Capítulo 5

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Gente me desculpem a demora pra postar, sei que eu sou nova aqui e sei também que é chato começar a ler uma história que parece interessante mas a autora publica alguns capítulos e para.


Acordo ouvindo alguém me chamar, abro os olhos e vejo Carla me encarar sorrindo igual o coringa, então sinto uma leve respiração no meu pescoço e só aí lembro do que aconteceu ontem a noite.

– Bom dia - diz sorrindo.

– Bom dia - digo com a voz rouca de sono.

– O que aconteceu para o Dylan tá dormindo com você? - pergunta curiosa.

– Eu acordei a noite com um barulho e ele estava tendo um pesadelo, aí ele veio dormir comigo - respondo.

– Ele te disse qual foi o pesadelo? - me olha preocupada.

– Não - encaro Dylan que ainda dorme.

– Eu preciso ir ao banheiro, me ajuda a levantar sem acordar ele - peço a Carla.

Ela vem em minha direção, segura a cabeça dele e eu tiro o meu braço que estava em baixo dela sentindo ele dormente, ela me ajuda a levantar e me leva até a porta do banheiro.

– Será que eu já posso tomar banho? - olho pra ela.

– Não sei, vou perguntar pra alguma enfermeira, espera aí - saí do quarto.

Enquanto a espero, fecho a porta do banheiro e vou fazer xixi. Escuto alguém batendo na porta do banheiro e Carla diz que eu posso, mas que eu preciso de alguém pra me ajudar e digo que pode ser ela. Termino de fazer xixi, me enxugo e abro a porta pra ela entrar, ela entra com uma sacola na mão e lembro que não posso molhar o gesso, fecho a porta e começo a tirar a roupa de hospital, ela me ajuda a tirar o curativo da barriga e a colocar a sacola no braço.

– Quem tá olhando o Dylan? - olho pra ela.

– Eu pedi pra uma enfermeira ficar de olho nele - diz sem me encarar.

– Carla, o que o Dylan tem? - pergunto e ela parece ficar nervosa.

– Como assim? - diz não conseguindo olhar nos meus olhos.

– Ontem, depois que eu acordei ele do pesadelo, ele tava falando como uma criança de 4 anos, mas eu não perguntei a ele o porque.

– Rebeca, você é a minha melhor amiga, mas eu não posso te contar sobre isso, só ele pode,  não é um segredo meu e por isso não posso contar, entende - me olha nos olhos.

– Entendo, eu vou conversar com ele quando eu sair do hospital - pego o sabonete e começo a me lavar.

– Só posso te dizer uma coisa, Rebeca, o Dylan é muito especial e ele gosta muito de você, mas se ele te contar o segredo e você não se sentir bem com isso, tenta não magoá-lo, você é minha melhor amiga, mas ele é meu irmão - me ajuda a limpar o corte da barriga.

– Eu prometo pra você, que não vou magoá-lo independente do que ele tiver e eu também gosto dele - termino o banho e desligo o chuveiro.

Carla abre o box e pega uma toalha em cima da pia e me ajuda a me enxugar tomando cuidado com meus machucados, me sento no vaso e ela pega a caixinha com as gases para fazer o curativo na minha barriga e de repente escutamos um choro no quarto.

– Eu vou lá ver o Dylan, quer que eu chame a enfermeira pra te ajudar - pergunta.

– Precisa não, eu faço - repondo já pegando o álcool e as gases.

– Ok, qualquer coisa chama - sai do banheiro fechando a porta.

Desenrolo a toalha do meu corpo e a coloco sobre meu colo, ficando com meus seios a mostra e começo a fazer o curativo. A porta se abre, mas nem levanto a cabeça pensando ser a Carla.

Eternamente ao Seu LadoWhere stories live. Discover now