Benjamin Lopez havia acabado de se mudar para Londres para estudar em um colégio interno depois de ter ganhado uma bolsa de estudos por causa do basquete. Estava tudo incrível, principalmente pela doçura que era seu colega de quarto, Valentim Miller...
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Respirei fundo quando Mina parou o carro na frente do colégio. Eu havia passado o fim de semana com Tina no quarto dela, ela estava doentinha e eu percebi que isso tinha a deixado dengosa. Particularmente eu tinha adorado o lado dengoso dela. Ela conseguia ficar mais fofa que o habitual. Eu saí tarde da sua casa no domingo e a deixei praticamente dormindo, foi adorável quando ela me beijou murmurando um "boa noite" antes de fechar os olhinhos e encolhendo debaixo dos lençóis. A segunda tinha chegado e eu não sabia o que isso iria fazer com o emocional da minha borboletinha.
Eu conversei muito com Mina no fim de semana sobre a situação atual da minha borboletinha, e eu sabia que ela estava escondendo muito, passando por muito e contando pouco e aquilo era um problema. Abaixei os olhos para minha mochila, eu enviei uma mensagem para Theo no fim de semana e ele disse que falaria com Katarina. Mas a questão era que tínhamos que fazer Tina falar e assinar o B.O que fariam contra Choi e levar para o diretor. Por causa disso eu passei a noite muito pensativo, queria que Tina simplesmente superasse, mas sabia que ela não conseguiria esquecer tudo aquilo tão fácil.
— Ben — Mina me chamou e eu olhei para ela.
— Não force muito, se a Tina não conseguir falar sobre o que aconteceu no banheiro, não a pressione, certo? — ela disse e eu afirmei com a cabeça.
— Certo, Mina. Eu sei que ela parecia melhor, mas era porque estávamos apenas nós dois — disse e ela balançou a cabeça em um aceno.
— Sim, ela se sente confortável com você, mas ela não vai se sentir com outras pessoas.
— Sim. Se cuide, Mina — falei abrindo a porta do carro e ela riu.
— Ora! Eu quem tenho que dizer isso — ela disse e eu sorri. — Se cuide Ben, ligue para mim se precisar.
— Eu vou, tia. Te amo muito — falei descendo do carro e ela sorriu.
— Te amo mais. — Fechei a porta do carro olhando Mina dobrar com o carro na esquina. Antes de me virar entrando no colégio.
Caminhei em direção aos dormitórios, eu tinha mandado uma mensagem para Tina mais cedo e ela disse que já estava no colégio, no dormitório. Preocupado era pouco para expressar o que eu estava sentindo em relação à Tina, ela estava abalada e isso me preocupava muito, principalmente depois do que aconteceu no fim de semana, e ela estar se cortando. As crises de ansiedade, bullying... Já bastava tudo que Tina precisava passar com ela mesma, e tudo se tornava ainda mais difícil com o que faziam com ela. As pessoas eram cruéis e matam outras aos poucos. Peguei meu celular ligando para ela e não demorou muito para ela atender.
— Amor — falei.
— Não, é o Dominic — suspirei quando Dominic falou. — A Tina está no banheiro.
— Como ela está? — perguntei preocupado e Dominic suspirou.
— Ela chorou me contando o que aconteceu na semana passada. Acho que vou matar aquele idiota. — Prensei os lábios com força. — Ela me disse sobre mudar de sala, estou do seu lado.
