ainda está confuso — ela disse e eu afirmei com a cabeça.

— Estou, e eu fico mais longe de Tina, mas quando estou perto, esqueço de pensar — falei e ela riu.

Quando estávamos saindo, esperei Mina na sala enquanto ela pegava sua bolsa. A campainha tocou e eu fui atender. Arfei surpreso, vendo um homem de terno. Ele arregalou os olhos para mim e eu cruzei os braços.

— Quem é você? — Perguntei.

— Benjamin, quem é? Oh! Na-moo? — Mina falou surpresa, então suspirou e sorriu. Me virei para ela.

— Mina, quem é esse cara? — Ela arregalou os olhos, vindo em minha direção.

— Benjamin — ela disse em um murmúrio de reprovação e eu revirei os olhos. — Ele é nosso vizinho.

— Na-moo, esse é o Benjamin, meu sobrinho. Eu falei sobre ele outro dia.

— Sim, eu lembro. É um prazer, Benjamin — ele falou, estendendo a mão para mim, eu a segurei.

— Igualmente — disse, sentindo Mina me dar uma cotovelada de leve.

— Ele trabalha na empresa de jogos de computação — Mina disse e eu afirmei com a cabeça. Eu estava fora e já tinha idiotas rondando minha tia. Ele ajeitou a gravata e suspirou.

— Apenas vim devolver a vasilha do macarrão — Na-moo falou e eu olhei para a mão dele. Estreitei os olhos.

— Hm — falei, pegando da mão dele. Ele suspirou e coçou a nuca.

— Er... bem, obrigada — Mina falou e ele sorriu.

— Eu que agradeço, estava incrível — arfei, olhando para o lado, empurrei a bochecha com a língua e respirei fundo. — Bom, eu já vou indo, bom dia — Mina sorriu, dando um passo para a frente.

Butterfly: Casulo de OuroWhere stories live. Discover now