Capítulo 1

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ESSA É MINHA PRIMEIRA HISTÓRIA, DESCULPE QUALQUER  ERRO.


Rebeca

Acordo assustada, sentindo alguém passar a mão em mim, e vejo que é Gustavo, meu namorado.

– Gustavo, o que você tá fazendo aqui a essa hora?- pergunto a ele.

– Uai amor, eu fiquei com saudades de você, e como eu tenho a chave do seu apartamento eu vim pra cá - ele disse com um sorriso de lado.

– E por que você tava passando a mão em mim?

– Nós somos namorados, amor - disse ele com um sorriso que me causa repulsa.

– Sim Gustavo, nós somos namorados, mas isso não te dá o direito de tocar em mim sem a minha permissão - digo com raiva - me devolve a chave do apartamento - peço a ele.

– Pra que amor, dá próxima eu te aviso - disse ele se sentando em uma poltrona de frente pra mim.

– Me devolve Gustavo - ele revira os olhos, tira a chave do bolso e me entrega - e mais uma coisa, não terá próxima vez, porque se você aparecer aqui de noite e tentar tocar em mim novamente, o nosso namoro acaba.

Após eu dizer isso, ele se levanta de forma rápida e fecha a cara, olho bem em seu rosto e vejo a raiva dominá-lo, seus olhos escurecem e dou um passo para trás assustada.

– O que você disse? - pergunta ele com raiva.

– Eu disse que se você aparecer aqui de novo, o nosso namoro aca... - não consigo terminar de dizer, pois ele vem pra cima de mim segurando meu pescoço e apertando me fazendo perder o ar aos poucos.

– Pa..para Gustavo, m...me solta - peço a ele respirando com dificuldade, enquanto lágrimas escorrem por meu rosto, seguro seu pulso com uma mão, e com a outra tento acertar seu corpo numa tentativa falha de afastá-lo.

–VOCÊ É MINHA ENTENDEU, VOCÊ SÓ TERMINA COMIGO SEU EU QUISER, OUVIU BEM - ele grita no meu rosto me fazendo encolher, após isso me solta e eu caio com tudo no chão.

–Ah - gemo e choro de dor após cair com tudo em cima do meu braço.

– Viu o que você fez eu fazer, se você não tivesse falado em acabar o namoro, isso não teria acontecido, a culpa é sua - diz ele me acusando enquanto anda pelo quarto puxando os cabelos.

Enxugo minhas lágrimas com uma mão e levanto com dificuldades, paro bem na sua frente, levanto a cabeça e o encaro com raiva.

– CULPA MINHA, VOCÊ QUE ME AGRIDE E A CULPA É MINHA? EU TE ODEIO, SEU FILHO DA PUTA, SOME DA MINHA FRENTE, VAI EMBORA SENÃO EU CHAMO A POLÍCIA - digo gritando na sua cara.

– Você não teria coragem e mesmo se tivesse, eu tenho dinheiro, não ficaria nem um segundo lá - diz ele com um sorriso debochado.

– Você acha mesmo que se você dissesse para polícia que eu te agredi, eles iam acreditar, eu sou conhecido por todo mundo e você? você não é ninguém, é só uma vadia gorda que quer o meu dinheiro - ele continua.

Após escutar essas palavras, do cara que eu julguei amar, acerto um tapa bem na sua cara, e com isso um sorriso diabólico aparece em seu rosto, me fazendo andar para trás assustada, até bater as costas na parede.

Ele olha para mim, passa a língua nos lábios e diz com o mesmo sorriso diabólico de antes - você não deveria ter feito isso  - e então ele vem pra cima de mim e começa a me agredir, com socos, chutes e tapas por todo o corpo e quando penso que já acabou, ele enfia a mão no bolso, e tira de lá um pequeno canivete.

– O que você vai fazer com isso? - o olho assustada tentando me afastar - fica quieta porra, se você contar que fui eu que te bati, da próxima não será só uma facada que você vai levar, entendeu - não respondo, então ele enfia o canivete na minha barriga e solto um grito de dor que se esvai junto com minhas lágrimas - ENTENDEU PORRA - grita no meu rosto e só aceno com a cabeça, após isso, ele tira o canivete da minha barriga de forma brusca me fazendo chorar mais, e se levanta indo embora me deixando jogada no chão, enquanto meu sangue escorre pelo piso, encharcando o tapete.

Vejo meu celular em cima da mesinha ao lado da cama, e tento levantar pra ligar para Carla mas não consigo, minhas costelas doem muito, tento ir me arrastando mesmo com dificuldades e quando chego perto estico minha mão em direção a mesinha e pego meu celular, ligo para Carla e o celular chama até que ela atende.

– Ca...Carla - digo seu nome com dificuldade.

– O que tá acontecendo Rebeca? - ela pergunta.

– Preciso de a...ajuda, o Gustavo, ele... - não consigo terminar, pois minha visão escurece e então não vejo mais nada.

Eternamente ao Seu LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora