Capítulo 83

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Joseph mergulhou dois dedos na própria taça, levando até os lábios dela, umedecendo-os. Em seguida a beijou. O gosto do champanhe junto com o sabor dos lábios dela combinaram perfeitamente. Micaela o acolheu entre as pernas.

Ele beijou o rosto, descendo por seu pescoço, afastando a alça da camisola. Ela estremeceu quando ele derrubou um pouco do champanhe no ombro dela, logo levando a boca para secá-la. Então de repente o olhar deles se encontraram. Havia paixão, cumplicidade ali. Ele a fez deitar, e ela arfou novamente quando o champanhe desceu por seu colo, molhando seios e barriga. Ele respirava fundo. As mãos livres apanhando-a pela cintura, tomando um dos seios dela a boca, brincando com o mamilo túmido pelo frio da bebida e pela excitação.

Aquela lentidão, aquela meticulosidade, tiravam Micaela do sério. Ela subiu as mãos pelas costas dele, por debaixo da camisa, as unhas traçando a pele, sentindo os músculos. Joseph baixou a boca, mordendo a barriga dela, fazendo-a arfar.

- Amor...podemos deixar para fazer isso com calmar depois? – ele riu gostosamente. Ela estava bêbada com uma taça de champanhe!

- Como preferir. – disse satisfeito, e a atacou.

Após terminarem de fazerem amor, Joseph a trouxe para si, beijando-a. Ele a manteve em seu peito, acariciando. Micaela o abraçou, beijando seu peito e ele sorriu, cansado.

- Podemos fazer com calma depois.

- Temos todo o tempo do mundo.

- Posso viver com isso. – ele suspirou – Não irá se arrepender? – ela franziu o cenho – Junto comigo você ganhou todos os meus problemas. Todo o reino, é muito peso. – avaliou.

- Eu nunca estive tão feliz em toda minha vida. – ele a encarou, colocando seu cabelo atrás da orelha. – Vamos envelhecer juntos, alteza.

- É acredito que vamos. – disse e ela sorriu.

- Posso viver com isso.

O casamento levou o dia todo, ambos estavam cansados. Joseph cobriu os dois, aninhando-a em seu abraço, e logo os dois dormiram exaustos.

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Em outro cômodo. Vanessa apenas de roupa de baixo, soltava os grampos dos cabelos, que caíram até a cintura. Zach sentado ao pé da cama. O olhar dela não encontrou o dele, mas em um ponto ela sorriu de canto.

- O modo como você me olha, é indecente. – comentou sorrindo. Ele riu de leve.

- É mesmo?

- Sim, mas me faz pensar em algo.

- Em que? – o olhar dele admirou-a por inteiro. Os seios fartos presos pelo espartilho, as curvas retas, o cabelo longo.

- Supondo que a guerra esteja suspensa. – Zach assentiu ainda observando seu corpo – Bom... sem guerra, não há o que fazermos, o que significa tempo livre. De qualquer forma não estamos em casa, estamos viajando. – ela se aproximou da cama e ele ergueu os olhos sorrindo de canto.

- Não estou acompanhando seu raciocínio. – comentou divertido.

- Podemos fazer disso, a nossa segunda lua de mel. –esclareceu sorrindo. Ele a apanhou pelo corpete, puxando-a para perto. Ela deixou a mão atravessar seus cabelos, aspirando o cheiro de sua pele. – Fazem muitos... muitos anos desde a primeira. – ele mordeu a barriga dela – Não que eu esteja reclamando de algo, longe de mim. – ela riu com malicia.

- Devo dizer que acho uma ideia encantadora. – ele a apanhou pela cintura, jogando-a na cama. Ela deu um gritinho. Ele passou por cima dela, e ela o abraçou entre as pernas.

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No corredor, Cristal havia esquecido sua coroa na sala de estar. O que a fez retornar sozinha. Na volta, porém, se bateu com algo. Um casal em altos amassos. Nicolas e Samantha. Os dois se beijavam arduamente, e ela arfava presa na parede. Havia uma certa agressividade em Nicolas. A boca devorando a dela, as mãos passeando pelo corpo dela. O terno dele assim como o colete desprendiam de seus braços, e as unhas dela sob o pescoço dele. Cristal arregalou os olhos e recuou em silêncio.

- Encontrou? – Robert encontrou a esposa no meio do corredor.

- Shhh! – disse sussurrando – Está aqui.

- O que há? – perguntou confuso e avistou o corredor – AH, POIS MUITO BEM! – gritou, e Cristal arregalou os olhos. Nicolas se separou de Samantha, ofegando, e os dois se olharam.

- Nos perdoem. – pediu mortificada. Samantha riu.

- NÃO. NÃO ME PERDOEM NÃO. – havia uma pitada de diversão na voz de Robert. – Cristal, pode dizer quantas vezes Nicolas nos interrompeu, achando graça disso? – Cristal ficou vermelha.

- Crianças, o que fazem fora da cama tão tarde?

- Sam, perdão. – Samantha piscou para ela, sorrindo. Nicolas ria da indignação de Robert. – Robert William! – ela ralhou. Robert a olhou exasperado.

- Vai ter volta. – ele avisou a Nicolas que ria gostosamente, antes de ser levado pela esposa.

Cristal só soltou Robert no quarto. Ele ria da indignação dela enquanto guardava a coroa dos dois. Ela desistiu e parou em frente a penteadeira, removendo as joias que usava.

- Tudo bem, perdoe. – disse olhando para ela.

- Você vestido assim, está me lembrando o dia do nosso casamento. – ele sorriu.

- Você estava tão nervosa, sua mão estava tão gelada quando seu pai me entregou no altar.

- Eu estava com medo. Estava apaixonada, mas ser rainha era outra coisa. – ela fez uma careta e ele riu. – Com razão. Mas quando leu os seus votos, eu apenas me lembro do brilho dos seus olhos.

Ele sorriu, e se levantou se aproximando dela, lhe dando um beijo apertado. Ela sorriu, se aninhando nele.

- Eu me lembro de cada minuto daquele dia. E sabe... podemos aproveitar esse clima...

- Obsceno e promiscuo...

- Que está exalando nesse castelo, e tirarmos um tempo para nós. – ele a virou para si, tocando em seu rosto, beijando seu maxilar.

- Somente nós dois? – perguntou sorrindo.

- Só nós dois. Eu e você, e mais ninguém. – disse enquanto a enchia de beijos.

- Gosto disso. – respondeu antes de beijá-lo. Ele a abraçou com força, erguendo-a do chão.

Ali estava tudo em paz.

Se entregando ao inimigoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant