Wintertime Hot | VegasPete

Capítulo Cinco - parte um

Under the Influence

Vegas

Ontem à noite eu realmente fui mais além do eu achei que iria. Infelizmente não pude mostrar tudo que sou capaz de fazer com ele, já que Pete não deve ser acostumado com tanto erotismo, mas não importa. Eu mesmo vou treiná-lo para se adaptar aos meus joguinhos e logo logo passaremos a noite toda brincando. Tenho certeza que ele vai gostar.

Olhei no relógio que estava na mesinha ao lado da cama e ainda não era meio dia, justamente porque Pete chegou ao seu auge muito rápido. Ele é tão precioso. Ele está, agora, deitado de barriga para baixo do outro lado da cama e como bom carinhoso que sou, vou até ele, coloco meu braço por volta do seu corpo e beijo-o várias vezes para tentar acordá-lo ou ver se ele não está morto de verdade.

Felizmente ele não estava.

- Bom dia, flor do dia - digo, beijando sua nuca

- O que aconteceu? Eu acho que não tô sentindo minhas pernas - respondeu, se virando.

- Você desmaiou - digo, me apoiando com o cotovelo sobre a cama para observar e tocar seu corpo mais facilmente. Começo alisando sua barriga macia, me deixando bem excitado logo de manhã.

- O que?! Mas... Ahm...? Como?

- Você chegou a um estado bem avançado na hora do orgasmo que seu corpo entrou em um estado de agitação. Praticamente você se tremeu muito, se mexeu demais, gritou muito alto e perdeu muita energia. E para você não acabar morrendo, seu organismo te fez desmaiar para preservar o que ainda tinha.

- Enquanto você me fodia?

- Enquanto eu te fodia!

- Puta merda! - disse, colocando suas mãos sobre o rosto para esconder sua reação.

- Basicamente você desmaiou de tanto tesão - digo, tirando suas mãos do rosto. Dou-lhe um beijinho leve na boca e voltou a acariciar sua barriguinha. Acho que ele deve está gostando disso.

- Isso explica meu corpo estar um pouco dormente. O que você fez depois? Eu não me lembro de nada.

- Te soltei das algemas e te levei para cama. A gente acabou mais cedo do que eu queria, mas ver seu corpo respondendo a mim daquela forma,
valeu muito a pena.

- Sinto muito ter estragado sua noite.

- Não se preocupe, lindo. Vamos ter mais chances que essa.

- Não vamos, não.

- Como é?

- Não vamos fazer isso de novo - respondeu, se levantando da cama bem devagar, devido a fraqueza, ficando de costas para mim e pondo os pés no chão, me fazendo parar de fazer carinho nele.

- Como não? - digo, me aproximando dele.

- Isso aqui - disse, apontando o dedo para mim e depois para si mesmo - é perigoso demais. Temos muita coisa em risco.

- Eu sei, mas Pete...

- Sem mais! - exclamou Pete, tentando se levantar da cama, mas falhando no processo, caindo de cara no chão, pois não conseguiu se equilibrar e também por causa da tremedeira nas pernas.

- Pete!!

Cinco minutos depois...

Não pensei duas vezes antes de me levantar da cama para ajudá-lo. Levantei ele pelos braços, com as duas mãos sob sua bunda para não perder essa chance e o carreguei até a cozinha onde estava o kit de primeiros socorros. Coloquei Pete sobre a ilha de cozinha e agora estou tentando parar o sangramento no nariz dele.