Lori Luthor

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Parte VI

- Ei, eu conheço esse cachorro! - A garota apontou para o pequeno cachorro que simplesmente avançou para atacá-la. - Ei, seu bostinha. Eu alimento você!

- Krypto, não! - Lillian ordenou quando viu a adolescente dar um passo para trás e o filhote obedecer. - Bom menino.

Lillian observou a garota por um tempo, tinha uma sensação sobre aquela menina, mas não queria permitir que suas emoções ousasse intervir em suas percepções.

Doía como um inferno perder um filho, mas associar trejeitos desse filho morto em um desconhecido era praticamente suicídio.

- Agora você vai me falar ou eu farei questão de... - Lillian começou e pensou sobre o término da sua frase, mas foi interrompido quando o pequeno cãozinho foi ganhando forma e se transformando em um tigre muito grande. - Ou isso!

- Você nunca teria coragem de ordenar isso! - Desafiou.

A forma debochada que a adolescente agiu acabou por irritar Lillian e novamente, seus instintos foram alertados, ela sabia que apenas um Luthor poderia ser afrontoso como, como Lena.

- Krypto? - E o tigre avançou. Logo, a menina berrou assustada e voou para o teto do laboratório. - Já chega, querido. Você pode descansar!

Prontamente, o bichinho voltou a sua forma e caminhou para debaixo da mesa onde Lillian trabalhava, mesmo lugar onde estava sua caminha, água e comida.

- No meu tempo, ele não é tão violento. - A garota voltou ao chão. - aliás, eu me chamo Lori e não faço ideia de onde eu esteja. - Olhou em volta, mas Lillian percebeu um brilho familiar em seus olhos verdes. - Você pode me mostrar o banheiro?

Lillian ergueu uma sobrancelha, tamanho atrevimento.

- Eu estou muito apertada! - A menina insistiu. - Eu prometo que quando eu voltar, eu explicarei tudo!

A menina olhou em volta, se sentindo familiar com aquele lugar. Lillian apontou para o corredor e deixou que ela seguisse viagem e esperou.

Lillian tinha tantas perguntas e tantas dúvidas, mas sabia que estava sendo passada para trás, só estava com medo de encarar quem quer que fosse aquela adolescente.

Foi quando encarou o seu fiel escudeiro e suspirou, se colocando de pé.

- Vamos lá, querido. - Prontamente Krypto se colocou à frente e caminhou para fora do laboratório sendo seguida por Lillian. - Eu sabia que ela não tinha seguido para o banheiro.

Pararam no corredor vazio.

Lillian suspirou com seus sentidos alertando cada vez mais.

Até que parou em um lugar novo naquele prédio, um lugar que passou a frequentar cada vez mais na companhia do seu fiel protetor e uma garrafa cara de um dos uísques que seu marido morto amava colecionar.

- O que você está fazendo aqui, Lori? - Lillian havia recebido um alerta no celular de um dos seus cofres.

Uma invasão.

Aquela adolescente estava tentando roubar algo muito pessoal.


Foram inúmeras perguntas que surgiram de forma tão rápidas em sua mente. Ninguém sabia sobre aquele local, nenhum dos três filhos. Lillian tinha certeza absoluta de que nem mesml Kara nunca soube da existência do mesmo porque aquele compartimento em especial, foi criado após a sua morte e Lena estava na Lcorp, em National City e com Lex longe não existia a possibilidade de não ser uma invasão, por tanto resolveu verificar. Porém, jamais achou que pudesse ser a sua visitante recém chegada por motivos óbvios.

The Luthor's - Supercorp Where stories live. Discover now