Vivendo como um Luthor

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O sol brilhava forte em National City.

E Kara nunca se sentiu tão feliz por despertar com a intensidade do astro em seu rosto. Aquele dia seria bastante importante para ela e mal sabia o que esperar dele. Ela se levanta da cama com um sorriso no rosto e rapidamente se arruma, vestindo sua melhor roupa para a ocasião. Ela quer causar uma boa impressão em sua nova chefe. Tomou um banho demorado, e durante todo o seu preparo, respirava diversas vezes fundo e de frente ao espelho, dizendo para si mesmo que tudo daria certo.

Aquele era o primeiro dia do seu primeiro emprego.

Tudo deveria dar certo.

Tomou café reforçado enquanto pedia um carro por aplicativo. Pensou sobre a possibilidade de comprar um carro, mas se lembrou que não tinha a mínima noção de como deveria dirigir um e suspirou mais uma vez pensando na possibilidade de ir voando.

Descartou a ideia quando seu motorista chegou e mais uma vez, Kada se lembrou do seu maldito disfarce.

Procurou em sua bolsa o seu novo óculos e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, resmungando para si mesma que era capaz de levantar uma montanha com suas próprias mãos, mas era incapaz de amarrar o cabelo de forma decente.

Mas ok, era questão de prática, não é?

— Primeiro dia? — O motorista puxou assunto e Kara concordou sorrindo um pouco tensa, primeiro porque não era boa em lidar com desconhecidos e tinha quase certeza de que Lillian, assim que ela se mudou com Lex, mencionou algo sobre não falar com desconhecidos por ser perigoso e sequestro de crianças parecia algo bem comum naquele país.

Kara sabia que ela não era uma criança comum para ser uma provavelmente vítima, mas sempre teve medo de um dia chegar a acontecer com ela.

— Sim. — Respirou fundo mais uma vez. — CatCo Worldwide Media.

— Parece ser um lugar incrível lá. — o motorista continuou. — O prédio é bem bonito, só perde para o da jovem Luthor.

Kara se perguntou qual seria a reação daquele desconhecido se soubesse que ela é uma Luthor. Ele provavelmente ficaria desacreditado ou essa informação não surtiria efeito nenhum naquele homem. — Minha esposa trabalha para a família Luthor. — Kara não queria saber, ela ainda se lembrava das perdas que teve na sede de Metrópolis, ela conhecia todos os funcionários dali e sabia que até hoje, sua família ainda amparava os familiares dos funcionários mortos. — Ela está contente, disse que mesmo com os pesares a empresa LuthorCorp está sendo bastante...

— Lcorp. — Kara corrigiu. — O nome da empresa é LuthorCorp.

— Oh, claro! — Finalmente o carro havia parado.

Kara não sabia como funcionava o lance com pagamentos em cédulas. Quer dizer, ela sabia que aquele papel tinha um valor e dependendo do rosto de quem esteja isso poderia aumentar, quase nunca usava porém Lillian persistia demais para que a menina pudesse pegar gosto pelo mesmo. Pelo menos por gastos diários, Kara gostou de saber que poderia fazer pagamentos por aproximação, facilitava bastante a sua vida.

Ela só precisava lembrar de deixar o celular carregado o tempo todo.

Assim que Kara chega à CatCo e se dirige ao elevador do prédio, percebe que como é um horário razoável, a movimentação era intensa e sabia que Cat Grant ainda não estava ali. Suspirou e entrou no elevador permitindo que ele a guiar-se (junto a outras pessoas) para o andar que ela desejava. Aproveitou para observar as pessoas em sua volta.

Certa vez Lillian disse que a postura contava bastante pontos positivos para uma boa aparência. Kara aprendeu a se sentar na mesa, aprendeu a agir como se fosse uma pessoa perfeita, esteticamente falando, sabia de cor diversas regras de etiquetas que haviam auxiliado ela em diversos jantares com desconhecidos que seu irmão a fez passar e sempre agradeceu por isso.

The Luthor's - Supercorp Where stories live. Discover now