DESCONSTRUINDO O ÉDEN | yoonmin

07| 15 DIAS ANTES DA QUEDA

oi oi 🥺

eu deveria ter aparecido mais cedo para atualizar no dia 15/01, como combinei com vocês, mas acabei me acidentando horas atrás e agora estou aqui, toda dolorida, com quatro pontos no meu quengo.

porém, como eu disse que faria, aqui está a atualização e eu espero de coração que gostem. além disso, eu mudei o nome desse capítulo, pois vi que seria necessária a mudança, assim como a que fiz no capítulo 00 da história (capítulo esse em que também mudei o trechinho inicial apenas para satisfazer uma paranoia minha, mas não altera em nada o que já ocorreu na história).

no mais, também quero agradecer pelas mais de 850 views. obrigada de verdade.💜💜💜

mês que vem, no dia 11, a fic faz um ano de postagem, e eu queria muito que ela chegasse ao primeiro (e talvez único) "k" de leituras, então se estiver gostando, não esqueça de deixar aquela estrelinha marota e compartilhar a história com alguém. além disso, se você quiser falar sobre a história, pode usar a tag e me marcar no twitter @/pytjimin ou me chamar para conversar lá no instagram (@/pytmags).

boa leitura e perdoem qualquer errinho, pois não consegui terminar a betagem. 

~ Mags 🧚🏻‍♀️

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#CaiuNoGolpe 🍎

Jimin ainda conseguia sentir o toque quente.

O tomando pela cintura, arrastando-se pela sua pele, invadindo o seu corpo, roçando nos seus lábios e o guiando até os seus desejos.
Ainda era capaz de senti-lo perto, com o peito colado ao seu, segurando as suas bochechas cuidadosa e carinhosamente enquanto o levava para um lugar tão, mas tão distante do qual ele gostaria de poder não sair apenas para nunca se desfazer da euforia que tomava o seu corpo e da estranha paz que trazia ao seu coração. E tudo isso se fazia real apenas por pensar nele e naquele pequeno instante que perdeu-se no vermelho dos seus lábios e na ternura dos seus olhos.

Tal memória, no entanto, se enchia de vergonha e medo ao aproximar-se do seu fim e levá-lo de volta ao momento em que a culpa voltou a berrar dentro da sua cabeça, desesperada por atenção e alimento, e o puxou de volta para a sua realidade conforme o garoto corria em busca de um lugar em que pudesse se sentir apenas  um jovem novamente, somente um rapaz que tinha objetivos firmados e claros para a própria vida e não era imundo da forma que ele havia se tornado.

Jimin desejava poder correr até chegar a um lugar qualquer onde as suas mudanças e a pessoa que ele havia se tornado não fossem mal vistos ou julgados, um lugar em que tudo aquilo que ele sentia e desejava era comum e fazia parte da suas essência e necessidade humanas, um lugar no qual a culpa não fosse capaz de consumi-lo mais e mais, pois nele não sentiria que tinha de pedir perdão a cada segundo que se passava por estar dando ouvidos àquilo que ele estava se tornando ao crescer.

Ele apenas não sabia, contudo, que tal lugar jamais poderia existir, pois não importava o quão longe ele fosse, não havia como fugir de algo que estava dentro dele.

Arregalando os olhos com desespero, Jimin puxou o ar com tanta força que fez seus pulmões queimarem. Apoiou-se nas bordas da velha banheira de madeira e encarou a água turva, de tom branco, que o cobria até o pescoço e soltou o ar com força ao sentir seu estômago se retorcer ao mesmo tempo que seus pulsos machucados queimavam como as brasas de uma fogueira.

Estava fatigado e faminto, encurralado em um conflito que havia criado consigo mesmo.

Levantou-se preguiçosamente e saiu caminhando sem pressa alguma pelo quarto, deixando seus pés formarem grandes poças d'água por onde passavam. Encarou-se no espelho, observando como mesmo a luz do sol que nascia que entrava pelas frestas da janela evidenciava friamente as salientes curvas dos ossos das suas costelas, clavículas e joelhos tão grudados à pele que tornava-se cada vez mais pálida.
Soltou o ar pela boca e estalou os ossos do seu pescoço dolorido, observando a água escorrer pelo seu peito conforme a brisa fria o fazia arrepiar e seus olhos voltavam a se fazer dormentes.