capítulo 52

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Leonardo Ricci 😡
Dias atrás...
Maratona 4/5

- Estamos chegando no pedágio. - Escutei a voz de um dos homens do Oscar.

- Estamos parando... - A carreta foi parando aos poucos. Logo eles pagaram o pedágio e a passagem foi liberada. A tensão está no ar, enquanto essa carreta não chega ao seu destino sem que nada der errado, ninguém aqui vai relaxar.

A carreta passou do lado do meu carro e eu continuei parado no acostamento observando. Em minutos, três carros da nossa missão passaram separadamente como se ninguém ali se conhecesse.

- Passamos.

Esperei alguns minutos para ligar o carro. Foz volta e segui caminho como se não quisesse nada.

Nessa uma hora na estrada, tudo foi tranquilo. Mas sempre tem algo pra dar errado.

- Tem polícia na BR. Está no acostamento... - O da moto falou no rádio.

Ricci: Quantos policiais?

- Dois.

Ricci: Diminui a velocidade da carreta. Os dois carros de trás que está na condenação. Um vai com a carreta, mas nada de colar na porra do caminhão! O outro para em algum lugar que não pareça suspeito. Eu vou ultrapassar, fechô? Vou para nos vermes, vai se a hora que a carreta vai passar sem chama tanta atenção.

- Ok.

Eles fizeram o que eu mandei. Ultrapassei a carreta e alguns carros. Logo eu avistei a viatura, diminui a velocidade e parei o carro. Desci como se eu não quisesse nada e o olhar dele veio sobre mim.

Ricci: Boa tarde! Desculpa atrapalha... Mas eu não vou daqui, tô vindo do Rio passar umas férias aqui com alguns amigos. Mas tô totalmente perdido. Teria como me ajudar? - Tentei ao máximo não demostra o sotaque de fora.

- Onde o senhor que ir? - Um deles se aproximou. Comecei a falar e logo a atenção do dos estava sobre mim. Escutei o barulho da carreta e ela já estava passando da gente.

Minutos depois, eu agradeci os caras e entrei no carro. Meti marcha quando recebi a notificação que tudo já estava em ordem.

Bati meus dedos novamente no volante e peguei meu celular. Entramos em um turnel e eu respirei fundo impaciente. Em segundos, só escutei um barulho. Frei o carro de uma vez vendo a moto desliza pela estrada. Barulho de tiro começou e eu me abaixei levando minha pistola.

Abri a porta do carro e sair agachado.

Mais que porra! Peguei meu celular junto com uma toca e logo coloquei. Enfiei meu celular no bolso e sair passando pelo os carros.

Passei por um carro escutando o choro de um bebê e olhei para dentro. Meu olhar caiu na criança com a mãe que estava abaixada chorando junto.

Corri até a carreta e vi os homens do Oscar no chão. No fim do túnel estavam dois carros pegando fogo. Olhei novamente para a carreta, e lá encima estava vários homens jogando as drogas para outros veículos.

Mas que porra...

Quando fui me vira... Senti um bancada forte na cabeça.

(...)

Acordei desnorteado sem saber onde estou. O líquido gelado e frio que jogaram em meu rosto fez com que acordasse desesperado.

- Acorda vagabundo! - Abri os olhos olhando ao redor já me debatendo. Às correntes que estão me prendendo sobre um ferro enorme começou a me machucar pela força que faço pra tentar me solta.

Cabelinho: Tu sabe que não é o super homem, né? - Reconheci a voz.

Ricci: Essa porra não fazia parte do plano! - Gritei puto.

Ret: Isso foi necessário. - Ele andou até mim e começou a me soltar. - Um dos caras sobreviveu e fugiu.

Cair no chão sentindo todo meu corpo doer.

Ricci: Onde estou...? - Perguntei colocando a mão na barriga e gemendo de dor.

Ret: Paraguai.

Ricci: Paraguai? Tá de zoação?! - Olhei para cima.

Cabelinho: Único lugar que os caras não vão procurar. Tu sabe como é os caras do Oscar, pô. Uma hora iria liga os pontos e sabe que nós tava te escondendo.

Ricci: Me ajudar a levanta... - Ret me ajudou e me colocou sentado na cadeira. Joguei a cabeça pra trás sentindo todo meu corpo doer.

Ret: Essa parte de tu tá todo arrebentado também não estava nos planos... Mas foi necessário, vamos mandar essas fotos lindinhas sua prós caras lá.

Ele riu e eu fechei a cara.

Ricci: Tu descontou do dia que eu dei encima da Anna, filho da puta! - Ele gargalhou e eu sorri de lado sentindo meu lábio latejar de dor.

PK: Foi isso mesmo! Tô de provas! - Ret bateu na cabeça dele que saiu rindo.

(...)

Dias passaram e eu vou te falar. No jornal do passa o ocorrido que teve. Os caras do Oscar tá maluco pela minha cabeça, o velho tá pra dar um ataque.

Preto tá nessa missão aí. Fica do lado do velho e na primeira oportunidade, nós pega ele e ranca a cabeça fora.

Mas antes disso tudo aí, vamos ter que fazer com que os que estão do lado dele fiquem contra. Se eu mata o Oscar, os caras tudo vem atrás de mim e eu não vou ter um dia de paz.

Por isso o Preto tá nessa parada pra mim.

Preto: Dois já está do nosso lado.

Ricci: Hum... - Traguei o baseado e soltei a fumaça. - E os outros?

Preto: Papo de fácil, já nós tá com todos do nosso lado. - Concordei. Estiquei a mão com o baseado pra ele. - E a mina lá? Garota sumiu, pô.

Ricci: Sophia?!

Preto: Essa aí não. A outra. Hyorrana.

Ricci: Sei não. Deve tá por aí.

Ele riu e se levantou.

Preto: Já vou avisando que fiquei com ela, mas só foi pra fazer ciúmes em tu. Sei que teu papo de não gosta dela era furada, tava na cara que tu tava puto quando viu eu apertando a...

Ricci: Já entendi! - Ele saiu rindo e eu revirei os olhos.

Meu vizinhoWhere stories live. Discover now