✧ 𝟎𝟎𝟖 : 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐓𝐀𝐑 𝐁𝐑𝐔𝐒𝐂𝐎

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VISENYA ESTAVA EM SEU APOSENTO, Samyra estava em seus braços praticamente berrando com a possível cólica. Já era quase dia e nenhuma das princesas havia dormido, a bebê com poucas semanas de vida parecia trocar o dia pela noite enquanto sua mãe tentava ao máximo evitar que a pequena sentisse dores.

Quanto a Oreon, ele nunca quis ao menos reconhecer a própria filha. Claro que Samyra possuía o sobrenome Baratheon, mas seu pai nunca a reconheceu como uma.

Ele estava agora deitado na cama tentando dormir, xingando baixinho a esposa e a própria filha que não conseguiam ficar quietas.

── não consegue fazer essa criança calar a boca? ── ele questionou em um tom agressivo. ── pelos sete infernos, ela está chorando a noite toda!

── ela está sentindo dor, seu imbecil. ── Visenya retrucou tentando acalmar Samyra, mas ainda sem sucesso. ── pode ir dormir com os cães se estiver incomodado.

Oreon permaneceu em silêncio após aquela resposta, certamente não gostando da ousadia de Visenya mas também não ousou protestar.

O Baratheon se levantou bufando e caminhou para a porta sem dizer nada, o mesmo abriu a porta e se retirou.

Visenya revirou os olhos e continuou tentando acalmar sua filha que não parava com o choro. A Targaryen já estava ficando desesperada por não conseguir cuidar tão bem da própria filha.

O sol estava nascendo lá fora quando uma batida ecoou na porta do quarto e ela viu o mesmo cavaleiro que a ajudou no dia de seu parto ali.

── ah, oi. ── a garota cumprimentou com um sorriso gentil porém forçado enquanto olhava para o homem parado na porta. ── precisa de algo?

── com licença, princesa. ── respondeu o rapaz com uma reverência. ── seu marido pediu para que eu cuidasse da senhora.

── claro, como se ele se importasse, ── resmungou Visenya enquanto se levantava da cadeira de balanço e começava a caminhar com Samyra pelo quarto.

── bem... ── o guarda hesitou um pouco dando mais um passo para dentro do quarto e parando novamente. Ele realmente não sabia o que fazer.

── como pretende me ajudar parado aí? ── a garota perguntou zombeteira e com uma risada sem graça enquanto ninava a bebê nos braços.

── ah claro, tem razão. ── o rapaz riu e finalmente tomou coragem para se aproximar da princesa e estender os braços. ── posso? ── ele murmurou apontando para a bebê.

Visenya hesitou em entregar a criança, mesmo sabendo que ele não faria mal. Após um breve momento de relutância ela entregou a bebê com cuidado.

Por um milagre Samyra parou de chorar, se acalmando em sua manta enquanto o rapaz a balançava suavemente.

𝗘𝗠𝗣𝗜𝗥𝗘 ; House of the DragonWhere stories live. Discover now