capítulo 40

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Leonardo Ricci 😡
Vinte e quatro horas antes:

Meu celular acendeu e eu peguei de cima do sofá desblqueando. Entrei no whatsapp;

" - Ela realmente é bem bonita. "
" - Olha só... Dessas vez você acertou em cheio, Ricci... "
" - Não vai me apresentá-la? "

" - Quem é? "

" - Não está reconhecendo seu velho amigo?"
" - Magoou..."

" - Não brinca... "

Jéssica: Isso vai dá bom! Para, Leandro! Você vai acabar com o trem!

Hyorrana: Sai daqui, garoto!

" - Fico feliz que depois de tudo que aconteceu, você tenha superado e formado uma nova família. "
" - Mas eu estou com uma dúvida... E a outra garota? Aquela daquele dia... Lembra? Sua filha. Onde ela está? "

Travei o maxilar

" - O que você quer, Oscar?"

" - O que você me dever, moleque! "
" - Aquele favor, lembra? "

" - Sério?! Uma porra de um favor?!"

" - é só isso e estaremos quites! "
" Localização "
" - estou lhe esperando. "
" venha sozinho... Ou ela morre também. "

Mordi minha língua com certa força que senti o gosto do sangue. Levantei meu olhar para a janela e a vontade quebra tudo ao meu redor está me sufocando.

Leandro: Essas gurias tão chatinas, em. - Sentou do meu lado. - Que foi? Qual foi da cara?

Ele jogou algo da boca que eu não consegui identificar o que é.

Ricci: Preciso sair. - Me levantei.

Leandro: Vai aonde? Hyorrana já não tá legal contigo, ainda vai sair... - Ele estralou a língua várias vezes negando com a cabeça. - Isso não é bom em...

Ricci: Ela vai te que esperar um pouquinho. Isso é importante. - Comecei a andar até o quarto. Leandro veio atrás como uma criança boba. Ele se jogou na cama. Andei até o banheiro e abri a tampa da privada. Cuspi o sangue da boca e fui até a pia lavar a mesma.

Sair do banheiro escutando o Leandro;

Leandro: Onde vai? Onde vai? Onde vai? - Entrei no closet e procurei um terno para vesti. - Você vai de terno? Então é coisa pesada... Onde vai?!

Respirei fundo revirando os olhos.

Ricci: Reunião. Nada tão importante, mas se eu não for... Vai virar um inferno. - Fechei o zíper da casal que acabei de vesti.

Leandro: Um inferno? - Ele encostou na porta. - Isso é o que?

Ricci: Um inferno, ué. - ele revirou os olhos.

Leandro: Hoje deveria se um dia de família. Pode ir depois não? Porra, Ricci! Tô de folga, Jéssica conseguiu também. Irmos passar o dia juntos!

Ricci: Às vezes eu percebo que te mimei demais. - Coloquei a pistola na cintura depois de conferir as balas. - Eu voltei por dois motivos, Leandro. Primeiro; Você. Segundo; Meus negócios... Se eu não resolver eles, eu não consigo ficar. Se eu não conseguir ficar... Eu não fico com você.

Leandro: Ok. - Ele saiu e eu supirei saindo atrás. - Vai volta hoje pelo menos?

Ricci: Eu sempre volto.

(...)

Observei o velho barbudo rindo com os seus caras. Coloquei as mãos no bolso e comecei andar até eles.

Oscar: Sabe o que eu mais gosto no Brasil? - Ele apoiou na mesa e eu continuei a próxima deles. Senti uma mão me barra e ergui a sobrancelha. - Que o que pertence a nós, sempre vai voltar...

Ricci: Eu não pertenço a você. - O cara começou a me revista. Tirou minha pistola e meu celular com a chave do carro e do apartamento. Jogou na mesa e eu pude aproximar deles.

Oscar: Enquanto estiver devendo mim... Você pertencerá.

Ricci: A porra de um favor tolo?!

Oscar: Prometi não ir atrás do meu irmão e da sua filha. Deixei eles fora dos nossos mundos! Isso é o mínimo que possa fazer por mim!

Travei o maxilar olhando ao redor.

Ricci: Voltou faz quanto tempo?

Oscar: Uma semana.

Ricci: O que você quer de mim, Oscar...

Oscar: Não posso entrar em São Paulo. - Riu. - Acredita que meus homens estão proibidos de entrar lá?

Ricci: O que eu tenho ave com isso? Não mando lá.

Oscar: Mas tem negócios lá... Isso já é um passo importante. - Ele pegou minha pistola e jogou todas as balas fora. Ele pegou a última que caiu e colocou novamente no cartucho. - O favor é simples, Ricci. Você só vai fazer com que meu passe para sair e entrar lá seja livre, tendeu?

Ricci: Não tenho esse poder.

Oscar: Não interessa, porra! Eu tenho que levar um carregamento para lá! E você vai fazer com que dê certo... Você não é conhecido por conseguir transportar qualquer coisa pros lugares sem ao menos perceberem?!

Ricci: E se eu não quiser fazer isso?!

Oscar: Seu irmão morre. Sua filha vai encontrar a mãe e tu vai perder mais uma mulher. - Senti meu sangue ferver e soltei um riso totalmente cheio de ódio.

Ricci: Claro... Sempre colocando a família no meio. - Cocei minha nuca e encarei ele. - Você não tem mais nada, né. Sua mulher morreu... Teu filho morreu... Teu irmão também. Que isso? Só porque perdeu tua família, tu que fazer isso com as pessoas também?!

Oscar: Só faça o que eu mando e tu vai está livre com tua nova mulher e a família lá.

Ricci: Não quero fazer nada que tem ligação contigo, porra! - Me alterei.

Oscar: Tu não tem escolha, garoto... Você sabe disso. Tu vai fazer isso... Ou eles morrem!

Ricci; Ela não é nada minha. - Ele ergueu a sobrancelha. - É amiga do Leandro. Deixa eles fora disso.

Oscar: Faça o que eu mando... - Não disse nada. Mas ele sabe que eu concordei. Seu sorriso se abriu e ele comemorou como se eu estivesse opção. - Sua família está salva novamente...

Ele sorriu e eu pisquei algumas vezes tentando me conter.

Oscar: Ela é gostosa. Já viu ela nua? - Ele virou o celular na minha direção e eu vi uma foto da Hyorrana tomando banho. Não dá para ver seu corpo todo... Só sua costa. Não contiver a raiva. Corri até ele e derrubei a mesa. Dei vários murros em seu rosto e logo senti os caras dele me tirarem de cima do mesmo. Comecei a sentir todo meu corpo doer, mas nem um momento reclamei da dor pelos chutes e murros.

Meu vizinhoWhere stories live. Discover now