𝗜𝗠𝗣𝗘́𝗥𝗜𝗢 ; house of the dragon.
✸ ── Ela nasceu de um pecado profano, qual seria considerado traição á coroa se não fosse um segredo enterrado em uma tumba nas profundezas da desgraça. Talvez os deuses a tenham punido pelos pecados de seus p...
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VISENYA VIVEU POR DOIS ANOS em Derivamarca, mal visitando sua família em Porto Real, as únicas ocasiões na qual voltava para a Fortaleza era em dias de celebrações como dias do nome.
Hoje era um dia do nome, segundo dia do nome de Aegon, seu irmão mais novo. Ela nunca deixaria de ir celebrar o momento do irmão.
Antes da aurora, Visenya montou em Vermithor e voou para Porto Real. A cidade não havia nada de novo para mostrar, sua família muito menos. O dragão pousou no fosso onde um guarda esperava pela princesa.
Por sua aparência ela poderia dizer que ele estava exausto e desejando nada mais do que estar em sua cama, mas infelizmente estava aqui para servir a mais um membro da família real.
Os passos de Visenya foram devagar, os olhos dela analisaram a situação e então percebeu que nunca havia visto aquele homem. Ela limpou a garganta para chamar a atenção do cavaleiro que cochilava.
── oh- sim, sim? ── ele parecia confuso ao olhar para a princesa à sua frente. ── mil perdões, vossa graça. ── o rapaz então desceu de seu cavalo.
── quem é você? ── os olhos de Visenya observaram o cavaleiro de cima, abaixo.
── me chamo Malakay, senhora. ── o tom dele parecia um pouco desesperado, até envergonhado. ── fui escolhido pelo Rei para ser seu cavaleiro juramentado.
── claro que foi. ── resmungou Visenya enquanto caminhava até seu cavalo e com a gentil ajuda de sor Malakay, ela montou em sua sela.
A viagem para a Fortaleza foi silenciosa, exceto pelo som dos cascos dos cavalos batendo contra o chão. Ao chegar nos portões o sol ainda estava nascendo e ao adentrar no pátio, não havia quase ninguém além das criadas prontas para começar o serviço diário.
A garota olhou em volta, recordando de como aquele lugar continuava desinteressante. Com a ajuda de Kay, ela tocou o chão novamente.
── obrigada. ── murmurou ao ser colocada no chão.
O cavaleiro assentiu com um aceno de cabeça seguido de uma reverência respeitosa. A princesa seguiu seu caminho para dentro do castelo, o mesmo corredor pelo qual ela era acostumada a passar na infância, não mudou também.
Ela se perguntava se haveria algo diferente em seus antigos aposentos.
O caminho da garota fora diretamente para as escadas de acesso à uma das torres onde o quarto dela era localizado. O ranger da porta era irritante, indicando que estava a muito tempo parado.
