Luthors Persistem

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No capítulo passado tinha um erro, estava escrito Maggie ao invés de Alex, vou corrigir e se nesse estiver também (estou bêbada pra revisar) me marquem que eu reviso.

Boa leitura!

— Eu ainda sinto que voar não é a minha coisa favorita para se fazer. — Lena resmungou assim que Liam a colocou na varanda do seu apartamento.

Estavam em National City agora e o sol começava a clarear o céu escuro. Observou a forma que sua mãe abraçava Lori que também haviam recém pousado e Liah praticamente adormecida entre os pelos longos de Krypto.

— Porque mesmo ele esta desse tamanho? — Ela encarou a mãe curiosa.

— Vovó ordenou que ele me atacasse. — Lori bocejou ao se afastar de Lillian e cutucar Liam para que o mesmo pegasse Liah do enorme tigre. — Krypto, acho melhor você se transformar em um gatinho, Liah ainda não tem resistência e irá espirrar muito se você for um doguinho.

Para a surpresa de Lena e Lillian, o simbionte fez o que foi pedido e se transformou em um gatinho laranjado com um raio branco na barriga e uma pequena capa vermelha no pescoço.

Elas observaram em silêncio as três crianças desaparecem com o gatinho voador pelo apartamento.

— Você sabia que ele poderia voar? — Lena questionou a mãe.

Eram muitas coisas para elas processarem, muitas informações e nem sabiam por onde começar. Lillian jamais imaginou que um dia a sua vida se transformaria de cabeça para baixo por causa de três crianças e uma amoeba alienígena.

— A única certeza que eu possuo é que aquele pequeno alienígena pode fazer absolutamente o que ele bem quiser. — Lillian encarou o lugar que sua filha morava, luxuoso e sem nenhum vestígios de memórias em família. — Mas eu preciso saber como você está. — Caminhou até o bar que Lena possuía na sala e se serviu de um uísque que sabia pertencer a coleção de Lionel. — Você tem três filhos, imagino que não esteja fácil para entender.

— Quando Liah apareceu na porta do meu escritório há alguns meses, eu achei que fosse algum tipo de pegadinha infeliz que alguém estava me pregando. — Lena também se serviu de uísque para por fim sentar no enorme sofá de sua sala de estar. — Eu fiz inúmeros exames psicológicos nela, testes de DNA, um atrás do outro e eu sabia que não era necessário, basta olhar para a forma que ela se expressa, os trejeitos e a maneira que ela respira... Tudo o que há nela é sobre a Kara! — os olhos ficaram vermelhos. — Olhar para ela nesse tempo todo me fez ver aquilo que meus olhos se recusou por anos, mamãe...

— Eu fiquei paralisada quando vi ela entrar toda autoritária naquela sala do DOE, era como ver a minha filha entrando em meu quarto para me questionar os motivos de não poder comer 7 tortas de morangos seguidas. — Lillian também deixou algumas lágrimas cair pelo seus olhos. — Porque não me procurou antes?

— Porque eu me lembro como você ficou quando preparou o corpo de Kara dentro daquele caixão de chumbo. — relembrou Lena. — Eu lembro de como você teve suas expectativas mortas quando as Danvers perceberam que não havia retorno para ela, que nada que fizessem não trariam Kara de volta pra gente.

— Mas ter Liah aqui... — Lillian estava magoada.

— Ter uma cópia fiel a Kara andando de um lado para o outro dentro do meu apartamento seria o golpe mais fatal que eu poderia lhe causar, mãe. — Lena tentou, mas eram muitas lágrimas acumuladas por todos aqueles meses. — Eu juro que passei cada noite acordada formulando maneiras de te avisar sobre o que estava acontecendo, mas todas as vezes em que eu tentava aquele mini furacão me fazia mudar de ideia alegando que eu poderia colocar a missão de todos a perder, até horas atrás, eu mal sabia da existência dos outros dois!

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