Capítulo 36

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Bom dia/Boa tarde/Boa noite

Novamente peço desculpas pela demora

Meses depois…

Rebeca

Acordo sentindo um incômodo na barriga e me sento na cama com cuidado. Acaricio minha barriga e sinto que ela está muito dura.

Já estou com 9 meses, e em um dos ultrassons que fiz eu e Dylan descobrimos que teremos uma menina, ficamos muito felizes mas Dylan ficou um pouco paranoico dizendo que vai ter que contratar mais seguranças e que vai ter que aprender a lutar para proteger a pequena. Eu disse que não precisava, mas ele nem me ouviu.

Depois que aquilo tudo ocorreu eu não sei o que aconteceu com o Gustavo, não sei se ele está morto ou vivo e também não quero saber. Pelo menos eu estou livre agora.

Saio dos meus pensamentos quando sinto a pequena agitada e logo depois sinto algo molhado entre minhas pernas.

— Dylan - tento o acordar, mas o mesmo nem se mexe - DYLAN - grito e ele dá um pulo da cama quase caindo no chão e sinto vontade de rir, mas uma dor na barriga me impede.

— O que foi? O que aconteceu? - olha em volta com os olhos arregalados.

— A bolsa estourou - aperto o lençol da cama quando uma outra onda de dor vem.

— Que bolsa? - pergunta relaxando os ombros.

— A BOLSA QUE ESTÁ SEGURANDO A SUA FILHA - grito sem paciência.

— E AGORA? - grita sem saber o que fazer.

— Agora eu preciso me trocar para irmos para o hospital - digo me levantando da cama.

— Tá bom eu vou ligar pra Carla - fala indo pegar o celular.

Vou para o banheiro e tiro minha roupa tomo um banho rapidamente e depois saio do banheiro indo para o closet.

— Ela já tá vindo - ele fala vindo me ajudar.

Ele pega uma calsinha e me ajuda a vestir a mesma, pego um vestido soltinho e o coloco, passo um desodorante, penteio o meu cabelo e quando termino Carla aparece no closet ofegante.

— Vamos, o carro já está ligado - diz tentando controlar sua respiração.

— Temos que pegar as bolsas - digo e Dylan vai até um armário onde estão as bolsas da maternidade.

— É só isso? - pegunta.

— Sim - confirmo.

— Ótimo, vamos logo - fala Carla apressada.

— Carla, sou eu que vou ganhar um neném e nem estou tão apavorada assim, nem imagino quando for a sua vez de ganhar um bebê - digo risonha.

— Isso vai demorar muito - diz e começamos a descer as escadas.

— Do jeito que as coisas estão indo, acho que não - falo enquanto terminamos de descer, vamos para a porta e enquanto eu tranco Dylan vai até o carro para guardar as bolsas.

Termino de descer os poucos degraus da entrada e chegamos até o carro, Dylan me ajuda entrar e Carla vai para o assento do motorista ela dá partida e seguimos para o hospital rapidamente.

Uns 20 minutos depois chegamos em frente ao hospital, Dylan me ajuda a descer e Carla vai estacionar o carro, Dylan me ajuda a chegar na recepção e começa a berrar.

— ALGUÉM PRA AJUDAR, A MINHA FILHA TÁ NASCENDO - grita no meu ouvido e lhe dou um tapa.

— Para de gritar no meu ouvido Dylan, ninguém aqui é surdo não - o repreendo indo até a recepcionista, a mulher que já tinha percebido a nossa presença e pega uma prancheta, e a coloca em cima do balcão. 

— Olá senhora, como eu percebi, a senhora não está com muita dor ainda, então enquanto os enfermeiros vem para te levar para o quarto para se preparar, a senhora pode preencher as informações que estão sendo pedidas aqui, por favor - me entrega a prancheta.

— Ok - pego a prancheta e vou me sentar em uma cadeira.

Depois de preencher, Dylan devolve o papel e logo duas enfermeiras chegam com uma cadeira de rodas.

— Senhora, agora nós iremos te levar para o quarto para os preparativos do parto, tudo bem? - fala simpática.

— Ótimo, não tava aguentando mais ficar aqui - me levanto da cadeira indo me sentar na cadeira de rodas. 

Uma das enfermeiras me empurra e a outra vem atrás com Dylan.

Chegamos em um quarto, e logo as enfermeiras me entregam uma camisola.

— A senhora pode ir no banheiro colocar a camisola e depois eu irei fazer o exame do toque para ver a sua dilatação - diz e me levanto indo para o banheiro com Dylan atrás de mim.

— Como você tá amor? - Dylan pergunta enquanto me ajuda.

— Tô bem, só um pouco nervosa - respondo.

— Não se preocupa amor, logo logo a nossa pequena estará em nossos braços - beija minha testa e o abraço.

Saímos do banheiro e quando chego perto da cama para me deitar, sinto uma dor na barriga. Seguro o lençol da cama com força e grunho de dor.

— Senhora, por favor deite-se para que eu possa fazer o exame do toque - pede e sinto dor novamente.

Deito com a ajuda de Dylan a mulher faz o exame toque e depois fala que eu tô com 4 cm.

— Vai demorar muito pra chegar a 10? - pergunto com dor.

— Não tenho certeza depende muito do corpo da senhora, mas para ajudar a dilatar nós recomendamos alguns exercícios - diz e solto mais um gemido de dor.

— Quais? - pergunto.

 — Quebra de tempo —

— Ahhhhhh - grito de dor quando outra contração vem.

— Calma amor vai ficar tudo bem - Dylan fala nervoso.

— Não me pede calma Dylan, não é você que está botando uma criança pp
ra fora - digo com raiva e dor.

— Mais um pouquinho de força mamãe, a sua bebê está quase saindo, logo logo vc estará com ela no colo - o médico diz para me motivar.

Espero outra contração vir e faço força como nunca antes. Um tempinho depois sinto um vazio dentro de mim e respiro aliviada.

Então, um choro é ouvido, levanto minha cabeça e vejo minha pequena toda roxinha, chorando enquanto o médico a limpa com um paninho.

— Papai quer cortar o cordão umbilical? - o médico pergunta pro Dylan.

— Ca..Claro - fala com a voz embargada enquanto se aproxima do médico.

Ele corta o cordão umbilical e o médico me entrega a bebê. Quando ela se encosta em mim para de chorar na hora. Sinto as lágrimas se acumularem nos meu olhos e não me aguento.

— Oi minha princesa, é a mamãe meu amor - digo chorando e sorrindo. 

Dylan se aproxima e olho para ele que também está chorando.

— Ela é linda não é amor? - volto meu olhar para a bebê.

— Sim amor, ela se parece com você - fala e beija minha cabeça.

— Senhora desculpe interromper o momento de vocês, mais qual será o nome dela? - uma das enfermeiras pergunta.

— Safira - eu e Dylan falamos juntos.

A enfermeira pega a minha pequena dizendo que precisa fazer alguns exames e logo sai da sala. Então outra enfermeira pede para Dylan sair e esperar no quarto que logo eu irei para lá. 

— Te amo - digo após ele dar um beijo na minha testa.

— Te amo mais - diz acariciando meu cabelo e em seguida me dá um selinho.

Ele sai da sala e então as enfermeiras começam a me limpar.

Contém erros ortográficos
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Até o próximo capítulo

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⏰ Last updated: May 14 ⏰

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