21 - Uma carta

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Após o momento intenso de amor que viveram, Elisa e Fernando dormiram de exaustão. Quando Elisa despertou, sentiu beijos delicados em seu rosto, se moveu preguiçosamente na cama e gemeu baixinho de satisfação quando percebeu que tudo tinha sido real.

- Meu amor, você precisa se alimentar.

Aquela voz rouca, capaz de deixá-la zonza soou em seus ouvidos.

Elisa sentou na cama devagar cobrindo o corpo com o lençol, então viu a bandeja com uma espécie de sopa e alguns pães repousada em cima da cama. O cheiro estava maravilhoso então, percebeu que realmente estava faminta. Fernando vestia apenas uma camisa de linho e calça casual, ainda assim lindo. A forma que ele a olhava lhe deixava mais apaixonada, um olhar tênue cheio de carinho, devagar, se aproximou e tocou seus lábios em um beijo leve e delicado, Elisa recebeu e saboreou cada parte de sua boca. Não pôde deixar de pensar sobre o que seria dali em diante e de como fariam as coisas. Mas Fernando agia naturalmente e estava pleno, então, ela decidiu não falar sobre o futuro, apenas viver o presente e aproveitar cada instante ao seu lado. O viu cuidadosamente, levar uma colher de sopa até sua boca, e recebeu o alimento que estava saboroso.

- Amanhã preciso encontrar com um amigo, ele está me ajudando a conseguir reaver os negócios da família.

Ela ouviu atentamente se enchendo de esperança para que ele conseguisse, Fernando merecia isso.

- Espero que dê tudo certo.

Ele ergueu a mão acariciou o rosto dela.

- Nossos pais haviam planejado no unir com este acordo. Mas eu acreditava que fazer a cobrança da dívida com um casamento forçado era algo sem lógica pra mim. Eu fui um ignorante - Fernando disse com pesar.- eu teria sido o homem mais feliz ao seu lado.

Elisa afastou a bandeja para o lado que os separava e se aproximou dele, ficaram com seus rostos praticamente colados.

- Você foi o homem incrível que é, nobre... Honesto, não achou justo um casamento assim. Isto só prova o quão perfeito você é.

Fernando imediatamente se apossou dos lábios dela, era praticamente impossível não o fazê-lo, como se um imã os unissem. O lençol escorregou das mãos dela e logo estava nua. As mãos de Fernando se ergueram e começaram a tocá-la em todas as partes em carícias íntimas e deliciosas, a cada toque fazia com que ela desejasse mais. Usava as mãos e os lábios, sua boca era ativa e urgente, explorava seu pescoço, os seios chupando e sugando até ela estremecer em seus braços, depois alcançou seu ventre e tão rápido entre as coxas, Elisa queimou a face de vergonha por tamanha exposição, entretanto, se viu numa experiência única de prazer, então, ela pode chegar ao clímax mesmo antes que ele entrasse nela de vez. O nome dele soava em sua boca em gemidos abafados... Elisa não sabia como lidar com a fraqueza em seu corpo e os espasmos enquanto recebia uma descarga de prazer.

Fernando sentiu satisfeito ao ver o efeito que aquilo causava nela, a pele rosada de Elisa queimava de desejo sobre seus lábios e àquilo era satisfatório demais. Então ele se ergueu, a deitou de costas na cama e sem pensar duas vezes a possuiu, tomou o corpo de Elisa com o seu lhes tornando apena um. E ele sabia que enquanto ela estivesse ali, ao seu lado, seria praticamente impossível não fazer amor com ela.

*
No dia seguinte, Fernando mostrou a Elisa seus projetos para a reforma da casa, ela ainda lhe falou sobre algumas coisas que seus pais desejaram fazer e não conseguiram. Ele aceitou cada sugestão que ela dava. Ainda visitou a plantações e ficou deslumbrada com a quantidade de mudas recém plantadas de algodão.

O sol estava muito quente, Elisa o levou até o rio em que costumava brincar com seu irmão Joaquim, fizeram um pequenique e também se amaram tendo aquele lugar como testemunha, saborearam beijos e trocaram carícias, perceberam que estavam ficando viciados um no outro.

RAZÕES PARA NÃO TE AMARWhere stories live. Discover now