E se uma mulher fosse parar na saga adolescente que ela considera mais ridícula?
E descobrisse que voltou a ser uma aborrecente!
Della Moore é uma Médium que se considera mais uma charlatã, porém um acidente faz com que ela acabe indo parar em uma l...
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Escutando Grimes - Genesis, enquanto escrevia esse capítulo, apesar de ter uma Playlist no Spotify para a fanfic. E também Lana Del Rey...
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Os sonhos estão ligados ao estado de sono profundo, essa é uma das muitas respostas que o Google fornece. Na verdade o sonhar é muito mais complicado do que parece, mas para Della os sonhos haviam se tornando sinônimo de lembranças. De uma vida imortal tão distante, quanto ela conseguia imaginar.
Della, estava mergulhada em uma profunda lembrança, como se estivesse onipresente nas lembranças de Didyme. Era difícil até para ela mesma compreender. Havia uma criança, segurando um pergaminho diante de um jovem de cabelos escuros como azeviche e havia um sorriso nos lábios dele.
— Realmente precisa partir essa noite? — Questionava a criança com rostinho redondo, olhos brilhando cheios de esperança.
— Eu prometo retornar, Didyme. Os deuses estão me dando a oportunidade de me tornar poderoso. — Respondeu o jovem com os olhos cheios de um brilho aventureiro, como se fosse o próprio Hércules indo cumprir todos os 12 trabalhos.
Eles já pertenciam a uma família influente de Atenas, porém para seu irmão não parecia suficiente. Aquela menina fixou os olhos, pela última vez, no irmão amoroso que lhe concedeu um sorriso.
— Prometa-me? — Pediu a pequena com insistência.
— Eu prometo, Didyme. — Prometeu o jovem ambicioso, porém com um sorriso imaturo. Enquanto colocava a mão sobre o peito, jurando cumprir a promessa.
O nome Aro possuía muitos significados como iluminado e vencedor. Didyme nunca discordou deles, até séculos mais tarde. Quem diria que um irmão que lhe prometeu seu retorno, mudaria ao ponto de arrancar a cabeça da própria meio-irmã.
Della, despertou mais uma vez de um dos sonhos, na verdade lembranças de uma infância estranha. A Grécia tinha costumes tão estranhos, ela lembrava até do gosto da comida e da sensação do afago na cabeça que sentia. Todas as vezes que Aro e ela estavam juntos.
