capítulo 31

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Hyorrana Almeida 🤍
09/05/2021
Uma da manhã...

Observei o Ricci massagear a testa novamente olhando para o celular. Me senti plenamente incomodada com a situação.

Depois que eu sair do banheiro com as meninas. A gente foi curtir o restaurante como podíamos. Estava tendo música ao vivo. Então não perdemos tempos.

Eu bebi só alguns drinks. Mas nada muito forte.

Ricci está completamente na dele. Já perguntei a ele se queria ir embora, mas o mesmo sempre dizia que não.

Eu estou com as meninas e quero curtir ao máximo com elas.

Jéssica: Meu Deus! - Riu e eu sorri de lado ao ver a Carol virar uma doze. Ela balançou a cabeça fazendo careta. - Você tá maluca!?

Carol: Vai! Sua vez! - Encheu o copinho e entregou para a Jéssica.

Leandro: Elas estão animadas... - Olhei para o lado. Estou sentada no meio dos irmãos Riccis.

Hyorrana: É difícil nos encontrarmos e curti como estamos fazendo hoje.

Leandro: Como está se sentindo? As dores diminuíram?

Hyorrana: Sim... Os hematomas está desaparecendo... Minha costa não está mais doendo como uma dias atrás. Estou melhor.

Leandro: Bom demais...

Jéssica: Sua vez, Hyo! - Ela me entregou o copinho e eu ri. Carol encheu e eu olhei para o lado. Ricci levantou e eu franzi o cenho. Ele saiu andando até a porta de saída do estabelecimento.

Hyorrana: Já volto. - Deixei o copinho na mesa e sair andando. Olhei ao redor a procura do Ricci.

Ele está na esquina da rua. O celular está na orelha, e parece que está brigando com alguém pelo telefone. Sua aveias está nítida no pescoço. Está pra sair pra fora... Ele se virou de uma vez esmurrando a parede de concreto. Dei um passo para trás assustada. Ricci guardou o celular e colocou às mãos sobre o rosto.

Ele não me viu... Ele ainda não me viu...

Aí meu Deus!

O que eu faço?

Eu saio?

Finjo que não vi isso?

Ou eu vou até ele?

Ele tirou às mãos no rosto e virou de costa para mim. Comecei a andar em sua direção sem fazer qualquer barulho. Passei minhas mãos pela sua costa subindo para o ombro.

Ele sabe que é eu... Sabe que é meu toque.

Ele não recusa meu carinho. Nem desviar de mim...

Sinto meu coração bater mais rápido.

Ricci: Por que veio atrás de mim? - Senti sua voz rouca e rígida.

Hyorrana: Você saiu do nada da mesa... Imaginei que tinha acontecido algo. Estou certa?

Ricci: Você dever ter certeza pelo o murro que eu dei na parede...

Hyorrana: Como...? Como você sabia que estava te observando?

Ricci: Sinto você...

Abracei ele por trás descansando minha cabeça. Fechei meus olhos.

Ricci: Preciso ir para São Paulo. - Abri os olhos e desencostei minha cabeça. Ele se virou de frente para mim e segurou minhas mãos. Meu olhar caiu na sua mão cortada.

Hyorrana: Como assim? Viajem de trabalho?

Ricci concordou.

Hyorrana: Tendi... Eu te ajudo a arrumar a mala de manhã. Mas agora vamos voltar lá pra dentro e curti mais um pouquinho...

Ricci: Hyorrana... Você não entendeu. Preciso ir agora. - Franzi o cenho...

Hyorrana: Agora? - Ele continuou a me olhar sério. - Mas...

Ricci: Que ir comigo?

Eita...

Hyorrana: Eu... É... - Não sei o que dizer. Como assim? Do nada...

Ricci: Preciso resolver uma coisa lá. Voltamos segunda de manhã. O que acha?

Hyorrana: Eu não sei... Não dar, Ricci... Desculpa. - Ele soltou minhas mãos. Colocou as suas dentro do bolso.

Ricci: Por que?

Hyorrana: Eu tenho filho, esqueceu? Não posso sair e deixar ele aqui.

Ricci: Quem disse que iríamos deixar? Vamos levar ele.

Hyorrana: Ricci...

Ricci: Hyo...

Ele continuou a me olhar com seu olhar penetrante. Supirei e relaxei os ombros.

Hyorrana: Tá legal... Você me convenceu. Ok... Vamos lá.

Ele sorriu de lado.

Ricci: Não consegue viver sem mim?

Hyorrana: Você é chato, né? Não estava irritado agora pouco?

Ricci: You calm me down, Hyo... No matter how bad I feel... You have an inexplicable power over me, my black...
(Você me acalma, Hyo... Por mais que eu me sinta mal... Você tem um poder inexplicável sobre mim, minha preta...) - Tá de brincadeira!

Hyorrana: É sério, Leonardo! - Ele riu - Para de palhaçada! Me diga o que você falou! Anda!

Ricci: Sei de nada...

Hyorrana: Anda, garoto!

Meu vizinhoWhere stories live. Discover now