Capítulo 9

497 45 7
                                    


- Abra os lábios. – Orientou, e ela entreabriu os lábios. Ele avançou abraçando-a pela cintura novamente.

Micaela sentiu os lábios dele pressionando os seus novamente, mas dessa vez foi mais úmido. Então ela sentiu a língua dele sondando seus lábios, entrando em sua boca. Era estranho, mas não era tão mal. Ela, receosa e hesitante pôs as mãos no peito dele, nem rejeitando nem aceitando. Joseph massageou a língua dela com a própria, e ela achou que devia fazer o mesmo. Logo, de modo natural os dois estavam se beijando.

 Micaela não conseguia respirar direito assim, mas era bom. As mãos dele apertaram a cintura dela, e ela sentiu o beijo se tornar mais esfomeado, mais quente. Ela não conseguia acompanhar direito assim. Então as mãos dele subiram pela barriga dela, apanhando o feixe da camisola dela, abrindo-o.

- Não! – Disse livrando-se do beijo e tapando-se. Mas Joseph a segurou. – Me solte! – Pediu, mas ele não a soltou. Estava presa. – O que está fazendo? – Perguntou confusa e envergonhada.

- Já disse, calma. – Disse, mas a inocência dela causava ainda mais tesão nele.

- Me solta. – Pediu e ele soltou. Ela recuou um passo, segurando a camisola aberta.

- Eu disse para me obedeceres, não? – Micaela assentiu. Joseph foi até a cama dela, sentando-se na borda, e bateu no próprio colo de leve. – Vem, senta-te aqui.

Micaela, ainda a segurando a camisola caminhou hesitante até ele. Se sentou no colo dele, mas de lado. Joseph sorriu consigo mesmo e a encarou, vendo o rosto confuso dela. Micaela nem percebeu como, mas ele a ergueu levemente, fazendo-a se sentar de frente para ele, com ele entre suas pernas.

- Solte. – Disse apanhando as mãos dela. Micaela não soltou. – Confie em mim. – Disse, vendo a expressão dela. – Não vou lhe fazer mal – Insistiu. Micaela parecia um animal indefeso, acuado – Me deixe vê-los. – Instruiu. Micaela o encarou por um instante, incerta.

E ele conseguiu após uns instantes, remover as mãos dela. Os seios brancos dela ficaram expostas a ele, frente ao seu rosto. Ele ergueu uma mão, tocando um seio levemente e Micaela estremeceu.

- São preciosos. – Disse, em um murmúrio, e ela o sentiu dar um beijinho em seu colo. Se mantinha parada, os braços caídos do lado do corpo, esperando a próxima ordem.

Então, inesperadamente ele abocanhou um dos seus seios, ela arfou surpresa, mas não o afastou. Joseph passou os lábios delicadamente em volta do mamilo dela e em seguida a língua, de modo demorado, como se provasse. Primeiro um seio, depois o outro. Provava um e tinha o outro na mão. Micaela estava confusa. Aquilo era... diferente. 

Ele sentiu aos poucos os mamilos dela se tornarem túmidos, duas pérolas em suas mãos, e ele sorriu. Brincou com os seios dela demoradamente, sabendo que ninguém poderia atrapalhá-los ou interrompê-los, até que a pele branca começou a ganhar marcas vermelhas. Micaela permitiu, a respiração acelerada. Até que uma mão dele passou por sua coxa, apertando, e subiu para dentro da camisola. Ela estremeceu novamente, a mão segurando a dele. Ela já era fraca e estava debilitada, então é claro que ele estava vencendo.

- Não. – Disse tentando afastar a mão dele, Joseph suspirou se controlando, e ergueu o rosto para ela. Os olhos verdes estavam intensos, dilatados.

- Está com medo, agora? – Perguntou umedecendo os lábios.

- Estou. – Admitiu, olhando-o.

- Não tenha. Apenas relaxe e deixa que eu faço o resto. Mas se me detiver todo o tempo passaremos a noite toda assim carinho. – Disse, paciente. Se ela soubesse o quanto a inocência dela o excitava, talvez o tivesse dado passe livre. Micaela assentiu.

Se entregando ao inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora