capítulo 13

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Leonardo Ricci 😡

Abri a caixa e respirei aliviado com o que eu vi.

- Conseguimos trazer. Mas ta faltando uma parte.

Ricci: Como assim?

- Aí chefe, se colocássemos o valor inteiro. Iria fica um peso meio estranho pra passar pelo os caras. Eles iria estranha e abri o bagulho. Não iríamos arriscar, tá ligado? O resto tá chegando ai.

Ricci: Quanto que falta?

- Dez.

Ricci: Vou leva isso comigo. Resto fica com vocês. Adiantamento do pagamento.

Eles concordaram e eu fechei a caixa. Pedi pro um menor leva pro meu carro e terminei de resolver outras coisas.

Sair no escritório naquele pique. Peguei meu celular e vi uma notificação do whatsapp.

"Cola aqui na favela, vacilão! Fechou mais de uma semana e nem veio ver os parceiros?"
"Áudio: 00:30."
   - Seu otário! Qualé, Ricci! Não vai vim ver os parceiros? Tá rico agora, né? Esqueceu dos parça!
    - Manda esse desgraçado toma no cú!
   - Festinha mais tarde aqui em casa. Tô te esperando."

Soltei um riso e respondi a mensagem dele. Disse que na festa eu colava mais tarde.

" oi amor, sei que já chegou no Brasil. Até agora não veio me ver... 🥺"
" vai te uma festinha aqui no morro. Na casa de um parceiro seu, vai vim?"

" Vou"
" Nós se tromba por lá, gata."

"😻😻😻"

Guardei meu celular no bolso. Entrei no carro e meti o pé pra casa do Leandro.

Quando cheguei, tava aquele som alto como sempre. Entrei sem bater na porta mesmo.

Leandro: Tem porta para você bater! - Ele levantou do sofá com uma garrafa de whisky na mão.

Ricci: Resolveu beber uma hora dessa?

Leandro: Sair mais cedo do trabalho. Tava passando mal pra caralho e resolvi vim pra casa.

Ricci: Beber?

Leandro: Sim. Algum problema?

Ricci: Nem um.

Ele saiu andando até a cozinha e eu segui.

Ricci: Vai ter uma festinha no morro mais tarde. Bora?

Leandro: Casa do Preto?

Ricci: Não. FB.

Leandro: Hum.

Ricci: Cola lá. Cheguei e nem fui ver o pessoal.

Leandro: Tô ligado.

Ricci: Vai?

Leandro: Vou. Mas vou levar uma pessoa. - Ele tirou o celular do bolso. Me sentei na cadeira e o encarei.

Ricci: Deixa eu adivinhar. Hyorrana?

Leandro: Ela mesma. E a outra lá.

Ricci: Que outra lá?

Leandro: A amiga dela. - Fiz cara de tédio.

Ricci: Você sabe o nome dela. Para de se chato!

Leandro: Ela que é chata comigo!

Ricci: Ridículos!

Leandro: Vai a merda!

Ricci: Olha, só vim ver se você estava vivo. Tô metendo o pé.

Leandro: Faz isso mesmo! Otário!

Ricci: imbecil! Para de bebe e vai trabalhar!

Ele mandou dedo e eu sair da casa dele. Meti o pé para meu apartamento. Apertei o volante e suspirei pesado. As imagens dela toda aberta, sentada ao meu lado vieram a tona.

Olhei de relance para o barco e tentei me conter. Respirei fundo e me controlei.

Porra de mulher!

(...)

Coloquei a caixa no chão. Fechei a porta e as janelas. Andei até um armário cheio de livros qualquer. Empurrei com toda minha forças para o lado. Parei de empurrar e olhos para o teto. Aqui é onde escondo meus din din. Metade deles, na verdade.

Mal confio em deixa em um lugar só. Por isso eu separo e vou espalhando pelo o "mundo".

Coloquei a escada de metal e subi. Empurrei as tábuas para o lado. Logo fui colocando todo aqueles dinheiros no meu teto.

É simples, se um dia pensarem em explodi esse apartamento, vai voar dinheiro até pra china.

Por isso voltei por Brasil. Por umas brigas que está tendo por causas de alguns carregamentos e para procurar outro lugar onde irei esconder meus dinheiros.

Apartamento não dá certo.

Meu vizinhoWhere stories live. Discover now