capítulo 5

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Capítulo 5.

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anne.

-se isso não provocar reações no meu irmão querida, nada mais o fará. Notei que as esperanças de Juliana estavam concentradas naquela caixa, questionando-me a respeito do impacto trazido pela mesma.

Meus conceitos a respeito de minha chefe e Fernando mudariam?.

-depois do descanso farei essa espécie de terapia com ele, vamos ficar otimistas.

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O psiquiatra de 65 anos, sendo estes 42 dedicados à profissão estava prestes a se aposentar, dando o aviso prévio a Juliana que precisaria correr contra o tempo para trocar o médico.

Marcelo esteve ao lado de Fernando em sua primeira crise, o acompanhando durante os cinco anos que se seguiram.

O almoço foi servido, todos estávamos juntos na mesa novamente.

-quem colocaremos no lugar do marcelo, ju?. Senhor Jonas, que acabara de mudar-se para o quarto que antes pertencia a antiga enfermeira indagou.

-não faço a menor ideia pai, terei que recorrer a Sandra, perguntar se conhece alguém que pode substituir o Dr Marcelo, seria bom que ela aceitasse fazer isso mas é pedir demais.

fernando não me deu problemas para almoçar, indicando que joana havia caprichado no prato de arroz feijão e frango cozido.

-quem é sandra?.. Os gêmeos se entre olharam com a pergunta de Rafael.

-ela foi uma grande amiga nossa de infância querido, principalmente do seu pai. Jonas não hesitou em responder.

-foi amiga ou namorada?. Indagou Alessandra, um sorriso irônico no rosto.

Alessandro se engasgou, precisando ser amparado pela esposa enquanto Juliana paralisou sem saber o que dizer.

-o que que tem gente?. -meu pai não pode ter tido outra namorada antes da minha mãe?. Rafael encarava tudo aquilo com certa normalidade.

(se ele soubesse da metade). pensei comigo mesma.

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A fisioterapia de Fernando me deu uma hora para almoçar, na companhia dos empregados.

Passei a compreender a facilidade que meu paciente tinha para comer, ao experimentar a saborosa comida de Joana. A cozinheira tinha certa habilidade com o yakisoba, mas Nada supera uma comidinha simples feita com todo amor e carinho.

O único dentre os funcionários que não sentou-se à mesa com a gente foi Geraldo, que sempre optava por fazer as refeições sozinho.

-já dizia nosso patrão fernando, joaninha, você não merece só palmas, e sim o tocantins e o brasil inteiro. O comentário de Renan causou as gargalhadas de todos nós.

-me perdoem pela pergunta invasiva, mas como o Fernando se comportava com vocês depois de adoecer?.

-não precisa se desculpar, querida. Joana falou por todos, que aparentavam não se importar com o interrogatório ao qual eram submetidos. -o pobre homem estava atormentado ao extremo de nos pedir para não deixar ninguém tirar a alessandra da casa, nos pedindo que cuidassemos dela como se fosse ele. -estava muito atormentado. Os olhares consternados foram unânimis.

-e a fernanda, como tratava vocês?. E o questionário seguiu.

-dona fernanda, está aí uma combinação que eu nunca vou ser capaz de entender. -o casal se misturava como óleo na água, não eram nem um pouco parecidos. -enquanto fernando foi mais que um amigo para todos nós, a esposa nos tratava como seres inferiores, pelo menos quando o marido não estava presente. Foi a vez de Renan.

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