Dylan
Acordo e olho no relógio em cima da mesinha ao lado da minha cama e vejo que já são 17:30, levanto e vou tomar outro banho para ir para o hospital ficar com Rebeca, de banho tomado vou para o meu closet e visto um conjunto de moletom. Desço para a cozinha e faço alguns sanduíches para levar, e outros para Carla comer quando vier para casa.
Pego a chave do carro e vou para a garagem, abro a porta e me acomodo, lembro que preciso comprar um carro pra mim, não posso depender sempre da Carla, ligo o carro e sigo para o hospital, chegando lá comprimento a recepcionista e sigo em direção ao quarto de Rebeca, paro em frente a porta e bato.
– Pode entrar - escuto a voz de Rebeca e abro a porta.
– Oi – digo e olho em volta procurando Carla.
– Oi, a Carla está no banheiro - responde como se conseguisse ler os meus pensamentos.
– Como você está? - coloco a bolsa com os sanduíches e a chave do carro em uma mesinha ali perto, e sento na ponta da cama.
– Estou bem, mas com um pouquinho de dor - me olha - não vejo a hora de voltar pra casa - suspira fechando os olhos.
– Quando você receber alta, eu e Carla te levaremos para a nossa casa - digo
– Porque? - abre os olhos e me encara.
– Porque você precisa ficar de repouso e não vai poder fazer muita coisa sozinha - explico.
– Isso não é problema, eu posso contratar alguém pra me ajudar - se acomoda melhor na cama.
– Não, você vai lá pra casa e ponto final - digo incomodado, por pensar em outra pessoa perto dela, principalmente outro homem.
– Você não manda em...
– Você vai sim - diz Carla saindo do banheiro.
– Carla, eu não quero ser um peso para vocês, e também meus pais vão vir, eles podem me ajudar - tenta nos convencer.
– Você não é um peso pra gente e seus pais não vão ficar pra sempre - digo bravo por ela ser orgulhosa demais e não aceitar nossa ajuda.
– Mas...
– Ô mulher teimosa - ela me olha brava e quase posso ver fumaça saindo de seus ouvidos.
– Chega de discutir, depois a gente decide isso, agora eu vou pra casa descansar - pega a chave do carro e olha na nossa direção.
– Ok, pode ir - falo.
– Meus pais disseram quando vão chegar? - pergunta Rebeca olhando para Carla.
– Eu mandei mensagem, e eles disseram que chegariam lá pras 18:30, daqui a pouco estão aí - responde - já vou indo, Dylan qualquer coisa manda mensagem - sai do quarto e volto meu olhar para Rebeca.
– Bom, vamos conversar - chego mais perto dela - o que aconteceu depois que eu fui embora - indago.
– As partes boas são que eu terminei o ensino médio, fiz minha faculdade e consegui um emprego em uma grande empresa - diz dando um sorriso lindo, mas que aos poucos vai sumindo - meu deus, meu emprego, eu preciso avisar o meu chefe, tanta coisa aconteceu que me esqueci - fica preocupada e tento acalmá-la.
– Calma, provavelmente a Carla avisou ele - digo.
– Não, ela não tem o número dele, me empresta seu celular, o meu tá em casa - pede e lhe entrego, se passa alguns minutos e ela termina.
– Pronto, obrigado - me devolve agradecendo.
De repente a porta se abre e um casal entra, a mulher vem em nossa direção chorando e percebo ser a mãe de Rebeca - minha filha, o que fizeram com você, - abraça Rebeca chorando - mãe, não chora eu, to bem - Rebeca diz devolvendo o abraço.
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Eternamente ao Seu Lado
RomanceRebeca Lima tem 22 anos, é uma mulher esforçada, simpática, fora do padrão da sociedade, mas que se ama do jeito que é, e não se importa com a opinião alheia e nem abaixa a cabeça pra ninguém, tem uma melhor amiga chamada Carla que é como uma irmã p...