Wintertime Hot | VegasPete

Capítulo Quatro - parte um

I Cant Stop Me

Vegas e Pete 

— Vem, Pete — falou Vegas, terminando o beijo na cozinha. — Quero te mostrar minha casa.

O jovem então pega na mão do rapaz e o leva primeiro para conhecer o salão de entrada da mansão. Era enorme. Mal havia móveis, a não ser pelo imenso lustre do no teto, uns sofás, mesinhas de centro duas escadas em cada canto das paredes que levavam a mais um outro salão, só que dava para uma boa visão das coisas de baixo.

— Sua casa… parece um palácio — conectou Pete.

— É. Eu sei. Meu avô tinha um certo fascínio pela família real britânica antes de ficar mais rico do que já era antes. Então ele decidiu comprar um terreno gigante por algum lugar de Nova York e fez uma mansão que poderia ser confundida com um palácio. Não é tão grande quanto o da realeza, mas é o que deu.

— Como que seu avô conseguiu pagar por isso tudo?

— Ele já era meio rico antes de criar a empresa, mas aí ele começou a fazer bons investimentos e conseguiu mais dinheiro, muito mais do que você poderia contar. Então ele fez com que construíssem o prédio da Archer enquanto também construíam a casa ao poucos.

— Nossa!

— Pois é. Nossa.

Pete olhava por todo salão de carro à rabo, impressionado com toda dimensão do lugar. O rapaz corria por todos os lugares; subia as escadas e descia de novo, enquanto Vegas corria atrás dele tentando pegá-lo para dar-lhe uns abraços e uns beijos.

Estava uma noite perfeita para os dois que não paravam de se divertir no imenso salão. Eles não podiam estar mais felizes e contentes com a presença um do outro enquanto corriam por toda parte, dando uns beijinhos aqui e ali.

Quando decidiram descansar um pouco, ele sentaram no chão do salão de cima para não haver chances de serem vistos por alguém. Vegas estava com as costas apoiadas na parede e com as pernas bem à vontade no chão. Já Pete estava deitado no abdômen de Vegas, com a cabeça apoiada no seu peito e recebendo um carinho nas mãos em troca.

— Me fala das suas irmãs e do seu irmão — exigiu o rapaz.

— Bom. Temos a Sasha. Ele é a mais velha. Era para ela ser a nova CEO, mas meu pai parece ter mudado de ideia do nada.

— Que estranho.

— Nem me fale. Depois eu nasci e meu pai decidiu colocar meu nome em homenagem umas das cidades mais loucas do mundo. Deve ser por isso que eu sou bem rebelde.

— Ok, então, senhor rebelde. Por que não me conta o motivo desse novo.

— Ele queria que alguns filhos dele tivessem nomes de alguns lugares que marcaram a sua vida. Las Vegas, foi onde ele conheceu minha mãe; Manila foi onde se casaram e Macau onde passaram a lua de mel e fizeram tanto amor que conceberam aos gêmeos Manilla e Macau.

— São gêmeos ?! — perguntou Pete, saindo do apoio de Vegas para olhar para ele com cara de surpresa.

— Sim!

— Mas ela é loira.

— Ela pintou o cabelo.

— Entendi. Mas e a Vanessa.

— A madrasta não quis que a Sasha se sentisse sozinha, mas eu sei que é porque ela não quis que o nome da filha mais nova fosse Brasil, que foi onde se conheceram.

— Faz sentido.

— Vem comigo — falou o maior, tentando se levantar.

— Para aonde vamos ?