Capítulo 33

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Gente desculpa a demora de novo

Dylan

Depois de um bom tempo na estrada, chegamos em uma propriedade rural e de longe já podemos ver a casa do filho da puta.

Paramos a uma boa distância e saímos do carro para repassar o plano.

— Acho melhor você ficar aqui esperando Dylan - Dionatan, um dos homens de Marco me diz.

— Não vou ficar aqui sem fazer nada, vou salvar minha mulher e meu filho e nada vai me fazer mudar de ideia - digo olhando para ele sério.

— Ok, você que sabe, toma - me entrega um colete a prova de balas e depois se vira para os homens - Já sabem o que fazer, vamos - faz um sinal com a mão e começamos a ir em direção a casa.

Andamos pelo mato até chegarmos na cerca dos fundos da fazenda.

Vejo alguns homens armados envolta da casa, mas em questão de segundos eles caem mortos com tiros silenciosos na cabeça.

Pulamos a cerca e rapidamente os homens de Marco arrastam o corpo dos seguranças para o meio do mato antes que o sangue saia de suas cabeças.

— Terminem aí e fiquem de olho em volta, qualquer coisa me avisem - Dionatan diz para os homens que concordam.

Ele e mais alguns homens vão na frente e outro vão atrás de mim.

Entramos na cozinha e nos deparamos com duas empregadas, quando elas percebem nossa presença ameaçam a gritar mas rapidamente os homens de Dionatan miram as armas nas suas cabeças. Elas levantam as mãos apavoradas e e ele começa a se aproximar delas.

— Onde Gustavo está? - pergunta bravo.

— Nós não temos certeza..ele..pode estar em qualquer… - Dionatan encosta a arma na cabeça dela e a mesma estremece - Ele.. de..ve estar no..no escritório, não te.tenho certeza - gagueja com medo.

— E a mulher que ele está prendendo aqui? Onde ela está? - indaga.

— No ú..último quarto do corredor a di..direita no segundo andar - fala deixando algumas lágrimas escaparem.

— Revistem elas e as tranquem na dispensa, ou em qualquer outro cômodo em que elas não consigam fugir - Dionatan ordena e os homens o fazem.

— Vamos procurar pelo escritório aqui em baixo, se acharmos Gustavo vocês vão levar ele para o galpão enquanto pegamos a mulher - Dionatan fala e então saímos da cozinha entrando na sala que está vazia.

Andamos pelo corredor e olhamos em todos os cômodos até que chegamos em um que necessita de senha.

— Da para arrombar? - questiono a Dionatan.

— Vai ter que dar - responde e seus homens começam a tentar arrombar a porta.

— Poucos chutes depois a porta se abre e um alarme soa.

— O que está acontecendo? - questiono mas não tenho resposta.

— Não deixem ninguém entrar, matem todos - Dionatan dá ordens pelo walkie-talkie aos homens que estavam lá fora.

— Precisamos ser cuidadosos, sua mulher provavelmente está com Gustavo, e nesse momento ele já sabe que tem pessoas dentro da casa dele, precisamos de um… - ele para de falar quando ouvimos um grito.

— REBECA! - grito e começo a corre escada a cima.

— Dylan é perigoso, espera - Dionatan grita mas não paro, corro até a última porta e quando abro meu coração se parte.

Eternamente ao Seu LadoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt