Após uma grande decepção, Laura decidiu recomeçar a vida e se mudar do Brasil, país onde nasceu, para estudar fotografia em Londres, e depois do que passou, ela prometeu a si mesma que não daria uma nova chance ao amor, e de todo modo tentaria deixa...
É errado tentar lutar contra isso? Eu quero ser a semente que planta seu sorriso Mas eu tenho que recuar, tenho que resistir Eu não falo por mim há um tempo Posso apenas te amar em meu coração, te amar em minha mente? Eu tenho que encontrar a coragem para dizer isso para seus olhos? Love You In My Mind | Brynn Cartelli
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No banheiro do meu quarto eu tomei um banho quente para me relaxar, bem quente, porque minhas mãos suavam só de pensar em deitar novamente na mesma cama que Colin. Vesti uma camiseta e uma calça de pijama, fui até o quarto dele, bati em sua porta, ele avisou lá de dentro que eu podia entrar, ele estava sentado apenas de calça moletom na ponta da cama, olhando para a tv, me perguntou que filme iríamos ver, ainda de pé ao seu lado eu disse que seria Efeito borboleta.
Ele colocou o filme, deitou na cama, sorriu e bateu a palma da mão nela me chamando para que eu deitasse também. O filme estava rolando. Eu estava pensando se essa seria uma boa ideia, não, não seria! Essa era uma ideia estúpida. Não era fácil ter autocontrole perto dele, não era fácil lutar contra tudo o que meu coração me desafiava a fazer. Mas eu iria contrariá-lo. Deitei ao lado de Colin com o pensamento de que perder o controle sobre mim mesma era algo inaceitável. Ficamos em silêncio na maior parte do tempo, o filme agora estava próximo de terminar, e ainda deitado de barriga para cima, com os braços cruzados Colin virou seu rosto para mim, eu não tirei meu olho da tv, não olhá-lo era também uma boa forma de não beijá-lo.
— Madame! — Sua voz ecoou na minha mente e naquele instante eu questionei se seria muita loucura me entregar por completo outra vez para ele, e seria! — Madame! — Chamou novamente, virei meu rosto e levantei uma sobrancelha. — Você vai mesmo mexer nas coisas da Chloe amanhã? Não acho que você deveria fazer isso.
Eu estava pensando se deveria ou não beijá-lo e ele estava pensando se eu deveria ou não procurar o remédio nas coisas da Chloe? Eu estava esperando que ele fosse falar qualquer outra coisa agora, menos isso. E isso provava exatamente que eu estava me excedendo cada vez mais nos pensamentos sobre ele.
— Por quê? — Franzi a testa ao questionar.
— Se você não achar o remédio, isso pode não dizer nada.
— Pode não dizer nada, mas também pode ser a resposta para o motivo dela ainda estar com ele.
Para mim essa teoria fazia muito sentido.
Achar um remédio significava que ela realmente tomava por conta própria e não achar significava que Felix a obrigava tomar. Podia ser um remédio para deixá-la maluca, um remédio para matá-la aos poucos, eu não fazia ideia.
— Laura, uma droga de remédio não tem esse poder, porra! Você nunca me escuta.
— Talvez eu escutasse se você resolvesse falar de forma decente! — Sentei na cama apoiando as costas à parede. — Acho que foi uma péssima ideia assistirmos a esse filme. — Eu estava prestes a levantar, mas ele segurou meu braço, olhei para sua mão e depois para seu rosto.
