Capítulo 9 Minha menininha

418 42 81
                                    

 — Benjamin — ouvi Mina me chamar, sentindo-a colocar meus cabelos para trás e os afagar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Benjamin — ouvi Mina me chamar, sentindo-a colocar meus cabelos para trás e os afagar. — Querido, acorde, já esta na hora — franzi as sobrancelhas, abrindo os olhos, e me espreguicei na cama, olhando para ela. — Levante.

Respirei fundo, me sentando na cama quando ela saiu do quarto. Esfreguei o rosto, me levantando e indo em direção ao banheiro. Ao chegar na cozinha, Mina estava colocando torradas na mesa, ela sorriu compreensivamente para mim porque eu estava praticamente ainda dormindo em pé.

— Falei para você não jogar até tarde — ela disse, me fazendo sorrir preguiçoso enquanto me sentava na mesa.

— Eu estava sem sono — ela se sentou ao meu lado.

O café da manhã foi silencioso, mas estava agradável. Uma das coisas que eu sentia falta por causa do colégio interno, era comer as comidas que Mina fazia. Mas por mais que eu estivesse morto de sono por ter ficado até às quatro horas da manhã jogando, ainda estava animado por ir ver Tina hoje. Eu só tinha falado com ela ontem às nove horas e quando acordei de manhã não havia nenhuma mensagem dela ainda.

Me senti mais acordado depois do café da manhã. Mina me deixou no portão do colégio, me despedi dela com acenos e conferi a hora em meu celular. Respirei fundo com a ideia de que Tina já podia ter chegado. Talvez eu estivesse um pouco empolgado, desejando mais beijinhos tímidos dela, então quando subi as escadas do dormitório do colégio, eu esperava ansiosamente por eles e que Valentim estivesse lá.

Respirei fundo, abrindo a porta do meu dormitório, e suspirei por ele estar vazio. Franzi as sobrancelhas, achei que ela já estaria aqui pela hora. Joguei minha bolsa na cama, vendo a mala dela na beirada de sua cama, ela tinha chegado e já ido para a sala. Comprimi os lábios, um pouco decepcionado porque achei que a veria no dormitório. Peguei minha outra mochila para ir para a aula e fechei a porta do quarto, caminhando pelo corredor. Tirei meu celular do bolso e liguei para Valentim .

— Ben? — Ela falou baixinho e eu sorri.

— Oi, querida, onde você está?

— Na sala — ela disse e respirou fundo. — Tenho um teste na primeira aula.

— Ah — falei em um suspiro. — Desculpe. Acabei de chegar e estava te procurando.

— Desculpe, eu devia ter avisado.

— Não, amor, está tudo bem.

— E-eu tenho que desligar o professor chegou na sala.

— Tudo bem. Então vou te buscar na hora do intervalo.

— C-certo — ela gaguejou do outro lado da linha. — Ben.

— Hm?

— Bom dia — sorri pequeno quando ela disse aquilo e respirei fundo.

— Bom dia, meu amor.

Desliguei a chamada, caminhando em direção ao prédio das salas, e guardei o celular no bolso. Eu iria buscá-la no intervalo, talvez aquele fosse o momento em que finalmente eu teria meu beijo da saudade para compensar os dias que não pude ver Tina. Passei pela sala dela e olhei pela janela, vendo-a em uma carteira ao lado de Dominic , os cabelos dela estavam soltos e ela estava concentrada no teste. Sorri pequeno, continuando a caminhar em direção à minha sala, o professor entrou logo depois de mim. As aulas de geografia não eram nem um pouco interessantes e meu sono deixava tudo ainda menos atrativo. O desânimo veio acompanhado da segunda aula, de matemática, e eu não entendia como poderia vir física logo depois de uma aula de matemática, no horário seguinte.

Butterfly: Casulo de OuroOnde histórias criam vida. Descubra agora